Associação das concentrações séricas de zinco com hipercolesterolemia e resistência à insulina em crianças brasileiras
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/63988 |
Resumo: | O objetivo foi avaliar a associação entre a concentração sérica de zinco e os fatores cardiometabólicos em crianças pré-púberes brasileiras. Trata-se de um estudo transversal com amostra representativa de escolares na faixa etária de 8 e 9 anos, matriculados em escolas urbanas públicas e privadas em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. A composição corporal foi avaliada pela técnica de absortometria de raios-x de dupla energia. Foram avaliadas as concentrações séricas de glicose, insulina, colesterol total, lipoproteínas de alta e de baixa densidade de colesterol, triglicerídeos, apolipoproteínas A (Apo A) e B, ácido úrico, leptina, homocisteína, proteína C reativa-ultrassensível e zinco sérico. A pressão arterial foi aferida por equipamento de insuflação automática. A deficiência de zinco foi observada em 1,3% das crianças. As meninas apre sentaram o pior perfil cardiometabólico, com maiores prevalências de valores aumentados para gordura androide, triglicerídeos, resistência à insulina, lep tina, zinco e Apo A. No 1o terço de concentração sérica de zinco, a prevalência de resistência à insulina foi 96% maior (RP = 1,96; IC95%: 1,04-3,66) e a de hipercolesterolemia foi 23% menor (RP = 0,77; IC95%: 0,61-0,96) em relação à categoria de referência (2o e 3o terços de concentração sérica de zinco agrupado). Apesar da baixa prevalência da deficiência de zinco, a resistência à insulina foi mais prevalente entre crianças localizadas no menor terço da concentração sérica de zinco. Torna-se importante a prevenção das alterações cardiometabólicas na infância, principalmente da resistência à insulina, com ênfase na avaliação sérica do zinco. |
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Associação das concentrações séricas de zinco com hipercolesterolemia e resistência à insulina em crianças brasileirasAssociation between serum zinc level and hypercholesterolemia and insulin resistance in Brazilian childrenAdiposidadeHipercolesterolemiaResistência à InsulinaZincoCriançaAdiposidadeHipercolesterolemiaResistência à InsulinaZincoCriançaO objetivo foi avaliar a associação entre a concentração sérica de zinco e os fatores cardiometabólicos em crianças pré-púberes brasileiras. Trata-se de um estudo transversal com amostra representativa de escolares na faixa etária de 8 e 9 anos, matriculados em escolas urbanas públicas e privadas em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. A composição corporal foi avaliada pela técnica de absortometria de raios-x de dupla energia. Foram avaliadas as concentrações séricas de glicose, insulina, colesterol total, lipoproteínas de alta e de baixa densidade de colesterol, triglicerídeos, apolipoproteínas A (Apo A) e B, ácido úrico, leptina, homocisteína, proteína C reativa-ultrassensível e zinco sérico. A pressão arterial foi aferida por equipamento de insuflação automática. A deficiência de zinco foi observada em 1,3% das crianças. As meninas apre sentaram o pior perfil cardiometabólico, com maiores prevalências de valores aumentados para gordura androide, triglicerídeos, resistência à insulina, lep tina, zinco e Apo A. No 1o terço de concentração sérica de zinco, a prevalência de resistência à insulina foi 96% maior (RP = 1,96; IC95%: 1,04-3,66) e a de hipercolesterolemia foi 23% menor (RP = 0,77; IC95%: 0,61-0,96) em relação à categoria de referência (2o e 3o terços de concentração sérica de zinco agrupado). Apesar da baixa prevalência da deficiência de zinco, a resistência à insulina foi mais prevalente entre crianças localizadas no menor terço da concentração sérica de zinco. Torna-se importante a prevenção das alterações cardiometabólicas na infância, principalmente da resistência à insulina, com ênfase na avaliação sérica do zinco.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilENF - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃOUFMG2024-02-15T18:36:33Z2024-02-15T18:36:33Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf10.1590/0102-311x0017501616784464http://hdl.handle.net/1843/63988porCadernos de Saúde PúblicaFernanda Martins de AlbuquerqueMariana de Santis FilgueirasNaruna Pereira RochaAna Paula Pereira CastroLuana Cupertino MilagresMilene Cristine PessoaSylvia do Carmo Castro FranceschiniJuliana Farias de Novaesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2024-02-15T18:41:44Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/63988Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2024-02-15T18:41:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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