DANAÇÃO DA NAÇÃO: LEGADOS COLONIAIS E PROJETOS NACIONAIS (PORTUGAL & BRASIL / INGLATERRA & IRLANDA)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raimundo Expedito dos Santos Sousa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/LETR-B8JG6A
Resumo: Se a violência imperial mais impactante consiste no epistemicídio e, portanto, sua sequela mais longeva incide sobre a identidade cultural, a fabricação dessa identidade constitui material revelador sobre os modos de gestão do legado colonial. Investida de conotação jurídica sucessória, a acepção de legado tem operacionalidade conceitual por sinalizar que a descolonização, longe de cumprida com a independência de jure, não prescinde, para se lograr independência de facto, da logística dos bens materiais e simbólicos herdados. Como o legado tem estatuto indeferível e o legatário não pode ignorá-lo de todo, mas pode, sim, investi-lo de sentido outro que não o original, o conceito fornece chave de leitura para exame de como estereótipos coloniais são ressemantizados pela intelligentsia em seu projeto nacional aqui entendido como aparente cometimento monolítico em que subjazem batalhas simbólicas entre afiliações de letrados que reclamam para si a primazia de determinar como e por quem a nação será inventada. Em horizonte comparatista supranacional, esta tese procede ao cotejamento das relações luso-brasileiras e anglo-irlandesas no escopo da crítica pós-colonial, de que têm sido proscritas devido às suas disjuntividades idiossincráticas, e investiga como os projetos nacionais brasileiro e irlandês geriram os respectivos legados em seus processos de descolonização. Uma vez que a noção de herança implica anterioridade, a pesquisa empreende análise do discurso colonial a fim de perscrutar a recursividade da feminização como dispositivo de invenção da alteridade a partir do binômio saber/poder, plasmado em práticas escriturárias como a literatura. Para investigar conflitos identitários herdados da experiência colonial na invenção conjuntiva das noções de nacionalidade e masculinidade, a pesquisa procede, ainda, à análise do discurso anticolonial. Visto que o intervalo entre meados do século XIX e meados do XX se notabilizou, em ambos os países em exame, pelo paroxismo da invenção nacional, o recorte temporal corresponde a um patamar do nacionalismo cultural assentado na obsessão de letrados brasileiros e irlandeses pelas respectivas noções de formação e renascimento. Numa episteme em que o métron valorativo das nações consistia no gradiente de virilidade, os projetos nacionais, cujo vínculo agonístico com o discurso colonial os submetia às circunscrições do mesmo regime de significação a que se contrapunham, conceberam a feminização legada pelo colonialismo como danação da nação e, assim, elegeram como leitmotiv o primado da revirilização nacional em cadeia sígnica na qual a regenerização da masculinidade equivalia à regeneração da nacionalidade. Ambos se socorreram, mutatis mutandis, de dispositivos biopolíticos mais austeros do que os medrados na Modernidade metropolitana ao adicionarem elementos legados das metrópoles colonizadoras à sua estrutura patriarcal interna corporis. Como corolário, a economia maniqueísta fincada no binarismo virilidade imperial versus feminilidade colonial era contraposta por semelhante economia, assentada na radicalização de assimetrias de gênero, favorecida pela adoção de paradigmas cristianoides de hombridade e mulheridade. Porém, a configuração homogeneísta dos projetos era comprometida por suas contradições constitutivas, pois sua estruturação homossocial favorecia sublimação homoerótica e sua agenda heterocêntrica era desafiada, nos interstícios dos aparatos biopolíticos, por sujeitos homoeróticos cujas performatividades de gênero jogavam com códigos instituídos.
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Como o legado tem estatuto indeferível e o legatário não pode ignorá-lo de todo, mas pode, sim, investi-lo de sentido outro que não o original, o conceito fornece chave de leitura para exame de como estereótipos coloniais são ressemantizados pela intelligentsia em seu projeto nacional aqui entendido como aparente cometimento monolítico em que subjazem batalhas simbólicas entre afiliações de letrados que reclamam para si a primazia de determinar como e por quem a nação será inventada. Em horizonte comparatista supranacional, esta tese procede ao cotejamento das relações luso-brasileiras e anglo-irlandesas no escopo da crítica pós-colonial, de que têm sido proscritas devido às suas disjuntividades idiossincráticas, e investiga como os projetos nacionais brasileiro e irlandês geriram os respectivos legados em seus processos de descolonização. Uma vez que a noção de herança implica anterioridade, a pesquisa empreende análise do discurso colonial a fim de perscrutar a recursividade da feminização como dispositivo de invenção da alteridade a partir do binômio saber/poder, plasmado em práticas escriturárias como a literatura. Para investigar conflitos identitários herdados da experiência colonial na invenção conjuntiva das noções de nacionalidade e masculinidade, a pesquisa procede, ainda, à análise do discurso anticolonial. Visto que o intervalo entre meados do século XIX e meados do XX se notabilizou, em ambos os países em exame, pelo paroxismo da invenção nacional, o recorte temporal corresponde a um patamar do nacionalismo cultural assentado na obsessão de letrados brasileiros e irlandeses pelas respectivas noções de formação e renascimento. Numa episteme em que o métron valorativo das nações consistia no gradiente de virilidade, os projetos nacionais, cujo vínculo agonístico com o discurso colonial os submetia às circunscrições do mesmo regime de significação a que se contrapunham, conceberam a feminização legada pelo colonialismo como danação da nação e, assim, elegeram como leitmotiv o primado da revirilização nacional em cadeia sígnica na qual a regenerização da masculinidade equivalia à regeneração da nacionalidade. Ambos se socorreram, mutatis mutandis, de dispositivos biopolíticos mais austeros do que os medrados na Modernidade metropolitana ao adicionarem elementos legados das metrópoles colonizadoras à sua estrutura patriarcal interna corporis. Como corolário, a economia maniqueísta fincada no binarismo virilidade imperial versus feminilidade colonial era contraposta por semelhante economia, assentada na radicalização de assimetrias de gênero, favorecida pela adoção de paradigmas cristianoides de hombridade e mulheridade. Porém, a configuração homogeneísta dos projetos era comprometida por suas contradições constitutivas, pois sua estruturação homossocial favorecia sublimação homoerótica e sua agenda heterocêntrica era desafiada, nos interstícios dos aparatos biopolíticos, por sujeitos homoeróticos cujas performatividades de gênero jogavam com códigos instituídos.If the most striking imperial violence consists of epistemicide, and therefore its longest lasting sequel relies on cultural identity, the fabrication of this identity is a revealing material about the modes of management of the colonial legacy. Invested of successor legal status, the concept of legacy is conceptually operative because it indicates that decolonization, far from being carried out with Independence de jure, depends, in order to achieve Independence de facto, on the logistics of inherited material and symbolic goods. As the legacy has an indefeasible status and the legatee cannot ignore it at all, but can, rather, invest it in a sense other than the original, the concept provides a key reading to examine how colonial stereotypes are resemantized by the intelligentsia in its national project here understood as an apparent monolithic commitment in which symbolic battles are subjugated among affiliations of lettered men who claim for themselves the primacy of determining how and by whom the nation will be invented. On a comparative supranational horizon, this thesis proceeds to the comparison of Luso-Brazilian and Anglo-Irish relations in the scope of postcolonial criticism, in which they have been outlawed due to their idiosyncratic disjunctions, and investigates how the Brazilian and Irish national projects managed their respective legacies in their decolonization processes. Since the notion of inheritance implies anteriority, the research undertakes analysis of the colonial discourse to examine the recursion of feminization as a device for the invention of alterity from the knowledge/power binomial, embodied in writing practices such as literature. In order to investigate identity conflicts inherited from the colonial experience in the conjunctive invention of the notions of nationality and masculinity, this research also proceeds to the analysis of anticolonial discourse. Since the interval between the mid-nineteenth and mid-twentieth centuries was marked by the paroxysm of the national invention in both countries, the temporal cut corresponds to a level of cultural nationalism based on the obsession of Brazilian and Irish lettered men with their respective notions of formation and renaissance. In an episteme in which the nations value métron consisted of the virility gradient, the national projects, whose agonistic link with the colonial discourse subjected them to the circumscriptions of the same regime of signification to which they counterpunched, conceived the feminization bequeathed by colonialism as a damnation of the nation and thus they chose as leitmotiv the primacy of national revitalization in the sign chain in which the regenderation of masculinity was equivalent to the regeneration of nationality. Both of them, mutatis mutandis, resorted to more austere biopolitical devices than those in metropolitan modernity by adding legacy elements of colonizing metropolises to their interna corporis patriarchal structure. As a corollary, the Manichean economy based on the binarism of imperial virility versus colonial femininity was countered by similar economy, based on the radicalization of gender asymmetries, favored by the adoption of christianoid paradigms of manhood and womanhood. However, the homogenistic configuration of the projects was compromised by their constitutive contradictions, since their homosocial structure favored homoerotic sublimation and their heterocentric agenda was challenged, in the interstices of biopolitical apparatuses, by homoerotic subjects whose gender performativity played with instituted codes.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLiteratura irlandesa Período colonial História e críticaLiteratura brasileira Período colonial, 1500-1822 História e críticaMasculinidade na literaturaLiteratura História e críticaRelações de gêneroIdentidade sexual na literaturaLiteratura e sociedadeMasculinidadesFeminizaçãoLegados coloniaisProjeto nacional brasileiroProjeto nacional irlandêsDiscursos coloniaisDANAÇÃO DA NAÇÃO: LEGADOS COLONIAIS E PROJETOS NACIONAIS (PORTUGAL & BRASIL / INGLATERRA & IRLANDA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALraimundo_expedito_dos_santos_sousa_tese.pdfapplication/pdf9695559https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-B8JG6A/1/raimundo_expedito_dos_santos_sousa_tese.pdfb3b8e4831b9ee78a77cc6bd4b01507a0MD51TEXTraimundo_expedito_dos_santos_sousa_tese.pdf.txtraimundo_expedito_dos_santos_sousa_tese.pdf.txtExtracted texttext/plain1006066https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-B8JG6A/2/raimundo_expedito_dos_santos_sousa_tese.pdf.txt850e40d90924b5d7dca2b7d363734467MD521843/LETR-B8JG6A2019-11-14 20:04:18.516oai:repositorio.ufmg.br:1843/LETR-B8JG6ARepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T23:04:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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