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Cristina Helena R Rocha AugustinAugusto Sarreiro AulerAugusto Sarreiro AulerAntonio Pereira Magalhaes JuniorJoel RodetFabiana Pena Fabri2019-08-14T15:00:54Z2019-08-14T15:00:54Z2011-08-26http://hdl.handle.net/1843/MPBB-8PTFWNNa região de Itambé do Mato Dentro, localizada na borda sudeste da Serra do Espinhaço Meridional (MG), foram estudadas onze grutas em quartzito. As cavernas apresentam desenvolvimento inferior a 250 metros, com exceção da Gruta Baixada das Crioulas 1, cujo desenvolvimento é de 1.114 metros e 75 metros de desnível. A pesquisa teve como objetivo caracterizar as cavernas do ponto de vista geológico e geomorfológico, visando estabelecer possíveis padrões de desenvolvimento entre elas. Para tanto, foi feita uma análise petrográfica em amostras de quartzitos coletadas no interior de algumas cavidades e medidas estruturais locais. O detalhamento geomorfológico foi realizado com objetivo de identificar os aspectos morfológicos inerentes ao desenvolvimento das cavidades. As feições também foram avaliadas dentro de urna perspectiva geomorfológica tanto no contexto local quanto regional, buscando compreender sua inserção e importância na dinâmica da paisagem. Por fim, métodos morfométricos foram aplicados para uma sistematização das cavernas em rochas siliciclásticas. Em termos litológicos, os quartzitos analisados apresentam características mineralógicas e texturais que justificam sua tendência ao desplacamento, dada a presença de filmes sericíticos orientados no plano de foliação da rocha e quartzos de granulometria média a fina. As micas também ocorrem no contato entre os grãos de quartzo, podendo contribuir para o aumento da permeabilidade primária da rocha, tornando-a muito friável, porosa e susceptível ao intemperismo fisico. Sobre o controle estrutural, as cavidades se desenvolvem preferencialmente através do mergulho dos planos estratigráficos (possivelmente seguindo níveis mais ricos em mica) que acompanha a morfologia externa, direcionando o fluxo de água subterrâneo lateralmente. Esta condição proporciona o aumento do gradiente hidráulico resultando em uma maior eficiência nos processos de dissolução da rocha e remoção do material residual. O mergulho dos planos estratigráficos medidos no interior das cavidades apresenta direção preferencial para leste, que representa a estruturação geral no contexto geomorfológico regional. Já os planos de fraturas medidos apresentam direção preferencial aproximadamente N-S, que são concordantes com as estruturas maiores da Serra do Espinhaço Meridional. No entanto, na maior parte dos casos analisados o controle por fraturas se mostrou pouco evidente. A área estudada não se configura como um relevo cárstico, pois as cavernas representam formas pontuais na paisagem, de importância apenas local. A partir da análise geomorfológica da área estudada pode-se concluir que as cavernas não estão intrinsecamente relacionadas ao maior gradiente hidráulico, considerado por alguns autores como fator importante para o processo de carstificação em rochas siliciclásticas. Diferentemente, as grutas estudadas se encontram nos quartzitos menos resistentes que afloram na região, os quais compõem um relevo relativamente mais rebaixado e menos acentuado. A formação das cavernas também está relacionada com o desenvolvimento da paisagem, em função do rebaixamento geral do relevo e da superfície do aqüífero. As cavernas em rochas siliciclásticas tendem a apresentar valores morfométricos baixos, indicando que o processo de carstificação nessas litologias não é tão expressivo quanto nos terrenos carbonáticos. A forte correlação registrada entre os parâmetros projeção horizontal, área e distância entre extremos, demostra que existe um forte controle estrutural sobre as cavernas em rochas siliciclásticas.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGQuartzitoGrutasCarste Itambé do Mato Dentro (MG)Espinhaço, Serra do (MG e BA)quartzitoItambé do Mato DentrocarstificaçãocavernasEstudo das cavernas quartzíticas da região de Itambé do Mato Dentro, Serra do Espinhaço Meridional - MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALfigura_48.1.pdfapplication/pdf90845https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/1/figura_48.1.pdfcc134757d18aff25eeaf49e577fc03bfMD51figura_43.1.pdfapplication/pdf113570https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/2/figura_43.1.pdf34ea2bee0b0b6a09fde5e14f8687187dMD52figura_46.pdfapplication/pdf467030https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/3/figura_46.pdf92a1bf3ab44276b872c0fa7d51538ca1MD53figura_48.pdfapplication/pdf222704https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/4/figura_48.pdf96db15e3518955c672a5a5b24a72158bMD54figura_41.pdfapplication/pdf1204284https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/5/figura_41.pdf3bf81858421456dca7318bc8e9774965MD55figura_43.pdfapplication/pdf219290https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/6/figura_43.pdfee66e1e41bc267e2473975a093904c50MD56figura_37.1.pdfapplication/pdf77924https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/7/figura_37.1.pdfd474513ece76e4302dd70f2ed3725237MD57figura_37.pdfapplication/pdf333408https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/8/figura_37.pdffd314dd0346f8c2b3670869daae53027MD58figura_55.pdfapplication/pdf278082https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/9/figura_55.pdf7e9dbcdb2d5e0537194b5b54942174b5MD59_ndice_rev.pdfapplication/pdf67418https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/10/_ndice_rev.pdf2d5b042424181420c8d694569f677b38MD510capas.pdfapplication/pdf33055https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/11/capas.pdff5c4d88874d118d7329b021cc385f333MD511cap_tulos_resultados.pdfapplication/pdf44058464https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/12/cap_tulos_resultados.pdfaf3e06f5ff2b3de013ede9fec6fd35bcMD512an_lise_morfom_trica.pdfapplication/pdf15420https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/13/an_lise_morfom_trica.pdf0c3dc30a8de2a0a32595dfc9b4944c27MD513viiianexo.pdfapplication/pdf4981416https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/14/viiianexo.pdfeeafc2d0514c9b3624dec81aa60eaeeeMD514introdu__o_2.pdfapplication/pdf12726006https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/15/introdu__o_2.pdf9f8129e775a0476919469b52c89ca561MD515vii_refer_ncias.pdfapplication/pdf43745https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PTFWN/16/vii_refer_ncias.pdf95cefb578e3f9f5bb65cc8ee5921de1eMD516TEXTfigura_48.1.pdf.txtfigura_48.1.pdf.txtExtracted 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