Efeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o sol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diego de Alcantara Borba
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/53001
Resumo: Fadiga pode ser definida como a incapacidade de manter a produção de potência necessária para realizar uma tarefa, sendo considerada um mecanismo protetor das funções biológicas. A fadiga atua como modulador da duração e da intensidade do esforço durante o exercício. A temperatura corporal aumentada é apontada como um importante mecanismo que leva a diminuição da capacidade de manter o esforço requerido. A roupa representa uma barreira entre a pele e o ambiente podendo afetar a troca de calor. O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito do uso de diferentes roupas (tecido ou cor) na capacidade de realizar 10 km de corrida sob radiação solar. Seis voluntários homens (idade: 30 ± 4 anos; estatura; 1,78 ± 0,05m; peso: 75,9 ± 9,6kg; V02max: 45,2 ± 2,4mL/kg.min) e 6 mulheres (idade: 25 ± 6 anos; estatura: 1,64 ± 0,04m; peso: 58,0 ± 3,8kg; V02max: 40,9 ± 2,4mL/kg.min) correram na maior velocidade possível à distância de 10 km sob o sol com 3 minutos de intervalo a cada 2 km. As 5 situações experimentais foram; corrida sem camisa, com camisa branca ou preta de poliéster, ou camisa branca ou preta de algodão, de forma aleatória e cruzada, com 2 a 7 dias de intervalo. O IBUTG no grupo feminino (entre 24,9±1,9 e 27,5±3,6° C) foi maior (p<0,05) que no grupo masculino (entre 23,1±2,2 e 24,0±2,4° C). O tipo de roupa não alterou a velocidade de corrida, as temperaturas retal e da pele, a freqüência cardíaca, nem a taxa de sudorese local tanto em homens quanto em mulheres. A taxa de sudorese global nas mulheres foi maior (p<0,05) quando elas vestiram camisa algodão branca. A temperatura da camisa de algodão preta foi maior (p<0,05) que a temperatura da camisa de poliéster branca. A percepção subjetiva do esforço nos homens foi menor com o uso de camisa de poliéster branca comparada às outras camisas e nas mulheres a camisa de algodão preta apresentou maior PSE comparada às camisas de poliéster e sem camisa. A velocidade de corrida manteve-se estável até o km 4, diminuiu do km 4 até o km 6 e manteve-se inalterada até o final. A temperatura central e a freqüência cardíaca aumentaram principalmente nos quilômetros iniciais. A redução na velocidade da corrida correlacionou-se com a redução da taxa de acúmulo de calor (r=0.910 masculino; r=0.988 feminino). Nos concluímos que o tipo de roupa não altera a velocidade de corrida e as respostas termorregulatórias, em homens e mulheres, durante corrida de intensidade auto regulada de 10 km sob o sol.
id UFMG_a323d0f915a02179db4f873a7bd39dcc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/53001
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigueshttp://lattes.cnpq.br/6211659251836942Marco Túlio de MelloEmerson Sílami Garciahttp://lattes.cnpq.br/1031682265403276Diego de Alcantara Borba2023-05-10T12:38:37Z2023-05-10T12:38:37Z2009-07-24http://hdl.handle.net/1843/53001Fadiga pode ser definida como a incapacidade de manter a produção de potência necessária para realizar uma tarefa, sendo considerada um mecanismo protetor das funções biológicas. A fadiga atua como modulador da duração e da intensidade do esforço durante o exercício. A temperatura corporal aumentada é apontada como um importante mecanismo que leva a diminuição da capacidade de manter o esforço requerido. A roupa representa uma barreira entre a pele e o ambiente podendo afetar a troca de calor. O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito do uso de diferentes roupas (tecido ou cor) na capacidade de realizar 10 km de corrida sob radiação solar. Seis voluntários homens (idade: 30 ± 4 anos; estatura; 1,78 ± 0,05m; peso: 75,9 ± 9,6kg; V02max: 45,2 ± 2,4mL/kg.min) e 6 mulheres (idade: 25 ± 6 anos; estatura: 1,64 ± 0,04m; peso: 58,0 ± 3,8kg; V02max: 40,9 ± 2,4mL/kg.min) correram na maior velocidade possível à distância de 10 km sob o sol com 3 minutos de intervalo a cada 2 km. As 5 situações experimentais foram; corrida sem camisa, com camisa branca ou preta de poliéster, ou camisa branca ou preta de algodão, de forma aleatória e cruzada, com 2 a 7 dias de intervalo. O IBUTG no grupo feminino (entre 24,9±1,9 e 27,5±3,6° C) foi maior (p<0,05) que no grupo masculino (entre 23,1±2,2 e 24,0±2,4° C). O tipo de roupa não alterou a velocidade de corrida, as temperaturas retal e da pele, a freqüência cardíaca, nem a taxa de sudorese local tanto em homens quanto em mulheres. A taxa de sudorese global nas mulheres foi maior (p<0,05) quando elas vestiram camisa algodão branca. A temperatura da camisa de algodão preta foi maior (p<0,05) que a temperatura da camisa de poliéster branca. A percepção subjetiva do esforço nos homens foi menor com o uso de camisa de poliéster branca comparada às outras camisas e nas mulheres a camisa de algodão preta apresentou maior PSE comparada às camisas de poliéster e sem camisa. A velocidade de corrida manteve-se estável até o km 4, diminuiu do km 4 até o km 6 e manteve-se inalterada até o final. A temperatura central e a freqüência cardíaca aumentaram principalmente nos quilômetros iniciais. A redução na velocidade da corrida correlacionou-se com a redução da taxa de acúmulo de calor (r=0.910 masculino; r=0.988 feminino). Nos concluímos que o tipo de roupa não altera a velocidade de corrida e as respostas termorregulatórias, em homens e mulheres, durante corrida de intensidade auto regulada de 10 km sob o sol.Fatigue can be defined as the inability to maintain the power output needed to perform a task and it is a mechanism of protection for the biological functions. It acts as a modulator of both the duration and the intensity of effort during exercise. High body temperature is accepted as being one of the important mechanisms leading to decreased ability to maintain the level of exertion. Clothing represents a barrier between the skin and the environment and it can affect heat exchange. The aim of the present study was to compare the effects of wearing different types of clothing (fabric and colour) on physical performance capacity during a 10-km race under the sun light. Six male (age: 30 + 4 years; height: 1.78 ± 0.05m; weight: 75.9 ± 9.6kg; V02max: 45.2 ± 2.4mL/kg.min) and six female volunteers (age: 25 ± 6 years; height: 1.64 ± 0,04m; weight: 58.0 ± 3.8kg; V02max: 40.9 ± 2.4 mUkg.min) ran a fast possible the distance under sun with 3-min intervals after every other 2-km. The 5 experimental situations were running: wearing no shirt; white polyester shirt; black polyester shirt; white cotton shirt and black cotton shirt, on a randomized and crossed order, 2 to 7 days apart. The WBGT for the female group (24.9±1.9 to 27.5±3.6°C) was higher (p<.05) than that of the male group (23.1 ±2.2 to 24.0±2.4° C). The type of clothing did not alter racing speed, core temperature, skin temperature, heart rate and local sweating sweat rate of males and females. Total sweating rate of the female was higher (p<.05) when they wore white cotton shirts. The temperature of the black cotton shirt was higher (p<.05) than that of the white polyester shirt. The perceived exertion of the male was lower (p<0,05) when they wore white polyester shirt compared to other shirts and in the female perceived exertion was higher (p<0,05) in the black cotton shirt compared to polyester shirt and wearing no shirt. The racing speed was steady during the first 4 km, decreased from the 4"^ to the 6'^ km and remained unchanged thereafter. Body temperature and heart rate increased mainly at the beginning of the race. The reduction in speed of the race was correlated with reduction rate body accumulation (r=.910 male; r=.988 female) We have concluded that the type of clothing did not change the race speed and the thermoregulatory responses of males and females during a self-paced 10-k race under sun light.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação Física - Mestrado ProfissionalUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessExercícios físicos - Aspectos fisiológicosRoupas esportivasVestuárioFadigaExercícioRoupaEfeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o solinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDIEGO DE ALCANTARA BORBA-M.pdfDIEGO DE ALCANTARA BORBA-M.pdfapplication/pdf298865https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53001/1/DIEGO%20DE%20ALCANTARA%20BORBA-M.pdf482f9ac7ebd2f18df7c59c89e29b3a4aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53001/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53001/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/530012023-05-10 09:38:38.187oai:repositorio.ufmg.br:1843/53001TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-10T12:38:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o sol
title Efeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o sol
spellingShingle Efeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o sol
Diego de Alcantara Borba
Fadiga
Exercício
Roupa
Exercícios físicos - Aspectos fisiológicos
Roupas esportivas
Vestuário
title_short Efeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o sol
title_full Efeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o sol
title_fullStr Efeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o sol
title_full_unstemmed Efeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o sol
title_sort Efeito da presença, tipo e da cor da roupa sobre a velocidade em 10km de corrida sob o sol
author Diego de Alcantara Borba
author_facet Diego de Alcantara Borba
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6211659251836942
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Marco Túlio de Mello
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Emerson Sílami Garcia
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1031682265403276
dc.contributor.author.fl_str_mv Diego de Alcantara Borba
contributor_str_mv Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues
Marco Túlio de Mello
Emerson Sílami Garcia
dc.subject.por.fl_str_mv Fadiga
Exercício
Roupa
topic Fadiga
Exercício
Roupa
Exercícios físicos - Aspectos fisiológicos
Roupas esportivas
Vestuário
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Exercícios físicos - Aspectos fisiológicos
Roupas esportivas
Vestuário
description Fadiga pode ser definida como a incapacidade de manter a produção de potência necessária para realizar uma tarefa, sendo considerada um mecanismo protetor das funções biológicas. A fadiga atua como modulador da duração e da intensidade do esforço durante o exercício. A temperatura corporal aumentada é apontada como um importante mecanismo que leva a diminuição da capacidade de manter o esforço requerido. A roupa representa uma barreira entre a pele e o ambiente podendo afetar a troca de calor. O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito do uso de diferentes roupas (tecido ou cor) na capacidade de realizar 10 km de corrida sob radiação solar. Seis voluntários homens (idade: 30 ± 4 anos; estatura; 1,78 ± 0,05m; peso: 75,9 ± 9,6kg; V02max: 45,2 ± 2,4mL/kg.min) e 6 mulheres (idade: 25 ± 6 anos; estatura: 1,64 ± 0,04m; peso: 58,0 ± 3,8kg; V02max: 40,9 ± 2,4mL/kg.min) correram na maior velocidade possível à distância de 10 km sob o sol com 3 minutos de intervalo a cada 2 km. As 5 situações experimentais foram; corrida sem camisa, com camisa branca ou preta de poliéster, ou camisa branca ou preta de algodão, de forma aleatória e cruzada, com 2 a 7 dias de intervalo. O IBUTG no grupo feminino (entre 24,9±1,9 e 27,5±3,6° C) foi maior (p<0,05) que no grupo masculino (entre 23,1±2,2 e 24,0±2,4° C). O tipo de roupa não alterou a velocidade de corrida, as temperaturas retal e da pele, a freqüência cardíaca, nem a taxa de sudorese local tanto em homens quanto em mulheres. A taxa de sudorese global nas mulheres foi maior (p<0,05) quando elas vestiram camisa algodão branca. A temperatura da camisa de algodão preta foi maior (p<0,05) que a temperatura da camisa de poliéster branca. A percepção subjetiva do esforço nos homens foi menor com o uso de camisa de poliéster branca comparada às outras camisas e nas mulheres a camisa de algodão preta apresentou maior PSE comparada às camisas de poliéster e sem camisa. A velocidade de corrida manteve-se estável até o km 4, diminuiu do km 4 até o km 6 e manteve-se inalterada até o final. A temperatura central e a freqüência cardíaca aumentaram principalmente nos quilômetros iniciais. A redução na velocidade da corrida correlacionou-se com a redução da taxa de acúmulo de calor (r=0.910 masculino; r=0.988 feminino). Nos concluímos que o tipo de roupa não altera a velocidade de corrida e as respostas termorregulatórias, em homens e mulheres, durante corrida de intensidade auto regulada de 10 km sob o sol.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-07-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-10T12:38:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-10T12:38:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/53001
url http://hdl.handle.net/1843/53001
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Educação Física - Mestrado Profissional
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53001/1/DIEGO%20DE%20ALCANTARA%20BORBA-M.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53001/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53001/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 482f9ac7ebd2f18df7c59c89e29b3a4a
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589422501855232