Níveis e fontes de manganês sobre o desempenho e a resistência óssea em frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guilherme Santos Bassi
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/39431
Resumo: Objetivou-se determinar o nível ideal de suplementação de manganês (Mn) para frangos de corte, avaliando em dois experimentos duas fontes, quelatada (ligada a aminoacídico) e inorgânica (óxido) que garanta a qualidade óssea necessária, para suportar o processo de crescimento, pega, transporte e abate. O período experimental foi de um a 35 dias de idade das aves, onde foram utilizados ao todo 1260 frangos de corte machos da linhagem Cobb®, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em quatro tratamentos de seis repetições com 30 aves cada, em cada um dos experimentos. Os tratamentos foram definidos pela suplementação de uma dieta a base de milho e farelo de soja, com níveis suplementares de 0, 35, 70 e 105 mg de manganês/kg de ração na forma de óxido de manganês (Capítulo II) ou manganês aminoacídico (Capítulo III). Foram avaliados em ambos os experimentos o consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, viabilidade e índice de eficiência produtiva, como parâmetros de desempenho. Para qualidade óssea foram avaliados o índice de Seedor, cinzas ósseas, concentrações de manganês, cálcio e fósforo no fêmur e a resistência óssea. A ocorrência de lesões ou fraturas ósseas foi observada na linha de abate em um abatedouro comercial a partir do momento da pendura nas nórias até o momento do corte dos pés e não foi observada nenhuma incidência de contusões ou lesões traumáticas dos ossos. Entre os níveis de suplementação do manganês na forma inorgânica (MnO), não houve diferenças para as variáveis de desempenho, índice de Seedor, concentração de fósforo, cinzas e resistência óssea dos frangos de corte. As concentrações de manganês e de cálcio no fêmur apresentaram diferença significativa (P <0,05), com estimativa da exigência de manganês para frangos de corte de 57,36 mg de manganês/kg para máxima concentração de manganês no fêmur e 81,07 mg de manganês/kg para máxima concentração de cálcio no fêmur. Para os níveis de suplementação do manganês na forma quelatada (Mn aminoacídico) não houve diferenças para as variáveis de desempenho, índice de Seedor, concentrações de manganês e fósforo, cinzas e resistência óssea dos frangos de corte. A concentração de cálcio no fêmur apresentou diferença significativa (P <0,05), com estimativa da exigência de manganês para frangos de corte de 73,13 mg de manganês/kg para máxima concentração de cálcio no fêmur. Na prática, a suplementação de manganês em uma dieta a base de milho e farelo de soja não é necessária para que os frangos de corte tenham bom desempenho e qualidade óssea.
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Os tratamentos foram definidos pela suplementação de uma dieta a base de milho e farelo de soja, com níveis suplementares de 0, 35, 70 e 105 mg de manganês/kg de ração na forma de óxido de manganês (Capítulo II) ou manganês aminoacídico (Capítulo III). Foram avaliados em ambos os experimentos o consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, viabilidade e índice de eficiência produtiva, como parâmetros de desempenho. Para qualidade óssea foram avaliados o índice de Seedor, cinzas ósseas, concentrações de manganês, cálcio e fósforo no fêmur e a resistência óssea. A ocorrência de lesões ou fraturas ósseas foi observada na linha de abate em um abatedouro comercial a partir do momento da pendura nas nórias até o momento do corte dos pés e não foi observada nenhuma incidência de contusões ou lesões traumáticas dos ossos. Entre os níveis de suplementação do manganês na forma inorgânica (MnO), não houve diferenças para as variáveis de desempenho, índice de Seedor, concentração de fósforo, cinzas e resistência óssea dos frangos de corte. As concentrações de manganês e de cálcio no fêmur apresentaram diferença significativa (P <0,05), com estimativa da exigência de manganês para frangos de corte de 57,36 mg de manganês/kg para máxima concentração de manganês no fêmur e 81,07 mg de manganês/kg para máxima concentração de cálcio no fêmur. Para os níveis de suplementação do manganês na forma quelatada (Mn aminoacídico) não houve diferenças para as variáveis de desempenho, índice de Seedor, concentrações de manganês e fósforo, cinzas e resistência óssea dos frangos de corte. A concentração de cálcio no fêmur apresentou diferença significativa (P <0,05), com estimativa da exigência de manganês para frangos de corte de 73,13 mg de manganês/kg para máxima concentração de cálcio no fêmur. Na prática, a suplementação de manganês em uma dieta a base de milho e farelo de soja não é necessária para que os frangos de corte tenham bom desempenho e qualidade óssea.The objective of this study was to determine the ideal level of manganese supplementation (Mn) for broilers, evaluating in two experiments two sources, chelated (linked to amino acid) and inorganic (oxide) that guarantees the necessary bone quality, to support the growth process, catching, transport and slaughter. The experimental period was from the birds’ first to 35th day of life, in which an amount of 1260 male Cobb® strain broilers of the were used, distributed in a completely randomized design in four treatments of six replications with 30 birds each. The treatments were defined by supplementing a diet based on a corn and soybean meal, with supplementary levels of 0, 35, 70 and 105 mg of manganese / kg of feed in the form of manganese oxide (Chapter II) or amino acid manganese (Chapter III). In both experiments, feed intake, weight gain, feed conversion, viability and productive efficiency index were evaluated as performance parameters. For bone quality, the Seedor index, bone ash, concentrations of manganese, calcium and phosphorus in the femur and bone strength were evaluated. The occurrence of injuries or bone fractures was observed in the slaughter line of a commercial slaughterhouse from the moment of hanging up to the cut of the feet and no incidence of bruises or traumatic bone injuries was observed. Among the levels of manganese supplementation in inorganic form (MnO), there were no differences in performance variables, Seedor index, phosphorus concentration, ash and bone strength of broilers. In the femur, concentrations of manganese and calcium showed a significant difference (P <0.05), with an estimated manganese requirement for broilers of 57.36 mg of higher manganese/kg for manganese concentration and 81.07 mg manganese/kg for higher calcium concentration. For the levels of supplementation of manganese in its chelated form (Mn amino acid), there were no differences in the performance variables: Seedor index, concentrations of manganese and phosphorus, ash and bone strength of broilers. The calcium concentration in the femur showed a significant difference (P <0.05), with an estimated manganese requirement for broilers of 73.13 mg of manganese / kg for a higher concentration of calcium in the femur. In fact, manganese supplementation in a diet based on corn and soybean meal is not necessary for broilers to have good performance and bone quality.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZootecniaUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessFrango de corteAlimentaçãoRaçõesDieta veterináriaZootecniaNíveis e fontes de manganês sobre o desempenho e a resistência óssea em frangos de corteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Versão Final - Guilherme.pdfDissertação Versão Final - Guilherme.pdfapplication/pdf1347701https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39431/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Vers%c3%a3o%20Final%20-%20Guilherme.pdf90498e1b0c5d12704f8e6f0c9a14ac63MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39431/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39431/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/394312022-02-16 16:14:43.035oai:repositorio.ufmg.br:1843/39431TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-02-16T19:14:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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