Mortalidade e morbidade dos recém-nascidos de muito baixo peso no Hospital das Clínicas de 2004 a 2010

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliana Righi dos Santos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B77EQU
Resumo: Introduction: the progress of science, especially in the area of health care, has allowed newborns increasingly immature and smaller birth weights to have higher survival. Consequently, the chances of morbidity occurring increase and can even affect adulthood. Objectives: know the intra-hospital mortality and morbidity of very low weight newborns treated at Hospital das Clinicas -UFMG. Methods: data were collected retrospectively from medical records of newborns with weight 500-1499 grams, from January/2004 and December/2010 and were submitted to descriptive, bi and multivariate statistical analysis. There was an association between the independent variables (maternal and neonatal characteristics) and the outcome, death, at the level of statistical significance of 0.25 in the bivariate and 0.05 in the multivariate. It excludes patients with major malformations, those with birth weight lower than 500 g and gestational age less than 24 weeks because they were at the limit of viability in the referred hospital in addition to the infants not born in HCUFMG or transferred from other units. Deaths that occurred up to 12h of life were excluded in the analysis of morbidities. Results: during the study period, 653 newborns with birth weight of less than 1500 grams were born. 77 patients were excluded by malformations, 12 weighing less than 500 grams, 10 patients with gestational age less than 24 weeks, 2 home births, 17 patients, whose data could not be obtained (losses, 2.6%),as well as 36 deaths occurring up to 12 hours. At the end, 499 patients remained. The mean and standard deviation for gestational age was 30 weeks ± 2.68 and for weight 2.68 and 1116g ± 258. Mortality was 22.24%. The risk factors for death in this population were the birth weight and use of amines to shock treatment. Conclusion: birth weight and amines use were predictors of mortality in this population.
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