Avaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/51205 |
Resumo: | Apesar do progresso alcançado no conhecimento básico sobre Trypanosoma cruzi e Toxoplasma gondii, assim como a descoberta de diversos compostos com atividade para estes protozoários, a Doença de Chagas e a Toxoplasmose ainda retratam alta morbidade e em algumas de suas manifestações, alta mortalidade. Pela falta de fármacos que atuem na fase crônica destas doenças, como também pelos elevados efeitos adversos causados pelos tratamentos atuais. A falta de interesse da indústria farmacêutica em desenvolver tratamentos para as doenças tropicais se deve principalmente porque não oferecem retornos financeiros suficientes. O reposicionamento de fármacos é uma estratégia onde drogas desenvolvidas e em uso para determinada doença podem ser reavaliadas para a utilização em outra indicação, reduzindo assim o tempo e custo de pesquisas e com segurança já conhecida. Sendo assim, este trabalho avaliou a atividade de dois antivirais, Lopinavir e Pritelivir, contra taquizoítos das cepas RH, TgCTBr8 e TgCTBR5 de Toxoplasma gondii e Cepa Y de Trypanosoma cruzi. Para tanto, foi analisada in vitro a capacidade dos antivirais de interromper a proliferação destes parasitos, e além disso, para T. gondii, foi avaliada a capacidade de inibição da invasão com taquizoítos prétratados, a atividade proliferativa da combinação sulfadiazina (SDZ) e pirimetamina (PYR) em associação ou não com Lopinavir e análise do potencial cistogênico causado pelo tratamento. Para a análise in vivo foram avaliados para T. gondii a eficácia do tratamento em modelos de infecção aguda e crônica. Lopinavir foi capaz de inibir 78% da proliferação das cepas TgCTBr8 e TgCTBr5 com 7 e 15 μM respectivamente, e também foi capaz de inibir em 56% a invasão de taquizoítos com 7 μM na cepa TgCTBr8 e 35% com 15 μM na cepa TgCTBr5. Em relação ao tratamento padrão da toxoplasmose (SDZ+PYR), a cepa TgCTBr5 se demonstrou mais suscetível que a cepa TgCTBr8, enquanto que a associação deste tratamento com Lopinavir apresentou antagonismo, aumentando a proliferação da cepa TgCTBr5. O ensaio de cistogênese demonstrou que a cepa TgCTBr8 tem maior capacidade cistogênica espontânea ou induzida pelo Lopinavir. Já nos ensaios in vivo de fase aguda, o tratamento combinado do antiviral e os antifolatos, não afetou a sobrevivência dos animais, mas foi capaz de reduzir a carga de cistos cerebrais, se comparado ao grupo tratado apenas com os antifolatos. Já o tratamento isolado com Lopinavir em ensaio crônico da doença demonstrou uma moderada diminuição de cistos cerebrais. E em relação ao Pritelivir, uma redução na proliferação de T. gondii e de T. cruzi de 77% e 80%, respectivamente, foi obtida com a utilização de 60 μg/mL nos tratamentos por 48 horas. Foram obtidos IC50 nos valores de 14,7 e 34,85 μg/mL em 24 horas de tratamento e 37,3 e 22,40 μg/mL em 48 horas de tratamento para T. gondii e T. cruzi, respectivamente. Nossos resultados mostram que os antivirais aqui estudados podem ser alternativas promissoras ao desenvolvimento de novas terapias para a Toxoplasmose e da Doença de Chagas. |
id |
UFMG_a7d43dca715dbea8c6af8e2363ecb55e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/51205 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Érica dos Santos Martins Duartehttp://lattes.cnpq.br/8937269300524215Emile Santos BarriasJuliany Cola Fernandes RodriguesRafael Pinto Vieirahttp://lattes.cnpq.br/1827178744380446Kenya Mara de Souza Malta2023-03-24T16:52:27Z2023-03-24T16:52:27Z2021-07-05http://hdl.handle.net/1843/51205Apesar do progresso alcançado no conhecimento básico sobre Trypanosoma cruzi e Toxoplasma gondii, assim como a descoberta de diversos compostos com atividade para estes protozoários, a Doença de Chagas e a Toxoplasmose ainda retratam alta morbidade e em algumas de suas manifestações, alta mortalidade. Pela falta de fármacos que atuem na fase crônica destas doenças, como também pelos elevados efeitos adversos causados pelos tratamentos atuais. A falta de interesse da indústria farmacêutica em desenvolver tratamentos para as doenças tropicais se deve principalmente porque não oferecem retornos financeiros suficientes. O reposicionamento de fármacos é uma estratégia onde drogas desenvolvidas e em uso para determinada doença podem ser reavaliadas para a utilização em outra indicação, reduzindo assim o tempo e custo de pesquisas e com segurança já conhecida. Sendo assim, este trabalho avaliou a atividade de dois antivirais, Lopinavir e Pritelivir, contra taquizoítos das cepas RH, TgCTBr8 e TgCTBR5 de Toxoplasma gondii e Cepa Y de Trypanosoma cruzi. Para tanto, foi analisada in vitro a capacidade dos antivirais de interromper a proliferação destes parasitos, e além disso, para T. gondii, foi avaliada a capacidade de inibição da invasão com taquizoítos prétratados, a atividade proliferativa da combinação sulfadiazina (SDZ) e pirimetamina (PYR) em associação ou não com Lopinavir e análise do potencial cistogênico causado pelo tratamento. Para a análise in vivo foram avaliados para T. gondii a eficácia do tratamento em modelos de infecção aguda e crônica. Lopinavir foi capaz de inibir 78% da proliferação das cepas TgCTBr8 e TgCTBr5 com 7 e 15 μM respectivamente, e também foi capaz de inibir em 56% a invasão de taquizoítos com 7 μM na cepa TgCTBr8 e 35% com 15 μM na cepa TgCTBr5. Em relação ao tratamento padrão da toxoplasmose (SDZ+PYR), a cepa TgCTBr5 se demonstrou mais suscetível que a cepa TgCTBr8, enquanto que a associação deste tratamento com Lopinavir apresentou antagonismo, aumentando a proliferação da cepa TgCTBr5. O ensaio de cistogênese demonstrou que a cepa TgCTBr8 tem maior capacidade cistogênica espontânea ou induzida pelo Lopinavir. Já nos ensaios in vivo de fase aguda, o tratamento combinado do antiviral e os antifolatos, não afetou a sobrevivência dos animais, mas foi capaz de reduzir a carga de cistos cerebrais, se comparado ao grupo tratado apenas com os antifolatos. Já o tratamento isolado com Lopinavir em ensaio crônico da doença demonstrou uma moderada diminuição de cistos cerebrais. E em relação ao Pritelivir, uma redução na proliferação de T. gondii e de T. cruzi de 77% e 80%, respectivamente, foi obtida com a utilização de 60 μg/mL nos tratamentos por 48 horas. Foram obtidos IC50 nos valores de 14,7 e 34,85 μg/mL em 24 horas de tratamento e 37,3 e 22,40 μg/mL em 48 horas de tratamento para T. gondii e T. cruzi, respectivamente. Nossos resultados mostram que os antivirais aqui estudados podem ser alternativas promissoras ao desenvolvimento de novas terapias para a Toxoplasmose e da Doença de Chagas.Despite the progress in basic knowledge about Trypanosoma cruzi and Toxoplasma gondii, as well as the discovery of several compounds with activity for these protozoa, Chagas' disease and Toxoplasmosis still portray high morbidity and in some of its manifestations, high mortality. Due to the lack of drugs that act in the chronic phase of these diseases, as well as the high adverse effects caused by current treatments. The pharmaceutical industry's lack of interest in developing treatments for tropical diseases is mainly because it does not offer sufficient financial returns. It is mainly due to their lack of financial returns. Drug repositioning is a strategy in which drugs developed and in use for a given disease can be reevaluated for use in another indication, thus reducing the time and cost of research and with known safety. Therefore, this work evaluated the activity of two antivirals, Lopinavir and Pritelivir, against tachyzoites of the RH strains, TgCTBr8 and TgCTBR5 of T. gondii and Y strain of T. cruzi. Therefore, the in vitro capacity of antivirals to interrupt the proliferation of these parasites was analyzed, and in addition, for T. gondii, the capacity to inhibit invasion with pretreated tachyzoites, the proliferative activity of the combination of Lopinavir with sulfadiazine (SDZ) and pyrimethamine (PYR) and analysis of the cystogenic potential caused by the treatment were also evaluated. For the in vivo analysis, the efficacy of treatment in acute and chronic infection models was evaluated for T. gondii. Lopinavir was able to inhibit 78% of the proliferation of TgCTBr8 and TgCTBr5 strains with 7 and 15 μM, respectively, and was also able to inhibit by 56% the invasion of tachyzoites with 7 μM in the TgCTBr8 strain and 35% with 15 μM in the TgCTBr5 strain. Regarding the standard treatment for toxoplasmosis (SDZ+PYR), the TgCTBr5 strain was more susceptible than the TgCTBr8 strain, while the association of this treatment with Lopinavir presented antagonism, increasing the proliferation of the TgCTBr5 strain. The cystogenesis assay demonstrated that the TgCTBr8 strain has a greater spontaneous or induced cystogenic capacity by Lopinavir. In the acute phase in vivo trials, the combined treatment of antivirals and antifolates did not affect animal survival, but was able to reduce the burden of brain cysts, when compared to the group treated only with antifolates. On the other hand, the isolated treatment with Lopinavir in a chronic trial of the disease showed a moderate decrease in brain cysts. About Pritelivir, a reduction in the proliferation of T. gondii and T. cruzi of 77% and 80%, respectively, was obtained with the use of 60 μg/mL in treatments for 48 hours. IC50 values of 14.7 and 34.85 μg/mL in 24 hours of treatment and 37,3 and 22,40 μg/mL in 48 hours of treatment were obtained for T. gondii and T. cruzi, respectively. Our results show that the antivirals studied here can be promising alternatives for the development of new therapies for Toxoplasmosis and Chagas Disease.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ParasitologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIAParasitologiaReposicionamento de medicamentosAntiviraisToxoplasmaTrypanosoma cruziReposicionamento de fármacosAntiviralToxoplasma gondiiTrypanosoma cruziToxoplasmoseDoença de ChagasAvaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi.Evaluation of the activity of viral inhibitors Lopinavir and Pritelivir against Toxoplasma gondii and Trypanosoma cruzi protozoa.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Kenya Malta PDFA.pdfDissertação Kenya Malta PDFA.pdfAVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DOS INIBIDORES VIRAIS, LOPINAVIR E PRITELIVIR, CONTRA OS PROTOZOÁRIOS Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruziapplication/pdf3467401https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51205/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Kenya%20Malta%20PDFA.pdfd6b887457729006b4986a8cac5e49aceMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51205/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/512052023-03-24 13:52:28.068oai:repositorio.ufmg.br:1843/51205TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-03-24T16:52:28Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi. |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Evaluation of the activity of viral inhibitors Lopinavir and Pritelivir against Toxoplasma gondii and Trypanosoma cruzi protozoa. |
title |
Avaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi. |
spellingShingle |
Avaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi. Kenya Mara de Souza Malta Reposicionamento de fármacos Antiviral Toxoplasma gondii Trypanosoma cruzi Toxoplasmose Doença de Chagas Parasitologia Reposicionamento de medicamentos Antivirais Toxoplasma Trypanosoma cruzi |
title_short |
Avaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi. |
title_full |
Avaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi. |
title_fullStr |
Avaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi. |
title_full_unstemmed |
Avaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi. |
title_sort |
Avaliação da atividade dos inibidores virais Lopinavir e Pritelivir contra os protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi. |
author |
Kenya Mara de Souza Malta |
author_facet |
Kenya Mara de Souza Malta |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Érica dos Santos Martins Duarte |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8937269300524215 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Emile Santos Barrias |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Juliany Cola Fernandes Rodrigues |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Rafael Pinto Vieira |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1827178744380446 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kenya Mara de Souza Malta |
contributor_str_mv |
Érica dos Santos Martins Duarte Emile Santos Barrias Juliany Cola Fernandes Rodrigues Rafael Pinto Vieira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Reposicionamento de fármacos Antiviral Toxoplasma gondii Trypanosoma cruzi Toxoplasmose Doença de Chagas |
topic |
Reposicionamento de fármacos Antiviral Toxoplasma gondii Trypanosoma cruzi Toxoplasmose Doença de Chagas Parasitologia Reposicionamento de medicamentos Antivirais Toxoplasma Trypanosoma cruzi |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Parasitologia Reposicionamento de medicamentos Antivirais Toxoplasma Trypanosoma cruzi |
description |
Apesar do progresso alcançado no conhecimento básico sobre Trypanosoma cruzi e Toxoplasma gondii, assim como a descoberta de diversos compostos com atividade para estes protozoários, a Doença de Chagas e a Toxoplasmose ainda retratam alta morbidade e em algumas de suas manifestações, alta mortalidade. Pela falta de fármacos que atuem na fase crônica destas doenças, como também pelos elevados efeitos adversos causados pelos tratamentos atuais. A falta de interesse da indústria farmacêutica em desenvolver tratamentos para as doenças tropicais se deve principalmente porque não oferecem retornos financeiros suficientes. O reposicionamento de fármacos é uma estratégia onde drogas desenvolvidas e em uso para determinada doença podem ser reavaliadas para a utilização em outra indicação, reduzindo assim o tempo e custo de pesquisas e com segurança já conhecida. Sendo assim, este trabalho avaliou a atividade de dois antivirais, Lopinavir e Pritelivir, contra taquizoítos das cepas RH, TgCTBr8 e TgCTBR5 de Toxoplasma gondii e Cepa Y de Trypanosoma cruzi. Para tanto, foi analisada in vitro a capacidade dos antivirais de interromper a proliferação destes parasitos, e além disso, para T. gondii, foi avaliada a capacidade de inibição da invasão com taquizoítos prétratados, a atividade proliferativa da combinação sulfadiazina (SDZ) e pirimetamina (PYR) em associação ou não com Lopinavir e análise do potencial cistogênico causado pelo tratamento. Para a análise in vivo foram avaliados para T. gondii a eficácia do tratamento em modelos de infecção aguda e crônica. Lopinavir foi capaz de inibir 78% da proliferação das cepas TgCTBr8 e TgCTBr5 com 7 e 15 μM respectivamente, e também foi capaz de inibir em 56% a invasão de taquizoítos com 7 μM na cepa TgCTBr8 e 35% com 15 μM na cepa TgCTBr5. Em relação ao tratamento padrão da toxoplasmose (SDZ+PYR), a cepa TgCTBr5 se demonstrou mais suscetível que a cepa TgCTBr8, enquanto que a associação deste tratamento com Lopinavir apresentou antagonismo, aumentando a proliferação da cepa TgCTBr5. O ensaio de cistogênese demonstrou que a cepa TgCTBr8 tem maior capacidade cistogênica espontânea ou induzida pelo Lopinavir. Já nos ensaios in vivo de fase aguda, o tratamento combinado do antiviral e os antifolatos, não afetou a sobrevivência dos animais, mas foi capaz de reduzir a carga de cistos cerebrais, se comparado ao grupo tratado apenas com os antifolatos. Já o tratamento isolado com Lopinavir em ensaio crônico da doença demonstrou uma moderada diminuição de cistos cerebrais. E em relação ao Pritelivir, uma redução na proliferação de T. gondii e de T. cruzi de 77% e 80%, respectivamente, foi obtida com a utilização de 60 μg/mL nos tratamentos por 48 horas. Foram obtidos IC50 nos valores de 14,7 e 34,85 μg/mL em 24 horas de tratamento e 37,3 e 22,40 μg/mL em 48 horas de tratamento para T. gondii e T. cruzi, respectivamente. Nossos resultados mostram que os antivirais aqui estudados podem ser alternativas promissoras ao desenvolvimento de novas terapias para a Toxoplasmose e da Doença de Chagas. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-07-05 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-03-24T16:52:27Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-03-24T16:52:27Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/51205 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/51205 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Parasitologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51205/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Kenya%20Malta%20PDFA.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51205/4/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d6b887457729006b4986a8cac5e49ace cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589567188566016 |