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Celina Borges Lemoshttp://lattes.cnpq.br/6274768489945780Flávio de Lemos CarsaladeStephanie Hamdan ZahreddineLiszt Vianna Netohttp://lattes.cnpq.br/6840950956672153Mikael Jose Guedes Alves2021-03-18T17:22:52Z2021-03-18T17:22:52Z2020-07-24http://hdl.handle.net/1843/35259CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorEm menção às diferentes bases e dados já produzidos acerca da temática habitacional e que integram diversos arquivos, o interesse deste trabalho enfatiza as profundas transformações verificadas na produção residencial no século XIX e XX. As considerações sobre a moradia empreendidas neste trabalho são fomentadas pelas análises multidisciplinares que lhes descendem e que são proferidas por escritores diversos, os quais extrapolam os limites dos trabalhos e pesquisas oficiais sobre o saber arquitetônico. A escolha por estudar esses séculos de forma associada se legitima pelas eventualidades culturais verificadas no período observado serem formuladas mediante as congêneres influências gerais e movidas por iniciativas de domínios semelhantes. Essas ocorrências em comum são figuradas, de forma extensa, pelas mudanças na organização social, pelo uso industrial da produção em série e pelas novas potencialidades da construção. Contempla-se inicialmente o modo de entender a arquitetura que se consolida na primeira metade do século XX, quando diversos arquitetos incluíram os ensinamentos advindos da filosofia para amparar as buscas de resolução para os problemas vinculados à essa disciplina. Não obstante, textos de diferentes épocas foram analisados como forma de entender as dissidentes e contraditórias conceituações sobre o termo “habitar”, contudo, nos concentraremos nas produções desse período, de modo especial em escritos da literatura e da filosofia. Dentre esses textos, tem grande destaque as publicações de pensadores como o autor francês Honoré de Balzac (1799 – 1850) e do filósofo alemão Walter Benjamin (1892 – 1940), que apresentam reciprocidades na observação da cultura da época. Algumas contribuições desses autores iluminam a compreensão sobre o conceito de modernidade, cujas abordagens colaboram para o estudo que este trabalho reportar. Isto posto, a expectativa desta pesquisa consiste em avaliar as prescrições formais do século XIX que permaneceram na organização espacial da residência, ainda que fossem manifestas nas primeiras décadas do século seguinte novas funcionalidades e orientações formais. Em outras palavras, embora a racionalidade da arquitetura, os modos de morar e as práticas domésticas dos moradores ao longo do século XX anunciassem profundas mudanças no curso da sua modernização, o programa de necessidades das habitações indicado pelos arquitetos inseridos no Movimento Moderno ainda correspondiam aos seus precedentes datados em aproximadamente cinco décadas. A discussão disposta por esta pesquisa solicita observações críticas verificadas a partir de 1870 – momento em que pensamento industrial qualifica de forma mais efetiva o exercício da arquitetura –, sob o propósito de analisar as singularidades do modelo presente na moradia de padrão médio estabelecidas a partir de então. Deste modo, pretendeu-se examinar a abordagem técnica e conceitual das tradicionais referências de habitação, muitas delas silenciadas e esquecidas perante as novas ordenações incorporadas pelo mercado da construção civil. Em contraponto, foram observadas as características e sistemas propostos no decorrer do século XX, especialmente no interior das vanguardas modernas, na intenção de verificar as contribuições e impactos dessas propostas sobre o significado primário da casa em seu processo de modernização. Isto posto, o presente estudo explora os aspectos e correspondências históricas a respeito da ordenação espacial da habitação e da consolidação de um modelo de elaboração dos ambientes domésticos a partir do século XIX, muito difundido e, no seu exercício, pouco observado ou discutido. Como resultado, a análise crítica deste trabalho alcança uma consciência sobre a formação de um modelo de moradia calcada no final do século XIX e como essa referência se consolidou nos anos sequentes. Em consequência, esta dissertação, ao investigar esses novos padrões voltados à espacialidade da residência, ilumina, sobretudo, o sistema de criação de uma nova ideia de sociabilidade, de relações e de individualidade instituídas no período mencionado.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e UrbanismoUFMGBrasilARQ - ESCOLA DE ARQUITETURAArquiteturaHabitaçãoIndustrializaçãoPrograma de necessidadesPor uma história da arquitetura das habitações nas últimas décadas do século XIX: o programa de necessidades como memória da evolução dos espaços residenciaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO MIKAEL GUEDES FINAL.pdfDISSERTAÇÃO MIKAEL GUEDES FINAL.pdfapplication/pdf5650846https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35259/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20MIKAEL%20GUEDES%20FINAL.pdfe53e0a923c576d12a83efc350bd876b5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35259/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/352592021-03-18 14:22:52.18oai:repositorio.ufmg.br:1843/35259TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-18T17:22:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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