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Antonio Eduardo Clark PeresPaulo Roberto Gomes BrandaoVicente Tadeu Lopes BuonoEliomar Evaristo FerreiraRodrigo Oscar de AlbuquerqueAndréia Bicalho Henriques2019-08-10T13:07:04Z2019-08-10T13:07:04Z2012-04-17http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8XTQXLOs óxidos de ferro constituem os principais minerais encontrados nos depósitos ferríferos brasileiros, sendo hematita, magnetita e goethita os mais importantes. Estes minerais-minério apresentam diferentes propriedades químicas, físicas e eletrocinéticas. Com o objetivo de entender melhor as propriedades mineralógicas e eletrocinéticas dos principais minerais-minério de ferro este trabalho visou: caracterizar mineralogicamente hematita, goethita e magnetita originárias do Quadrilátero Ferrífero, Serra dos Carajás e região de pegmatito; e medir suas propriedades eletrocinéticas através de microeletroforese e pelo método empírico de Mular e Roberts. As principais fases minerais identificadas por DRX, microscopia ótica, MEV/EDS e espectrometria de infravermelho foram na amostra hematita compacta: hematita; na amostra hematita especular: hematita e quartzo; na amostra hematita martítica: hematita e quartzo; na amostra hematita mista Carajás: hematita, goethita e gibbsita; na amostra goethita: goethita, hematita, quartzo e gibbsita; e na amostra magnetita: magnetita e hematita. A hematita compacta apresentou cristais granulares e a amostra goethita apresentou goethita botrioidal. As amostras hematita especular, martítica, mista Carajás e magnetita apresentaram a feição martítica da hematita. Nas amostras hematita especular e hematita martítica observaram-se cristais lamelares. A variação de hematita microcristalina foi observada somente na amostra hematita mista Carajás. Todas as amostras se apresentaram mesoporosas e macroporosas, sendo que a goethita apresentou maior volume de poros dentre as amostras estudadas, seguida pela hematita mista Carajás. A hematita martítica apresentou volume de poros superior à magnetita, hematita compacta e hematita especular. Consequentemente, a goethita apresentou maior área superficial específica (10,9m2/g) seguida da hematita mista Carajás (5,2m2/g). As áreas superficiais específicas das demais amostras foram menores: hematita martítica - 1,8m2/g; magnetita - 1,0m2/g; hematita compacta - 0,81m2/g; e hematita especular - 0,80m2/g. A presença de quartzo e silicatos nas amostras hematita compacta, hematita especular e hematita martítica deixou o PIE mais baixo quando comparado com os valores encontrados na literatura (pH 6,7). A presença do mineral gibbsita nas amostras hematita mista Carajás e goethita deixou o PIE mais alto quando comparados com os valores encontrados na literatura. A magnetita apresentou maior coeficiente de variação entre os valores de PIE obtidos pelos métodos microeletroforético (12,0%) e de Mular e Roberts (3,8%) em consequência de sua difícil preparação, por ser um mineral ferrimagnético, com tendência a agregação das partículas.Iron oxides are the main minerals in Brazilian iron deposits, hematite, magnetite, and goethite being the most important. These ore-minerals present different chemical, physical, and electrokinetic properties. Aiming to better understand the mineralogical and electrokinetic properties of the main iron minerals the target of this investigation was: to characterize mineralogically hematite, goethite and magnetite samples collected in the Iron Quadrangle, Serra of Carajás region and pegmatites area; and to measure their electrokinetic properties by microelectrophoresis and the empirical method of Mular and Roberts. The main mineral phases identified by XRD, optical microscopy, SEM/EDS, and infrared spectrometry in the compact hematite sample were: hematite; in the specular hematite sample: hematite, and quartz; in the martite-hematite sample: hematite, and quartz; in the mixed Carajás hematite sample: hematite, goethite, and gibbsite; in the goethite sample: goethite, hematite, quartz, and gibbsite; and in the magnetite sample: magnetite, and hematite. The compact hematite showed granular crystals and botryoidal goethite was present in the goethite sample. The specular hematite, martite-hematite, mixed Carajás, and magnetite samples showed the martitic morphological variety of hematite. In the specular hematite and martite-hematite samples lamellar crystals were also observed. The variation of microcrystalline hematite was observed only in the mixed Carajás hematite sample. All samples showed mesoporous and macroporous range, and goethite showed the highest pore volume among the samples studied, followed by mixed Carajás hematite. The martite-hematite presented higher pore volume than magnetite, compact hematite and specular hematite. Consequently, the goethite presented the largest specific surface area (10.9m2/g) followed by mixed Carajás hematite (5.2m2/g). The specific surface areas of the remaining samples were lower: martite-hematite 1.8m2/g, magnetite 1.0m2/g, compact hematite 0.81m2/g, and specular hematite 0.80m2/g. The presence of quartz and silicates in the samples compact hematite, specular hematite, and martite-hematite left the isoelectric point, IEP, pH lower than the value reported in the literature (pH 6.7). The presence of the mineral gibbsite in the samples mixed Carajás hematite and goethite yielded values of the IEP pH higher than those reported in the literature. Magnetite presented the highest coefficient of variation between the values of the IEP pH obtained by the microelectrophoretic (12.0%) and Mular and Robrets (3.8%) methods due to difficulties in sample preparation caused by the ferrimagnetic character of the mineral resulting in a tendency to particles aggregation.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEngenharia metalúrgicaEngenharia Metalúrgica e de MinasCaracterização e estudo das propriedades eletrocinéticas dos minerais de ferro: Hematita, Goethita e Magnetitainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALcaracteriza__o_e_estudo_das_propriedades_eletrocin_ticas_dos_minerais_de__ferro.pdfapplication/pdf13845196https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8XTQXL/1/caracteriza__o_e_estudo_das_propriedades_eletrocin_ticas_dos_minerais_de__ferro.pdfaeafcdc8ea1c2fd8c6ab7c30f76ecc3bMD51TEXTcaracteriza__o_e_estudo_das_propriedades_eletrocin_ticas_dos_minerais_de__ferro.pdf.txtcaracteriza__o_e_estudo_das_propriedades_eletrocin_ticas_dos_minerais_de__ferro.pdf.txtExtracted texttext/plain215937https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8XTQXL/2/caracteriza__o_e_estudo_das_propriedades_eletrocin_ticas_dos_minerais_de__ferro.pdf.txt7a98d162fdcc9dc615d0471a04544416MD521843/BUOS-8XTQXL2019-11-14 06:08:41.503oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8XTQXLRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:08:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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