Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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spelling Reinaldo Martiniano Marqueshttp://lattes.cnpq.br/4168957754548160Maria Zilda Ferreira CuryMyriam Corrêa de Araújo ÁvilaLuís Gonçales Bueno de CamargoRoniere da Silva Menezeshttp://lattes.cnpq.br/3565754244268629Viviane Cristina Oliveira2021-09-14T20:35:28Z2021-09-14T20:35:28Z2021-05-27http://hdl.handle.net/1843/38017http://orcid.org/0000-0001-5038-7491O regionalismo, um conceito que atravessa momentos distintos das histórias da literatura brasileira, é o tema central desta pesquisa, constituída nos trânsitos entre textos ficcionais, textos teóricos e documentos de arquivo. São os acervos de Mário Palmério, Bernardo Élis e João Guimarães Rosa espaços a partir dos quais tecemos algumas considerações sobre o regionalismo como palavra inscrita em notas, ensaios e recortes de jornais, palavra que os escritores leram de diferentes maneiras em uma busca pelos sentidos da mesma que nos deram ensejo a múltiplas interpretações. Interpretações que ensaiamos a partir do que escreveram sobre o tema, bem como a partir dos vínculos entre as obras dos autores e as práticas de arquivo, como composição de listas, inventários, catálogos e genealogias, figuradas na ficção e perceptíveis em seus respectivos acervos. Tais práticas, às quais pode estar associado um excesso de dados locais que fez a fortuna e o infortúnio de muitos autores adjetivados de regionalistas, nos permitiram imaginar um certo diálogo entre estes escritores que publicaram seus mais reconhecidos textos em 1956: O tronco, de Bernardo Élis, Vila dos Confins, de Mário Palmério, Grande sertão: veredas e Corpo de baile, de Guimarães Rosa. Contemporâneos, ainda que distanciados ao longo do tempo pela crítica literária, os dois escritores mineiros e o escritor goiano nos permitiram, quando reunidos em convivência, reencontrar o regionalismo em suas variações, suas contradições, seu inacabamento semelhante ao dos arquivos, em sua potencialidade de conceito que sobrevive, no sentido da sobrevivência lida por Aby Warburg, sobrevive como incômodo e desafio ainda significativo para o nosso tempo.Regionalism, a concept which crosses different moments in the history of Brazilian literature, it is the main theme of this research, constituted in the transits between fictional, theoretical texts and archival documents. They are the collections of Mário Palmério, Bernardo Élis and João Guimarães Rosa spaces from which we make some considerations about regionalism as a word inscribed in notes, essays and newspaper clippings, a word that the writers read in different ways in a search for the meanings of them which gave us the opportunity for multiple interpretations. Interpretations that we rehearsed from what they wrote on the topic, as well as from the links between the authors' works and archival practices, such as the composition of lists, inventories, catalogs and genealogies, figured in fiction and noticeable in their respective collections. Such practices, which may be associated with an excess of local data that made the fortune and misfortune from many authors named regionalists, allowed us to figure out a certain dialogue between these writers who published their most recognized texts in 1956: O tronco, by Bernardo Élis, Vila dos Confins, by Mário Palmério, Grande sertão: veredas and Corpo de baile, by Guimarães Rosa. Contemporary, although distanced over time by literary criticism, the two writers from Minas Gerais and the writer from Goiás allowed us, when gathered together, rediscover regionalism in their variations, their contradictions, their unfinished similar to that of the files, in their potentiality of concept which survives, in the sense of survival read and studied by Aby Warburg, it survives as a nuisance and a meaningful challenge for our time.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LiteráriosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASLiteratura brasileira – História e críticaRegionalismo na literaturaPalmério, Mario, 1916-1996. – Crítica e intepretaçãoRosa, João Guimarães, 1908-1967. – Crítica e intepretaçãoElis, Bernardo, 1915-1997. – Crítica e intepretaçãoEscritores brasileiros – ArquivosArquivoRegionalismoSertãoLiteratura BrasileiraO sertão no arquivo: considerações sobre o(s) regionalismo(s) na literatura brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALO sertão no arquivo.pdfO sertão no arquivo.pdfapplication/pdf13899608https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38017/3/O%20sert%c3%a3o%20no%20arquivo.pdf45cd3793e918656b115dc07444a43134MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38017/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/380172021-09-14 17:35:28.254oai:repositorio.ufmg.br:1843/38017TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-09-14T20:35:28Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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