Análise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grazyelle Ferreira de Souza
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/46677
Resumo: Os prontos atendimentos dos hospitais de urgência e emergência funcionam como um observatório das necessidades de saúde habituais da população. Sabendo que a pandemia da COVID-19 modificou e impactou nos serviços de saúde, é fundamental conhecer os resultados dos atendimentos realizados neste contexto e quais mudanças ocorreram em relação ao período anterior a pandemia. Objetivou-se analisar os atendimentos realizados em um pronto-socorro (PS) público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo e comparativo. Foram incluídos todos os pacientes atendidos no PS, registrados no sistema eletrônico da instituição e classificados pelo Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR). Foram analisados 111.851 pacientes sendo 59.615 no período anterior a pandemia (01/03/2019 a 28/02/2020) e 52.236 no primeiro ano da pandemia (01/03/2020 a 28/02/2021). A coleta de dados foi realizada por meio de um banco gerado pelo sistema eletrônico da instituição e submetido a análise estatística descritiva. O número de atendimentos reduziu 12,4% (p<0,001) no primeiro ano da pandemia. No ano anterior os idosos buscaram mais o atendimento (24,38%) e na pandemia predominou pacientes com 18 a 29 anos (22,60%). O sexo feminino (50,12%) prevaleceu no ano antes e o masculino (50,15%) no primeiro ano da pandemia. O mês com mais atendimentos antes da pandemia foi maio (9,39%) e com menos foi agosto (7,78%). Durante a pandemia dezembro (10,39%) teve mais atendimentos e abril (5,66%) teve menos. No ano anterior a pandemia, a maioria dos pacientes (48,97%) chegou acompanhado por familiares e no primeiro ano da pandemia, a maioria (49,02%) chegou sem acompanhante. A frequência de utilização de serviços públicos para o encaminhamento dos pacientes foi similar nos dois períodos (3,13% e 3,25% respectivamente). Quanto aos dados do SMCR, o fluxograma mais acessado em ambos os períodos foi “problemas em extremidades” (25,73% no ano anterior e 22,47% no primeiro ano da pandemia). No ano anterior predominou o discriminador “dor moderada” (26,73%) e no primeiro ano da pandemia “dor leve recente” (26,60%). O nível de prioridade clínica mais frequente foi urgente/amarelo (40,32%) antes da pandemia e pouco urgente/verde (40,66%) no ano da pandemia. No ano anterior (50,56%) e no primeiro ano da pandemia (55,76%), a maioria dos pacientes foi encaminhada para avaliação da clínica geral. A categoria de diagnóstico médico mais frequente foi causas externas em ambos os períodos (29,94% e 29,83%). Como desfecho, mais da metade dos pacientes recebeu alta nos dois períodos (57,86% e 66,27%) e a proporção de pacientes que desistiu do atendimento após a classificação de risco diminuiu de 17,83% para 10,06% no primeiro ano da pandemia (p<0,001). Apesar da redução do número de atendimentos no primeiro ano da pandemia, a caracterização da demanda habitual do serviço não sofreu grandes alterações, o que mostra a relevância da instituição na rede de atenção às urgências para o município mesmo em contexto de isolamento social. O conhecimento dessas informações possibilita aos gestores dos prontos-socorros maior assertividade ao realizar o planejamento e execução de ações gerenciais e assistenciais dos serviços de urgência.
id UFMG_a68d58c2a4a17a34d25bedd78de9044d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/46677
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Allana dos Reis Corrêahttp://lattes.cnpq.br/4930574231415228Alzira de Oliveira JorgeAlexandra Dias Moreira D'assunçãohttp://lattes.cnpq.br/6030022274868134Grazyelle Ferreira de Souza2022-10-27T13:17:13Z2022-10-27T13:17:13Z2022-07-04http://hdl.handle.net/1843/46677Os prontos atendimentos dos hospitais de urgência e emergência funcionam como um observatório das necessidades de saúde habituais da população. Sabendo que a pandemia da COVID-19 modificou e impactou nos serviços de saúde, é fundamental conhecer os resultados dos atendimentos realizados neste contexto e quais mudanças ocorreram em relação ao período anterior a pandemia. Objetivou-se analisar os atendimentos realizados em um pronto-socorro (PS) público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo e comparativo. Foram incluídos todos os pacientes atendidos no PS, registrados no sistema eletrônico da instituição e classificados pelo Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR). Foram analisados 111.851 pacientes sendo 59.615 no período anterior a pandemia (01/03/2019 a 28/02/2020) e 52.236 no primeiro ano da pandemia (01/03/2020 a 28/02/2021). A coleta de dados foi realizada por meio de um banco gerado pelo sistema eletrônico da instituição e submetido a análise estatística descritiva. O número de atendimentos reduziu 12,4% (p<0,001) no primeiro ano da pandemia. No ano anterior os idosos buscaram mais o atendimento (24,38%) e na pandemia predominou pacientes com 18 a 29 anos (22,60%). O sexo feminino (50,12%) prevaleceu no ano antes e o masculino (50,15%) no primeiro ano da pandemia. O mês com mais atendimentos antes da pandemia foi maio (9,39%) e com menos foi agosto (7,78%). Durante a pandemia dezembro (10,39%) teve mais atendimentos e abril (5,66%) teve menos. No ano anterior a pandemia, a maioria dos pacientes (48,97%) chegou acompanhado por familiares e no primeiro ano da pandemia, a maioria (49,02%) chegou sem acompanhante. A frequência de utilização de serviços públicos para o encaminhamento dos pacientes foi similar nos dois períodos (3,13% e 3,25% respectivamente). Quanto aos dados do SMCR, o fluxograma mais acessado em ambos os períodos foi “problemas em extremidades” (25,73% no ano anterior e 22,47% no primeiro ano da pandemia). No ano anterior predominou o discriminador “dor moderada” (26,73%) e no primeiro ano da pandemia “dor leve recente” (26,60%). O nível de prioridade clínica mais frequente foi urgente/amarelo (40,32%) antes da pandemia e pouco urgente/verde (40,66%) no ano da pandemia. No ano anterior (50,56%) e no primeiro ano da pandemia (55,76%), a maioria dos pacientes foi encaminhada para avaliação da clínica geral. A categoria de diagnóstico médico mais frequente foi causas externas em ambos os períodos (29,94% e 29,83%). Como desfecho, mais da metade dos pacientes recebeu alta nos dois períodos (57,86% e 66,27%) e a proporção de pacientes que desistiu do atendimento após a classificação de risco diminuiu de 17,83% para 10,06% no primeiro ano da pandemia (p<0,001). Apesar da redução do número de atendimentos no primeiro ano da pandemia, a caracterização da demanda habitual do serviço não sofreu grandes alterações, o que mostra a relevância da instituição na rede de atenção às urgências para o município mesmo em contexto de isolamento social. O conhecimento dessas informações possibilita aos gestores dos prontos-socorros maior assertividade ao realizar o planejamento e execução de ações gerenciais e assistenciais dos serviços de urgência.The prompt care of urgent and emergency hospitals works as an observatory of the population's usual health needs. Knowing that the COVID-19 pandemic has modified and impacted health services, it is essential to know the results of the services carried out in this context and what changes occurred in relation to the period before the pandemic. The objective was to analyze the care provided in a large public emergency room (ER) one year before and in the first year of the COVID-19 pandemic. This is a quantitative, descriptive, retrospective and comparative study. All patients treated at the ER, registered in the institution's electronic system and classified by the Manchester triage scale (MTS) were included. A total of 111,851 patients were analyzed, 59,615 in the period before the pandemic (03/01/2019 to 02/28/2020) and 52,236 in the first year of the pandemic (03/01/2020 to 02/28/2021). Data collection was performed using a database generated by the institution's electronic system and submitted to descriptive statistical analysis. The number of visits reduced by 12.4% (p<0.001) in the first year of the pandemic. In the previous year, the elderly sought care more (24.38%) and in the pandemic, patients aged 18 to 29 years predominated (22.60%). Females (50.12%) prevailed in the year before and males (50.15%) in the first year of the pandemic. The month with the most attendances before the pandemic was May (9.39%) and with the least was August (7.78%). During the pandemic, December (10.39%) had more calls and April (5.66%) had less. In the year before the pandemic, the majority, 48.97% arrived accompanied by family members and in the first year of the pandemic, most 49.02% arrived without a companion. The proportion of use of public services for referring patients was similar in both periods (3.13% and 3.25% respectively). As for the MTS data, the flowchart most accessed in both periods was “problems in extremities” (25.73% in the previous year and 22.47% in the first year of the pandemic). In the previous year, the discriminator “moderate pain” predominated (26.73%) and in the first year of the pandemic “recent mild pain” (26.60%). The most frequent clinical priority level was urgent/yellow (40.32%) before the pandemic and less urgent/green (40.66%) in the year of the pandemic. In the previous year (50.56%) and in the first year of the pandemic (55.76%), most patients were referred for evaluation by the general practice. The most frequent medical diagnosis category was external causes in both periods (29.94% and 29.83%). As an outcome, more than half of the patients were discharged in both periods (57.86% and 66.27%) and the proportion of patients who dropped out of care after risk classification decreased from 17.83% to 10.06% in the first year of the pandemic (p<0.001). It can be seen that even with the reduction in the number of visits in the first year of the pandemic, the characterization of the usual demand for the service did not undergo major changes, which shows the relevance of the institution in the emergency care network for the studied municipality, even in a context of isolation social. The knowledge of this information allows managers of emergency rooms to be more assertive when planning and executing management and care actions in emergency services.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessServiços Médicos de EmergênciaCOVID-19EnfermagemTriagemQualidade dos Serviços de SaúdeServiços Médicos de EmergênciaCOVID-19EnfermagemTriagemQualidade dos Serviços de SaúdeAnálise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19Analysis of visits to a large public emergency room one year before and in the first year of the COVID-19 pandemicinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALANÁLISE DOS ATENDIMENTOS DE UM PRONTO-SOCORRO PÚBLICO DE GRANDE PORTE UM ANO ANTES E NO PRIMEIRO ANO DA PANDEMIA DA COVID-19.pdfANÁLISE DOS ATENDIMENTOS DE UM PRONTO-SOCORRO PÚBLICO DE GRANDE PORTE UM ANO ANTES E NO PRIMEIRO ANO DA PANDEMIA DA COVID-19.pdfapplication/pdf1975748https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46677/1/AN%c3%81LISE%20DOS%20ATENDIMENTOS%20DE%20UM%20PRONTO-SOCORRO%20P%c3%9aBLICO%20DE%20GRANDE%20PORTE%20UM%20ANO%20ANTES%20E%20NO%20PRIMEIRO%20ANO%20DA%20PANDEMIA%20DA%20COVID-19.pdf535d184c02051dca40222e781841595cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46677/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46677/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/466772022-10-27 10:17:14.304oai:repositorio.ufmg.br:1843/46677TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-10-27T13:17:14Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Analysis of visits to a large public emergency room one year before and in the first year of the COVID-19 pandemic
title Análise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19
spellingShingle Análise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19
Grazyelle Ferreira de Souza
Serviços Médicos de Emergência
COVID-19
Enfermagem
Triagem
Qualidade dos Serviços de Saúde
Serviços Médicos de Emergência
COVID-19
Enfermagem
Triagem
Qualidade dos Serviços de Saúde
title_short Análise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19
title_full Análise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19
title_fullStr Análise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19
title_full_unstemmed Análise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19
title_sort Análise dos atendimentos de um pronto-socorro público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19
author Grazyelle Ferreira de Souza
author_facet Grazyelle Ferreira de Souza
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Allana dos Reis Corrêa
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4930574231415228
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Alzira de Oliveira Jorge
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Alexandra Dias Moreira D'assunção
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6030022274868134
dc.contributor.author.fl_str_mv Grazyelle Ferreira de Souza
contributor_str_mv Allana dos Reis Corrêa
Alzira de Oliveira Jorge
Alexandra Dias Moreira D'assunção
dc.subject.por.fl_str_mv Serviços Médicos de Emergência
COVID-19
Enfermagem
Triagem
Qualidade dos Serviços de Saúde
topic Serviços Médicos de Emergência
COVID-19
Enfermagem
Triagem
Qualidade dos Serviços de Saúde
Serviços Médicos de Emergência
COVID-19
Enfermagem
Triagem
Qualidade dos Serviços de Saúde
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Serviços Médicos de Emergência
COVID-19
Enfermagem
Triagem
Qualidade dos Serviços de Saúde
description Os prontos atendimentos dos hospitais de urgência e emergência funcionam como um observatório das necessidades de saúde habituais da população. Sabendo que a pandemia da COVID-19 modificou e impactou nos serviços de saúde, é fundamental conhecer os resultados dos atendimentos realizados neste contexto e quais mudanças ocorreram em relação ao período anterior a pandemia. Objetivou-se analisar os atendimentos realizados em um pronto-socorro (PS) público de grande porte um ano antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo e comparativo. Foram incluídos todos os pacientes atendidos no PS, registrados no sistema eletrônico da instituição e classificados pelo Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR). Foram analisados 111.851 pacientes sendo 59.615 no período anterior a pandemia (01/03/2019 a 28/02/2020) e 52.236 no primeiro ano da pandemia (01/03/2020 a 28/02/2021). A coleta de dados foi realizada por meio de um banco gerado pelo sistema eletrônico da instituição e submetido a análise estatística descritiva. O número de atendimentos reduziu 12,4% (p<0,001) no primeiro ano da pandemia. No ano anterior os idosos buscaram mais o atendimento (24,38%) e na pandemia predominou pacientes com 18 a 29 anos (22,60%). O sexo feminino (50,12%) prevaleceu no ano antes e o masculino (50,15%) no primeiro ano da pandemia. O mês com mais atendimentos antes da pandemia foi maio (9,39%) e com menos foi agosto (7,78%). Durante a pandemia dezembro (10,39%) teve mais atendimentos e abril (5,66%) teve menos. No ano anterior a pandemia, a maioria dos pacientes (48,97%) chegou acompanhado por familiares e no primeiro ano da pandemia, a maioria (49,02%) chegou sem acompanhante. A frequência de utilização de serviços públicos para o encaminhamento dos pacientes foi similar nos dois períodos (3,13% e 3,25% respectivamente). Quanto aos dados do SMCR, o fluxograma mais acessado em ambos os períodos foi “problemas em extremidades” (25,73% no ano anterior e 22,47% no primeiro ano da pandemia). No ano anterior predominou o discriminador “dor moderada” (26,73%) e no primeiro ano da pandemia “dor leve recente” (26,60%). O nível de prioridade clínica mais frequente foi urgente/amarelo (40,32%) antes da pandemia e pouco urgente/verde (40,66%) no ano da pandemia. No ano anterior (50,56%) e no primeiro ano da pandemia (55,76%), a maioria dos pacientes foi encaminhada para avaliação da clínica geral. A categoria de diagnóstico médico mais frequente foi causas externas em ambos os períodos (29,94% e 29,83%). Como desfecho, mais da metade dos pacientes recebeu alta nos dois períodos (57,86% e 66,27%) e a proporção de pacientes que desistiu do atendimento após a classificação de risco diminuiu de 17,83% para 10,06% no primeiro ano da pandemia (p<0,001). Apesar da redução do número de atendimentos no primeiro ano da pandemia, a caracterização da demanda habitual do serviço não sofreu grandes alterações, o que mostra a relevância da instituição na rede de atenção às urgências para o município mesmo em contexto de isolamento social. O conhecimento dessas informações possibilita aos gestores dos prontos-socorros maior assertividade ao realizar o planejamento e execução de ações gerenciais e assistenciais dos serviços de urgência.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-10-27T13:17:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-10-27T13:17:13Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-07-04
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/46677
url http://hdl.handle.net/1843/46677
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46677/1/AN%c3%81LISE%20DOS%20ATENDIMENTOS%20DE%20UM%20PRONTO-SOCORRO%20P%c3%9aBLICO%20DE%20GRANDE%20PORTE%20UM%20ANO%20ANTES%20E%20NO%20PRIMEIRO%20ANO%20DA%20PANDEMIA%20DA%20COVID-19.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46677/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46677/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 535d184c02051dca40222e781841595c
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589272917245952