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Anna Christina de AlmeidaFrancisco Carlos Faria LobatoFrancisco Carlos Faria LobatoRegynaldo Arruda SampaioWagner QuintilioEliane Macedo Sobrinho2019-08-13T15:16:04Z2019-08-13T15:16:04Z2008-07-02http://hdl.handle.net/1843/NCAP-8A8H63Baseado em questionamentos sobre variabilidade dos resultados de testes que envolvem animais e, sobretudo, por razões éticas, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar e padronizar o teste ELISA, para ser utilizado no controle de qualidade de vacinas contra enterotoxemia, em comparação ao teste de soro neutralização em camundongo. Utilizaram-se vacinas experimentais, as quais foram avaliadas por métodos in vivo, empregando-se o teste de soro neutralização em camundongo e in vitro, utilizando-se ELISA. Soros de coelhos e carneiros imunizados foram utilizados no desenvolvimento do trabalho. A titulação de antitoxina epsilon nos soros dos animais foi realizada, a partir de uma curva padrão, estabelecida previamente. Os reagentes utilizados foram devidamente padronizados para um valor de absorbância próximo de 1, numa faixa de 0 a 2 em comprimento de onda 492 nm. Os resultados obtidos apontaram para a ausência de correlação (R < 1%), entre o ELISA e a soroneutralização em camundongos, para a titulação de antitoxina epsilon, presente em soro de coelhos imunizados com vacinas polivalentes e monovalentes contraClostridium perfringens tipo D. O coeficiente de variação intraplaca variou de 1,87 a 4,35%, para as vacinas polivalentes e de 0,11 a 6,61%, para as vacinas monovalentes. Os valores dos coeficientes de variação interplaca foram também pouco expressivos, não atingindo 2%, indicando alta homogeneidade nos resultados. Utilizando-se soro de carneiro, obteve-se coeficiente de correlação maior que 99%, confirmando relatos da literatura de que há similaridade entre o ELISA e soroneutralização em camundongo. Os coeficientes de variação inter e intraplaca se mostraram relativamente baixos, com valores variando entre 1,35 e 9,691 e de 1,44 a 7,29, respectivamente. Baseado no exposto, conclui-se que a metodologia in vitro, ELISA, é apropriada e indicada para a avaliação de potência de vacinas clostridiais, apenas quando se utiliza a porcentagem de inibição para calcular o título deantitoxina epsilon, a fim de reduzir a discrepância de resultados. Dessaforma, pode ser utilizada pelas empresas produtoras de vacinas e órgãos regulatórios como uma alternativa ao teste de soroneutralização, para a determinação de potência de vacinas, após ser submetida a um processo de validação adequado.Due to discussions about variability of the results of tests involving animals, and especially due to ethics matter, this study was carried out aiming at assessing and standardizing ELISA test so that it can be used in the quality control of vaccines against enterotoxemia comparing it to serum neutralization test in mice. Experimental vaccines were used; they were evaluated through in vivo method by utilizing serum neutralization test in mice, and in vitro through the use of ELISA test. Immunized rabbit and sheep serum were used along the development of the study. The titration of the epsilon antitoxin was performed from a curve pattern previously established, and the used reactants were properly standardized to an absorbance value around 1, at an espectrofometric range from 0 to 2 at a wavelength 492 nm. The results indicated a lack of correlation (r < 1%) between ELISA and the serum neutralization in mice for a titration of epsilon antitoxin present in the serum of rabbits immunized with polyvalent and monovalent vaccines against Clostridium perfringens type D. Intraplate variation ratio ranged from 1.87 to 4.35% for polyvalent vaccines, and from 0.11 to 6.61% for monovalent vaccines. Intraplaque variation ratios were also little expressive less than2% what indicates high homogeneity of the results. When using sheepserum, the correlation ratio was higher than 99%; this is according to literature review that reports similarity between ELISA and serum neutralization in mice. Inter and intraplate variation ratios were relatively low, varying from 1.35 to 9.961, and from 1.44 to 7.29 respectively. Therefore, it is concluded that the ELISA in vitro method is appropriate and indicated to assess clostridial vaccine potency only when using the percentage of inhibition to calculate the titration degree of epsilon antitoxin in order to reduce discrepancy in the results. Therefore, it may be used by vaccine industries and by regulator agencies as an alternative to serum neutralization tests that determine vaccine potency after it is subjected to an adequate validation process.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCiências agráriasÉtica animalTeste deMetodologias in vitropotênciaClostridiosesMétodos in vitro para controle de qualidade de vacinas clostridiaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_eliane.pdfapplication/pdf658343https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-8A8H63/1/dissertacao_eliane.pdf1d6bf2449be67d1abf5b845bacc351dcMD51TEXTdissertacao_eliane.pdf.txtdissertacao_eliane.pdf.txtExtracted texttext/plain273209https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-8A8H63/2/dissertacao_eliane.pdf.txt722ce4f18d5eafdbe1df732c4ba634f3MD521843/NCAP-8A8H632019-11-14 12:22:13.298oai:repositorio.ufmg.br:1843/NCAP-8A8H63Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:22:13Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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