O desgaste fluvial de minerais gemológicos como método para a localização aproximada da área fonte: estudo de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7LBNSR |
Resumo: | O projeto desenvolve uma metodologia, pouco utilizada para a prospecção de gemas, focando a determinação do local da área fonte, através do desgaste superficial de gemas no sistema fluvial. Escolheu-se com estudo de casos, a água marinha de Tatu, a ametista e a água marinha de Brejaúba e topázio imperial de Cachoeira do Campo. A pesquisa consiste em uma coleta de amostras no campo, na área fonte e em distâncias predeterminadas ao longo do sistema fluvial, que corta tal área fonte. O desgaste superficial destas amostras foi determinado na lupa binocular e, em casos específicos, no microscópio óptico. Posteriormente os minerais obtidos na área fonte foram colocados em um tumbler, com sedimentos coletados no próprio sistema fluvial, promovendo-se então ao desgaste superficial das amostras no laboratório. Os desgastes das gemas retiradas do tumbler foram comparados com aqueles das amostras obtidas no campo. O tumbler foi aferido com a ametista de Brejaúba e água marinha de Tatu, determinando a proporção entre o percurso da gema no equipamento e no sistema fluvial. Foi estudado ainda, a influência das características hidrodinâmicas (influência da forma do mineral), dos defeitos cristalográficos e da variação de classes granulométricas no desgaste das gemas. Desta forma foram criados padrões de desgaste superficial que identificam, de forma aproximada, a distância da amostra encontrada da sua fonte, A prospecção apresentada poderá auxiliar na detecção da área fonte de gemas no sistema fluvial, cuja origem geográfica é desconhecida. |
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