Amina residual na flotação catiônica reversa de minério de ferro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/MAPO-7R5PXY |
Resumo: | O presente trabalho investigou a possibilidade de reaproveitamento da amina residual presente na polpa do rejeito da flotação catiônica reversa de minério de ferro. Para tal foram utilizadas amostras dos rejeitos do concentrador da SAMARCO Mineração S.A. Essas amostras foram coletadas e, posteriormente, mantidas em repouso para promover a separação entre as partículas sólidas e a água. A água foi utilizada para a determinação da concentração de amina e em testes de flotação. A concentração de amina residual foi determinada através da análise quantitativa indireta por meio de um espectrofotômetro. Buscou-se aumentar a concentração de amina residual na polpa do rejeito através de uma etapa de dessorção. Os testes de flotação foram realizados utilizando-se as águas dos rejeitos isoladamente e uma composição das mesmas. Foi criado um procedimento específico para esses testes em que se buscou evitar a adição da água contendo amina residual durante o condicionamento da polpa com o amido. O minério de ferro utilizado nos testes foi obtido a partir de coletas de amostras da alimentação da flotação do concentrador da SAMARCO Mineração S.A. Realizou-se uma bateria de testes de flotação utilizando-se somente água destilada. Os resultados desses testes foram comparados aos resultados dos testes de flotação realizados com as águas provenientes dos rejeitos. Não foi detectada a concentração de amina residual em três dos quatro pontos de coleta dos rejeitos na amostragem realizada em setembro de 2006. Esse resultado mostra que, atualmente, não há excesso de dosagem de amina na etapa inicial do processo de flotação. Nos testes de flotação com as águas dos rejeitos, envolvendo uma etapa de moagem prévia à flotação, obtiveram-se sempre maiores teores de sílica no concentrado. Esses resultados foram obtidos utilizando-se as águas dos rejeitos das etapas de flotação em células de grande volume e em colunas. O aumento da concentração da amina residual através da etapa de dessorção, independentemente do pH, não apresentou resultados satisfatórios. O presente trabalho concluiu que a recuperação da amina residual presente na polpa do rejeito da flotação catiônica reversa de minério de ferro é possível, sendo sua viabilidade dependente da concentração de amina residual e da qualidade da água que a contém. |
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Antonio Eduardo Clark PeresArmando Correa de AraujoJoaquim Donizetti DondaGeraldo Magela Braga Batisteli2019-08-12T15:49:26Z2019-08-12T15:49:26Z2007-01-26http://hdl.handle.net/1843/MAPO-7R5PXYO presente trabalho investigou a possibilidade de reaproveitamento da amina residual presente na polpa do rejeito da flotação catiônica reversa de minério de ferro. Para tal foram utilizadas amostras dos rejeitos do concentrador da SAMARCO Mineração S.A. Essas amostras foram coletadas e, posteriormente, mantidas em repouso para promover a separação entre as partículas sólidas e a água. A água foi utilizada para a determinação da concentração de amina e em testes de flotação. A concentração de amina residual foi determinada através da análise quantitativa indireta por meio de um espectrofotômetro. Buscou-se aumentar a concentração de amina residual na polpa do rejeito através de uma etapa de dessorção. Os testes de flotação foram realizados utilizando-se as águas dos rejeitos isoladamente e uma composição das mesmas. Foi criado um procedimento específico para esses testes em que se buscou evitar a adição da água contendo amina residual durante o condicionamento da polpa com o amido. O minério de ferro utilizado nos testes foi obtido a partir de coletas de amostras da alimentação da flotação do concentrador da SAMARCO Mineração S.A. Realizou-se uma bateria de testes de flotação utilizando-se somente água destilada. Os resultados desses testes foram comparados aos resultados dos testes de flotação realizados com as águas provenientes dos rejeitos. Não foi detectada a concentração de amina residual em três dos quatro pontos de coleta dos rejeitos na amostragem realizada em setembro de 2006. Esse resultado mostra que, atualmente, não há excesso de dosagem de amina na etapa inicial do processo de flotação. Nos testes de flotação com as águas dos rejeitos, envolvendo uma etapa de moagem prévia à flotação, obtiveram-se sempre maiores teores de sílica no concentrado. Esses resultados foram obtidos utilizando-se as águas dos rejeitos das etapas de flotação em células de grande volume e em colunas. O aumento da concentração da amina residual através da etapa de dessorção, independentemente do pH, não apresentou resultados satisfatórios. O presente trabalho concluiu que a recuperação da amina residual presente na polpa do rejeito da flotação catiônica reversa de minério de ferro é possível, sendo sua viabilidade dependente da concentração de amina residual e da qualidade da água que a contém.This study investigated the possibility of recovering residual amine contained in the tailings pulp of the reverse cationic flotation process of iron ore. Tailings samples from SAMARCO were used for this purpose. These samples were collected and, later, kept under rest to promote the separation between the water and the solid particles. The water was used for determination of the residual amine concentration and for flotation tests. The residual amine concentration was determined through indirect quantitative analysis using a spectrophotometer. A desorption stage was used intending to increase the residual amine concentration in the tailings pulp. The flotation tests were performed using, separately, the tailings waters and a composition of the same. A specific procedure to avoid the addition of water containing residual amine during theconditioning of the pulp with starch was developed for these tests. The iron ore used was collected from the SAMARCO flotation circuit feed. Several flotation tests using distilled water were performed. The results of these tests were used for comparison with the results of the tests performed with the tailings waters. The residual amine concentration of three out of four collection points was below the detection limit in thesampling performed in September of 2006. This result shows that, currently, there is not excess of amine dosage in the initial stage of the flotation process. For the flotation tests using tailings waters, involving a grinding stage prior to flotation, the concentrate always presented higher silica grades. These results were achieved using tailings waters from the flotation stages large volume cells and columns. The residual amineconcentration increase through the desorption stage, independently of pH, was not satisfactory. The present study concluded that the residual amine recovery contained in the tailings pulp of the reverse cationic flotation process of iron ore is possible, but its viability depends on the residual amine concentration and on quality of the water that contains the amine.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEngenharia metalúrgicaEngenharia de minasFlotação reversaAminasFlotação quartzoAmina residual na flotação catiônica reversa de minério de ferroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALgeraldo_bastieli.pdfapplication/pdf1119272https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MAPO-7R5PXY/1/geraldo_bastieli.pdf405a6cae5a9a33eb0593882b17edc335MD51TEXTgeraldo_bastieli.pdf.txtgeraldo_bastieli.pdf.txtExtracted texttext/plain173217https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MAPO-7R5PXY/2/geraldo_bastieli.pdf.txt86f8f5f1f4da3cb3a2b291ce0d686d27MD521843/MAPO-7R5PXY2019-11-14 18:23:54.415oai:repositorio.ufmg.br:1843/MAPO-7R5PXYRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T21:23:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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