O Contrato e as Estratégias Discursivas da Primeira Página dos Jornais Folha de S. Paulo e Le Monde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/DAJR-8H5TUV |
Resumo: | Nesta pesquisa, buscamos comparar a primeira página de dois jornais de referência, a Folha de S. Paulo e o Le Monde, apoiando-nos na metodologia oferecida pela Semiolinguística, de Patrick Charaudeau. Assim, julgamos necessário apresentar os aspectos gerais da teoria, ou seja, o contrato e as estratégias de comunicação, passando pela questão do gênero. Além disso, tratamos também da comunicação eda história (em geral) do jornalismo impresso. A primeira página de um jornal, L´UNE, é uma vitrine do conteúdo que o jornal oferece em suas páginas internas. A primeira página precisa mostrar ao leitor de forma clara qual o contrato e quais as estratégias de comunicação que estão sendo estabelecidos pelo veículo noticioso. Nesse sentido, ao propor este trabalho comparativo, buscamos as semelhanças e diferenças entre as publicações comparadas, além das características maisrelevantes na construção da primeira página de um jornal atualmente. No âmbito do contrato de comunicação, analisamos: a identidade dos parceiros da troca linguageira, ou seja, o jornal e seus leitores; a finalidade das trocas comunicativas e os modos de organização do discurso, especialmente o enunciativo e o argumentativo; a tematização e o propósito da primeira página dos jornais; as estratégias de legitimidade, credibilidade e captação empregadas nas primeiraspáginas da Folha de S. Paulo e do Le Monde. O corpus desta pesquisa é composto pelas edições publicadas em fevereiro de 2009. Analisamos 15 edições consecutivas de cada veículo. Tanto a Folha quanto o Le Monde buscam captar mais leitores e a primeira página é o lugar privilegiado para esta conquista. Cores e publicidades são um dos traços comuns entre os dois, mas a distância aumenta à medida que observamos de mais perto esses dois projetos editoriais tão distintos.Finalmente, acreditamos ser possível conhecer aspectos explícitos e implícitos dos jornais, tomando como ponto de observação o que agora consideramos como sua principal marca: a primeira página. |
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Ida Lucia MachadoDylia Lysardo DiasGiani David SilvaRita Aparecida da Conceição RibeiroBruno Souza LealAdelia Barroso Fernandes2019-08-10T07:53:10Z2019-08-10T07:53:10Z2011-03-28http://hdl.handle.net/1843/DAJR-8H5TUVNesta pesquisa, buscamos comparar a primeira página de dois jornais de referência, a Folha de S. Paulo e o Le Monde, apoiando-nos na metodologia oferecida pela Semiolinguística, de Patrick Charaudeau. Assim, julgamos necessário apresentar os aspectos gerais da teoria, ou seja, o contrato e as estratégias de comunicação, passando pela questão do gênero. Além disso, tratamos também da comunicação eda história (em geral) do jornalismo impresso. A primeira página de um jornal, L´UNE, é uma vitrine do conteúdo que o jornal oferece em suas páginas internas. A primeira página precisa mostrar ao leitor de forma clara qual o contrato e quais as estratégias de comunicação que estão sendo estabelecidos pelo veículo noticioso. Nesse sentido, ao propor este trabalho comparativo, buscamos as semelhanças e diferenças entre as publicações comparadas, além das características maisrelevantes na construção da primeira página de um jornal atualmente. No âmbito do contrato de comunicação, analisamos: a identidade dos parceiros da troca linguageira, ou seja, o jornal e seus leitores; a finalidade das trocas comunicativas e os modos de organização do discurso, especialmente o enunciativo e o argumentativo; a tematização e o propósito da primeira página dos jornais; as estratégias de legitimidade, credibilidade e captação empregadas nas primeiraspáginas da Folha de S. Paulo e do Le Monde. O corpus desta pesquisa é composto pelas edições publicadas em fevereiro de 2009. Analisamos 15 edições consecutivas de cada veículo. Tanto a Folha quanto o Le Monde buscam captar mais leitores e a primeira página é o lugar privilegiado para esta conquista. Cores e publicidades são um dos traços comuns entre os dois, mas a distância aumenta à medida que observamos de mais perto esses dois projetos editoriais tão distintos.Finalmente, acreditamos ser possível conhecer aspectos explícitos e implícitos dos jornais, tomando como ponto de observação o que agora consideramos como sua principal marca: a primeira página.Dans cette recherche nous avons essayé de comparer la UNE de deux grands journaux, lun brésilien, lautre français, soit, a Folha de S. Paulo et Le Monde, en puisant dans des concepts issus de la Sémiolinguistique, de Patrick Charaudeau. Nous nous sommes ainsi dédiées à présenter cette théorie dans ce travail, en emphatisant les notions de contrat et des stratégies de communication et en survolant également la question du genre dans un contrat communicatif. Nousnavons pas oublié non plus dapprocher le phénomène communicatif (comme un tout) et de raconter, tant soit peu, lhistoire du journal imprimé. La première page dun journal où son UNE fonctionne à notre avis comme une sorte de vitrine où lon expose le contenu offert par le journal (ce qui est dans ses autres pages ou à son intérieur). La UNE doit montrer au lecteur, de façon claire et précise, quel est lecontrat et quelles sont les stratégies de communication qui sétablissent par le moyen de ce véhicule informatif. Ainsi, dans la comparaison proposée nous avons cherché des ressemblances et des différences entre les UNES du journal brésilien et celles du journal français déjà mentionnés; nous avons également cherché les caractéristiques les plus remarquables présentes dans la construction de chacunedes ces premières pages. En ce qui concerne le contrat de communication, nous avons analysé lidentité des partenaires de léchange langagier, cest-à-dire, le journal et ses lecteurs; la finalité des échanges communicatives et les modes dorganisation du discours, plus particulièrement l´énonciation et largumentatif; la thématisation et les propos des premières pages des journaux cités; les stratégies delégitimation, crédibilité et captation y utilisées. Notre corpus a été recueilli le mois de février 2009 et nous avons analysé quinze (15) éditions consécutives de chaque journal. Folha et Le Monde ce sont des journaux qui ont réussi à avoir de nombreux lecteurs et nous pensons que leur UNE respective peut être considérée comme un lieu privilégié pour la captation de ces regards. Si les couleurs et les publicités nousont semblé des traits communs entre les deux UNES, au fur et à mesure que lon observait de plus près les deux projets éditoriaux on sapercevait que la distance entre les deux premières pages était de taille: chacun de ces projets était en fin de compte, bien différent de lautre. A la fin de cette recherche, nous pensons quil est possible de reconnaître des aspects explicites et implicites des journaux examinés (et de bien dautres) en prenant comme point dappui ce que nous considérons maintenant comme une sorte de griffe du journal: la UNE. Mots-clés: Sémiolinguistique. La UNE. Analyse du discours jornalistique. Folha de S. Paulo. Le Monde.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGJornais Layout e impressãoAnálise do discursoComunicação escritaPublicidade LinguagemDiscurso enunciativoSemióticaDiscurso jornalísticoGêneros discursivosJornais Seções, colunas, etcSemiolinguística Primeira página Análise do discurso jornalísticoFolha de S Paulo Le MondeO Contrato e as Estratégias Discursivas da Primeira Página dos Jornais Folha de S. 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