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Adriana Cristina de OliveiraGabrielle Evelyn de Aquino Evangelista2019-08-11T12:00:01Z2019-08-11T12:00:01Z2014-05-14http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9L7EZQAs Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e sua associação com os micro-organismos nas Unidades de Terapia Intensiva Adulto (UTI), são um dos desafios para a equipe de saúde devido aos altos índices de mortalidade que podem causar. Diante disso, é necessário conhecer o perfil dos micro-organismos causadores de infecção relacionada à assistência à saúde em UTI. O objetivo deste estudo foi identificar o perfil dos micro-organismos causadores de infecção nos principais sítios da Unidade de Terapia Intensiva do Adulto de um hospital privado em Belo Horizonte. Trata-se de estudo descritivo, retrospectivo, onde foi realizado o levantamento dos casos de infecção nos principais sítios da UTI, a utilização de dispositivos invasivos, o desfecho (alta, óbito e óbito associado à infecção) e os micro-organismos associados. Os dados foram analisados em tabelas e gráficos no Excel. Houve maior número de casos de micro-organismos multissensíveis (MS) em relação ao multirresistentes (MR) associados às infecções, sendo 63 e 47 casos respectivamente. Os principais micro-organismos das infecções foram: Staphylococcus sp. coagulase negativa multirresistente 54%, seguido de Acinetobacter baumannii 38% nas sepses laboratoriais; E.coli, sendo 45% MS e 10% MR no trato urinário; Acinetobacter baumannii com percentual de 64% de multirresistência bacteriana nas pneumonias. As infecções de corrente sanguínea confirmadas laboratorialmente tiveram 91,3% de associação ao cateter venoso central, as infecções urinárias 81,4% a sondagem vesical de demora e nas pneumonias, 87% estiveram associadas ao uso de ventilação mecânica. A ocorrência dos micro-organismos encontrados neste estudo difere de certo modo dos encontrados na literatura, mas há concordância em relação aos sítios de infecção corrente sanguínea e trato urinário que trazem o Staphylococcus sp. coagulase negativa e a E.coli, respectivamente, como os micro-organismos mais comuns. Deste modo, é importante o conhecimento do perfil dos micro-organismos de uma instituição para adoção correta das medidas de precaução, a prescrição dos antimicrobianos ser realizada de forma adequada para o tratamento da infecção e evitar a seleção de micro-organismos multirresistentes.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGControle de infecçõesInfecção hospitalarResistência Microbiana a MedicamentosUnidades de Terapia IntensivaPerfil dos micro-organismos relacionados às infecções nos principais sítios em uma unidade de terapia intensiva adultoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALgabrielle__velyn_de_aquino_evangelista.pdfapplication/pdf813903https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9L7EZQ/1/gabrielle__velyn_de_aquino_evangelista.pdff2c1fca99c03633c2be09353c7241a00MD51TEXTgabrielle__velyn_de_aquino_evangelista.pdf.txtgabrielle__velyn_de_aquino_evangelista.pdf.txtExtracted texttext/plain46262https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9L7EZQ/2/gabrielle__velyn_de_aquino_evangelista.pdf.txtaf8243ce1a2e06600b4dea79f1fe047bMD521843/BUBD-9L7EZQ2019-11-14 04:59:22.947oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9L7EZQRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:59:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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