Geographic access to COVID-19 healthcare in Brazil using a balanced float catchment area approach

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rafael H.M.pereira
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Carlos Kauê Vieira Braga, Luciana Mendes Servo, Bernardo Serra, Pedro Vasconcelos Maia do Amaral, Nelson Gouveia, Antonio Paez
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/59953
Resumo: A rápida propagação da COVID-19 em todo o mundo levantou preocupações sobre a capacidade de resposta das cidades e dos sistemas de saúde durante pandemias. Estudos recentes tentam modelar como o número de infecções por COVID-19 provavelmente crescerá e impactará a procura de serviços de hospitalização a nível nacional e regional. No entanto, tem sido dada menos atenção ao acesso geográfico aos serviços de saúde da COVID-19 e à capacidade de resposta dos hospitais a nível local, particularmente nas áreas urbanas do Sul Global. Este artigo mostra como a análise da acessibilidade dos transportes pode fornecer informações práticas para ajudar a melhorar a cobertura e a capacidade de resposta dos cuidados de saúde. Analisa a acessibilidade aos cuidados de saúde COVID-19 em alta resolução espacial nas 20 maiores cidades do Brasil. Utilizando métricas de distância da rede, estimamos a população vulnerável que vive em áreas com acesso deficiente a instalações de saúde que poderiam rastrear ou hospitalizar pacientes com COVID-19. Em seguida, utilizamos um novo indicador de área de influência flutuante equilibrada (BFCA) para estimar as desigualdades espaciais, de rendimento e raciais no acesso a hospitais com camas de unidades de cuidados intensivos (UCI) e ventiladores mecânicos, tendo em conta os efeitos de congestionamento. Com base nesta análise, identificamos desigualdades sociais e espaciais substanciais no acesso aos serviços de saúde durante a pandemia. A disponibilidade de equipamentos de UTI varia consideravelmente entre as cidades e é substancialmente menor entre as comunidades negras e pobres. O estudo mapeia as desigualdades territoriais no acesso à saúde e reflete sobre diferentes lições políticas que podem ser aprendidas para outros países com base no caso brasileiro.
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