Papel das mutações do gene da aquaporina 4 no edema cerebral de etiologia traumática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ricardo Ribeiro Romeiro
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8ETNY9
Resumo: Os traumas tornaram-se um importante problema social e de saúde pública, e são a segunda principal causa de morte nos grandes centros urbanos no Brasil e de alguns outros países do mundo. Edema cerebral e hemorragia são fatores envolvidos na determinação do quadro clínico e prognóstico da lesão cerebral traumática. O edema cerebral contribui significativamente para a morbidade e mortalidade após o trauma crâniencefálico. A descoberta dos canais de água, aquaporinas, forneceu novos e importantes conhecimentos sobre os mecanismos de permeabilidade da membrana, e alterou o entendimento da fisiologia do edema. A aquaporina-4 (AQP4) é uma proteína de canal de água fortemente expressa no cérebro, e agora temos provas abundantes de que esta proteína pode estar envolvida no desenvolvimento do edema cerebral. Variantes genéticas em outros membros da família das aquaporinas têm sido associadas a doenças do desequilíbrio da água. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência de três variantes do gene que codifica a proteína aquaporina-4, e associá-las com o desfecho clínico de pacientes que sofreram traumatismos craniencefálicos. Cento e oitenta e quatro pacientes, que sofreram traumatismos craniencefálicos, foram avaliados em suas estadias no hospital, com relação às suas condições clínicas. O DNA extraído do sangue de veia periférica de cada paciente foi submetido a estudos de técnicas biológicas moleculares, sequenciamento e PCR em tempo real. Os resultados mostram que duas variantes da aquaporina 4 são raras e têm pouca relevância clínica. Outra variante que ocorre em região 3' não traduzida, de alta frequência entre diferentes populações, provavelmente tem um grande potencial para alterar o prognóstico de pacientes com edema cerebral
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A aquaporina-4 (AQP4) é uma proteína de canal de água fortemente expressa no cérebro, e agora temos provas abundantes de que esta proteína pode estar envolvida no desenvolvimento do edema cerebral. Variantes genéticas em outros membros da família das aquaporinas têm sido associadas a doenças do desequilíbrio da água. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência de três variantes do gene que codifica a proteína aquaporina-4, e associá-las com o desfecho clínico de pacientes que sofreram traumatismos craniencefálicos. Cento e oitenta e quatro pacientes, que sofreram traumatismos craniencefálicos, foram avaliados em suas estadias no hospital, com relação às suas condições clínicas. O DNA extraído do sangue de veia periférica de cada paciente foi submetido a estudos de técnicas biológicas moleculares, sequenciamento e PCR em tempo real. Os resultados mostram que duas variantes da aquaporina 4 são raras e têm pouca relevância clínica. Outra variante que ocorre em região 3' não traduzida, de alta frequência entre diferentes populações, provavelmente tem um grande potencial para alterar o prognóstico de pacientes com edema cerebralOs traumas tornaram-se um importante problema social e de saúde pública, e são a segunda principal causa de morte nos grandes centros urbanos no Brasil e de alguns outros países do mundo. Edema cerebral e hemorragia são fatores envolvidos na determinação do quadro clínico e prognóstico da lesão cerebral traumática. O edema cerebral contribui significativamente para a morbidade e mortalidade após o trauma crâniencefálico. A descoberta dos canais de água, aquaporinas, forneceu novos e importantes conhecimentos sobre os mecanismos de permeabilidade da membrana, e alterou o entendimento da fisiologia do edema. A aquaporina-4 (AQP4) é uma proteína de canal de água fortemente expressa no cérebro, e agora temos provas abundantes de que esta proteína pode estar envolvida no desenvolvimento do edema cerebral. Variantes genéticas em outros membros da família das aquaporinas têm sido associadas a doenças do desequilíbrio da água. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência de três variantes do gene que codifica a proteína aquaporina-4, e associá-las com o desfecho clínico de pacientes que sofreram traumatismos craniencefálicos. Cento e oitenta e quatro pacientes, que sofreram traumatismos craniencefálicos, foram avaliados em suas estadias no hospital, com relação às suas condições clínicas. O DNA extraído do sangue de veia periférica de cada paciente foi submetido a estudos de técnicas biológicas moleculares, sequenciamento e PCR em tempo real. Os resultados mostram que duas variantes da aquaporina 4 são raras e têm pouca relevância clínica. Outra variante que ocorre em região 3' não traduzida, de alta frequência entre diferentes populações, provavelmente tem um grande potencial para alterar o prognóstico de pacientes com edema cerebralUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGNeurologiaTraumatismoEdema cerebralAquaporina 4Traumatismo craniencefálicoEdema cerebralAquaporina 4Papel das mutações do gene da aquaporina 4 no edema cerebral de etiologia traumáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_de_doutorado_com_sugest__es_da_banca_introdu____o1_aceita.pdfapplication/pdf258193https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8ETNY9/1/tese_de_doutorado_com_sugest__es_da_banca_introdu____o1_aceita.pdf6dc93c630ebaff93b944a031c7520c75MD51TEXTtese_de_doutorado_com_sugest__es_da_banca_introdu____o1_aceita.pdf.txttese_de_doutorado_com_sugest__es_da_banca_introdu____o1_aceita.pdf.txtExtracted texttext/plain13823https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8ETNY9/2/tese_de_doutorado_com_sugest__es_da_banca_introdu____o1_aceita.pdf.txtecfc5e984e8a1c55f8a50074823e1d0bMD521843/BUOS-8ETNY92020-01-29 14:44:02.144oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8ETNY9Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-29T17:44:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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