Circuitos camponses: condições para a persistência do campesinato
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/56991 |
Resumo: | Esta pesquisa se propôs ao estudo de circuitos criados, animados, mantidos e reproduzidos pelo campesinato e seu modo de vida no contexto do século XXI. A pesquisa parte do pressuposto da ressignificação do campesinato, no processo secular e contínuo de persistência, fenômeno denominado como recampesinização. Inicialmente, o esforço da pesquisa foi direcionado para identificação das lógicas de mecanismo do campesinato — da produção e circulação —, fundamentados nos três pilares interligados e complementares: a) trabalho familiar; 2) manejo de agroecossistemas; direcionados para a 3) busca da autonomia. A pesquisa se desdobrou no aprofundamento dos meios operacionais desses pilares, enfatizando o papel da coprodução com a natureza, e identificando a importância da coprodução com a comunidade no processo de (re)existência, (re)produção e manutenção de circuitos camponeses. Foram realizadas pesquisas empíricas de circuitos na RMBH e no Vale do Jequitinhonha, possibilitando análises práticas do tema abordado. Foi identificado que a coprodução — com a natureza e com a comunidade — e suas intensificações são fatores fundamentais para viabilização do processo de recampesinização. |
id |
UFMG_a36a4af69d246282ffbf2364848ba153 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/56991 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Geraldo Magela Costahttp://lattes.cnpq.br/7213162118172633Roberto Luís de Melo Mont-MórFlávia Maria GalizoniDanilo Araújo FernandesHarley SilvaHeloísa Soares de Moura Costahttp://lattes.cnpq.br/0455313534002607Pedro de Carvalho Costa2023-07-26T13:35:39Z2023-07-26T13:35:39Z2022-08-26http://hdl.handle.net/1843/56991Esta pesquisa se propôs ao estudo de circuitos criados, animados, mantidos e reproduzidos pelo campesinato e seu modo de vida no contexto do século XXI. A pesquisa parte do pressuposto da ressignificação do campesinato, no processo secular e contínuo de persistência, fenômeno denominado como recampesinização. Inicialmente, o esforço da pesquisa foi direcionado para identificação das lógicas de mecanismo do campesinato — da produção e circulação —, fundamentados nos três pilares interligados e complementares: a) trabalho familiar; 2) manejo de agroecossistemas; direcionados para a 3) busca da autonomia. A pesquisa se desdobrou no aprofundamento dos meios operacionais desses pilares, enfatizando o papel da coprodução com a natureza, e identificando a importância da coprodução com a comunidade no processo de (re)existência, (re)produção e manutenção de circuitos camponeses. Foram realizadas pesquisas empíricas de circuitos na RMBH e no Vale do Jequitinhonha, possibilitando análises práticas do tema abordado. Foi identificado que a coprodução — com a natureza e com a comunidade — e suas intensificações são fatores fundamentais para viabilização do processo de recampesinização.This research proposed to study the circuits created, animated, maintained and reproduced by the peasantry and its way of life in the context of the 21st century. The research starts from the assumption that the peasantry has been resignified in the secular and continuous process of persistence, a phenomenon called repeasantization. First, the research effort was directed towards the identification of the mechanism logic of the peasantry — of production and circulation —, based on three interconnected and complementary pillars: a) family labor; 2) management of agroecosystems; 3) the search for autonomy. The research unfolded as it deepening of the operational means of these pillars, emphasizing the role of co-production with nature, and identifying the importance of co-production with the community in the process of (re)existence, (re)production and maintenance of peasant circuits. Empirical research was carried out on circuits in the RMBH and Vale do Jequitinhonha, enabling practical analyzes of the topic addressed. It was identified that co-production — with nature and with the community — and its intensification are fundamental factors for making the repeasantization process viable.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIACamponesesAgricultura familiar – Minas GeraisCampesinatoCircuitos de produçãoTrabalho FamiliarAgroecossistemaCircuitos camponses: condições para a persistência do campesinatoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALCircuitos Camponses_Pedro Costa (1).pdfCircuitos Camponses_Pedro Costa (1).pdfapplication/pdf17308180https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/56991/3/Circuitos%20Camponses_Pedro%20Costa%20%281%29.pdfca05163a3cb7d5bfda62c9ae13cd40a9MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/56991/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/569912023-07-26 10:35:39.608oai:repositorio.ufmg.br:1843/56991TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-07-26T13:35:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Circuitos camponses: condições para a persistência do campesinato |
title |
Circuitos camponses: condições para a persistência do campesinato |
spellingShingle |
Circuitos camponses: condições para a persistência do campesinato Pedro de Carvalho Costa Campesinato Circuitos de produção Trabalho Familiar Agroecossistema Camponeses Agricultura familiar – Minas Gerais |
title_short |
Circuitos camponses: condições para a persistência do campesinato |
title_full |
Circuitos camponses: condições para a persistência do campesinato |
title_fullStr |
Circuitos camponses: condições para a persistência do campesinato |
title_full_unstemmed |
Circuitos camponses: condições para a persistência do campesinato |
title_sort |
Circuitos camponses: condições para a persistência do campesinato |
author |
Pedro de Carvalho Costa |
author_facet |
Pedro de Carvalho Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Geraldo Magela Costa |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7213162118172633 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Roberto Luís de Melo Mont-Mór |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Flávia Maria Galizoni |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Danilo Araújo Fernandes |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Harley Silva |
dc.contributor.referee5.fl_str_mv |
Heloísa Soares de Moura Costa |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0455313534002607 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pedro de Carvalho Costa |
contributor_str_mv |
Geraldo Magela Costa Roberto Luís de Melo Mont-Mór Flávia Maria Galizoni Danilo Araújo Fernandes Harley Silva Heloísa Soares de Moura Costa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Campesinato Circuitos de produção Trabalho Familiar Agroecossistema |
topic |
Campesinato Circuitos de produção Trabalho Familiar Agroecossistema Camponeses Agricultura familiar – Minas Gerais |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Camponeses Agricultura familiar – Minas Gerais |
description |
Esta pesquisa se propôs ao estudo de circuitos criados, animados, mantidos e reproduzidos pelo campesinato e seu modo de vida no contexto do século XXI. A pesquisa parte do pressuposto da ressignificação do campesinato, no processo secular e contínuo de persistência, fenômeno denominado como recampesinização. Inicialmente, o esforço da pesquisa foi direcionado para identificação das lógicas de mecanismo do campesinato — da produção e circulação —, fundamentados nos três pilares interligados e complementares: a) trabalho familiar; 2) manejo de agroecossistemas; direcionados para a 3) busca da autonomia. A pesquisa se desdobrou no aprofundamento dos meios operacionais desses pilares, enfatizando o papel da coprodução com a natureza, e identificando a importância da coprodução com a comunidade no processo de (re)existência, (re)produção e manutenção de circuitos camponeses. Foram realizadas pesquisas empíricas de circuitos na RMBH e no Vale do Jequitinhonha, possibilitando análises práticas do tema abordado. Foi identificado que a coprodução — com a natureza e com a comunidade — e suas intensificações são fatores fundamentais para viabilização do processo de recampesinização. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-08-26 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-07-26T13:35:39Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-07-26T13:35:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/56991 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/56991 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Geografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
IGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/56991/3/Circuitos%20Camponses_Pedro%20Costa%20%281%29.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/56991/4/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ca05163a3cb7d5bfda62c9ae13cd40a9 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589341005479936 |