Conhecimento de profissionais brasileiros sobre transtorno do desenvolvimento da coordenação: survey com pediatras, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e professores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lilian Viviane Barbosa
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/61113
Resumo: Introdução: O Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) é uma condição de saúde comum na infância, com prevalência internacional estimada de 5% a 6% das crianças em idade escolar e taxas de prevalência em estudos brasileiros variando de 4,3% a 47,2%. Entretanto, há evidências de que o transtorno ainda é pouco conhecido pelos profissionais das áreas de saúde e educação, resultando em atrasos no diagnóstico e no acesso ao tratamento. Até o momento, nenhum estudo foi realizado para investigar o conhecimento dos profissionais brasileiros sobre o TDC. Objetivo: Verificar se professores, pediatras, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas brasileiros que atuam com crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e 11 meses conhecem o TDC. Método: Survey descritiva, transversal com profissionais brasileiros por meio de questionário on-line. O questionário foi desenvolvido com base em estudos publicados e submetido à revisão de especialistas, para adequação às condições locais. Resultados: O questionário foi respondido por 803 profissionais brasileiros, sendo 547 professores, 146 terapeutas ocupacionais, 57 fisioterapeutas e 53 pediatras. O TDC está entre as condições de saúde da infância e da adolescência menos conhecidas pelos profissionais, com 57% dos participantes tendo algum grau de familiaridade com a condição. As características motoras do transtorno são mais reconhecidas, em comparação com as características não motoras, em todos os grupos profissionais. Em geral, os profissionais de saúde afirmam ter mais conhecimento sobre o TDC (72,6%) do que os professores (49,1%). Dentre os profissionais da área da saúde, os terapeutas ocupacionais foram os profissionais que mais afirmaram conhecer ou ter ouvido falar no transtorno (82,2%), seguidos de 73,7% dos fisioterapeutas e 45,3% dos pediatras. Poucos profissionais da saúde levantaram a possibilidade de considerar o diagnóstico de TDC para uma criança e apenas 17% dos pediatras fizeram o diagnóstico de TDC. Conclusão: Dada a relevância dos profissionais participantes deste estudo para o processo de identificação e diagnóstico do TDC, a constatação de que apenas 57% conhecem ou já ouviram falar sobre o TDC mostra que são necessários esforços para aumentar a familiaridade e o conhecimento sobre o transtorno. A implementação de estratégias de tradução do conhecimento para os profissionais e para a sociedade em geral é essencial para aumentar a consciência do TDC, desde a sua definição, diagnóstico e avaliação até estratégias de intervenção baseadas em evidências.
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Objetivo: Verificar se professores, pediatras, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas brasileiros que atuam com crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e 11 meses conhecem o TDC. Método: Survey descritiva, transversal com profissionais brasileiros por meio de questionário on-line. O questionário foi desenvolvido com base em estudos publicados e submetido à revisão de especialistas, para adequação às condições locais. Resultados: O questionário foi respondido por 803 profissionais brasileiros, sendo 547 professores, 146 terapeutas ocupacionais, 57 fisioterapeutas e 53 pediatras. O TDC está entre as condições de saúde da infância e da adolescência menos conhecidas pelos profissionais, com 57% dos participantes tendo algum grau de familiaridade com a condição. As características motoras do transtorno são mais reconhecidas, em comparação com as características não motoras, em todos os grupos profissionais. Em geral, os profissionais de saúde afirmam ter mais conhecimento sobre o TDC (72,6%) do que os professores (49,1%). Dentre os profissionais da área da saúde, os terapeutas ocupacionais foram os profissionais que mais afirmaram conhecer ou ter ouvido falar no transtorno (82,2%), seguidos de 73,7% dos fisioterapeutas e 45,3% dos pediatras. Poucos profissionais da saúde levantaram a possibilidade de considerar o diagnóstico de TDC para uma criança e apenas 17% dos pediatras fizeram o diagnóstico de TDC. Conclusão: Dada a relevância dos profissionais participantes deste estudo para o processo de identificação e diagnóstico do TDC, a constatação de que apenas 57% conhecem ou já ouviram falar sobre o TDC mostra que são necessários esforços para aumentar a familiaridade e o conhecimento sobre o transtorno. A implementação de estratégias de tradução do conhecimento para os profissionais e para a sociedade em geral é essencial para aumentar a consciência do TDC, desde a sua definição, diagnóstico e avaliação até estratégias de intervenção baseadas em evidências.Introduction: Developmental Coordination Disorder (DCD) is a common health condition in childhood, with an international prevalence estimated of 5% to 6% in school-aged children and prevalence rates in Brazilian studies ranging from 4.3% to 47,2%. However, there is evidence that the disorder is still little known by professionals in the areas of Health and Education, resulting in delays in diagnosis and access to treatment. So far, no study has investigated the knowledge of Brazilian professionals about DCD. Objective: To verify whether Brazilian teachers, pediatricians, occupational therapists and physiotherapists who work with children and teenagers aged 6 to 17 and 11 months are familiar with DCD. Method: Descriptive, cross-sectional Survey with Brazilian professionals using an on-line questionnaire. The questionnaire was developed based on published studies and submitted to expert review, to adjust to local context. Results: A total of 803 Brazilian professionals answered the questionnaire, including 547 teachers, 146 occupational therapists, 57 physiotherapists and 53 pediatricians. DCD is among the least known childhood and adolescence health conditions by practitioners, with 57% of participants having some degree of familiarity with the condition. The motor characteristics of the disorder are best recognized, compared to non-motor characteristics, in all professional groups. In general, healthcare professionals claim to have more knowledge about DCD (72.6%) than teachers (49.1%). Among the health professionals, occupational therapists were the ones who claimed to know more or have heard about the disorder (82.2%), followed by 73.7% of physiotherapists, and 45.3% of pediatricians. Few health professionals have raised the possibility of considering the diagnosis of DCD for a child and only 17% of the pediatricians have made a diagnosis of DCD. Conclusion: Given the relevance of the professionals participating in this study to the process of identification and diagnosis of DCD, resulting in only 57% of them knowing or having heard about DCD shows that more efforts are needed to increase the familiarity and knowledge about the disorder. Implementation of knowledge translation strategies for professionals and society in general is essential to increase the awareness of DCD, from its definition, diagnosis, and evaluation to evidence-based intervention strategies.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos da OcupaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCrianças - DesenvolvimentoDesenvolvimento infantilAprendizagem motoraTranstorno do Desenvolvimento da CoordenaçãoTDCTerapia OcupacionalFisioterapiaEducadoresConhecimentoConhecimento de profissionais brasileiros sobre transtorno do desenvolvimento da coordenação: survey com pediatras, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e professoresKnowledge of Developmental Coordination Disorder in Brazil: Survey of health and education professionalsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO_Lilian Viviane Barbosa.pdfDISSERTAÇÃO_Lilian Viviane Barbosa.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf4554413https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61113/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Lilian%20Viviane%20Barbosa.pdfa4322b04e767ded17d1f992379d850f5MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61113/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61113/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/611132023-11-17 18:44:47.804oai:repositorio.ufmg.br:1843/61113TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-11-17T21:44:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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