Circovirus suíno-2 em suídeos brasileiros: detecção viral pela imunoistoquímica e estudos sorológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Clara Nilce Barbosa
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8C5NUL
Resumo: Padronizou-se a técnica de imunoistoquimica (IHQ) empregando um anticorpo comercial policlonal anti-CVS2 de origem suína para identificar o Circovirus tipo 2 (CVS2). A técnica foi aplicada em tecidos de suínos provenientes de granjas com e sem suspeita da Síndrome da Refugagem Multissistêmica (SRM). O antígeno viral foi demonstrado em 74 (36,45%) das 203 amostras analisadas, sendo linfonodo e pulmão os tecidos onde o vírus foi identificado com maior frequencia. Foi tembém padronizada a técnica de imunoperozidase em monocamada de células (IPMC) objetivando a demonstração de anticorpos para o CVS2 suíno. Os soros foram diluídos e incubados sobre a monocamada de células PK15 previamente infectadas com o vírus e fixadas. A técnica permitiu a diferenciação e titulação dos soros em animais reagentes e não reagentes e o estabelecimento do perfil sorológico em oito granjas destinadas à produção comercial de suínos com e sem suspeita da SRM. Na análise dos resultados foi constatado que a infecção pelo CVS2 ocorreu em todas as granjas. Com a finalidade de efetuar um estudo epidemiológico preliminar foram analisados também 955 soros provenientes de 35 granjas comerciais de suínos e 1322 soros de javalis de 119 criatórios localizados em seis estados brasileiros. Os resultados mostraram que 96,49% e 87% reagiram à presença do CVS2 em soros de suínos e javalis, respectivamente, estando o vírus disseminado em rebanhos brasileiros afetados ou não pela síndrome
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