Fraturas causadas por armas de fogo: epidemiologia e taxa de infecção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Danielbaumfeld
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Auro Sérgio Perdigão de Brito, Maíra Soares Torres, Kassio Lohner Prado, Marco Antonio Percope de Andrade, Tulio Vinicius de Oliveira Campos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/60654
Resumo: Objetivo Investigar a incidência de infecção em pacientes com fraturas por arma defogo, e correlacionar esse achado com a ocorrência de desbridamento cirúrgico na salade emergência.Métodos Estudo retrospectivo, observacional e descritivo, que incluiu todos os casos de fraturas causadas por armas de fogo entre janeiro de 2010 e dezembro de 2014;foram incluídas 245 fraturas em 223 pacientes.Resultados Houve infecção do local cirúrgico em 8,5% das fraturas, e a média de desbridamentos necessários para controlar o processo infeccioso foi de 1,273 0,608.Foi identificada correlação entre o tratamento cirúrgico escolhido e o segmento corporal afetado (p < 0,001). O tratamento cirúrgico na sala de emergência teve correlação com a ocorrência de infecção (p < 0,001; teste do qui-quadrado).Conclusão Pacientes com ferimentos à bala tratados de forma não operatória apresentaram lesões menos graves e estáveis; portanto, a incidência de complicações nesse grupo foi menor. Por outro lado, os pacientes com lesões complexas foram aqueles submetidos a desbridamento e fixação externa. Portanto, como esperado, foi encontrado um maior número de complicações infecciosas em pacientes submetidos à fixação externa.
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