Doenças diagnosticadas em aves silvestres e exóticas no setor de patologia da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais no período de 2006 a 2021

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maira dos Santos Carneiro Lacerda
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/49007
https://orcid.org/0000-0003-0100-9704
Resumo: As aves silvestres e exóticas de vida livre, cativeiro e apreensão estão sujeitas a desenvolver diversas doenças de variadas etiologias de acordo com o meio em que estão inseridas. O objetivo desse trabalho é determinar as doenças e avaliar a frequência em que ocorrem nas aves silvestres e exóticas, correlacionando com as suas respectivas origens (cativeiros privados, vida livre ou de apreensão). Foram compilados os resultados das aves encaminhadas ao setor de Patologia da Escola de Veterinária (EV) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entre os anos de 2006 e 2021, (estudo retrospectivo e prospectivo). Durante o estudo retrospectivo (2006 e 2019), foram recuperados laudos anatomopatológicos das aves que se enquadravam nas categorias citadas acima. Para auxiliar no diagnóstico histopatológico, foram realizadas técnicas histoquímicas e imuno-histoquímicas e quando possível, também foram realizados testes moleculares como a Reação e Cadeia da Polimerase (PCR), sequenciamento e análise filogenética. Obteve-se um total de 240 aves, sendo 23,33% de aves exóticas e 76,66% de aves silvestres. Do total de aves, 37,5% foram obtidas de apreensão do tráfico de avifauna. A doença infecciosa primária mais frequente foi o Herpesvirus dos psitacídeos (8,75%) em aves de apreensão, seguido do Aspergillus spp. (6,25%), acometendo mais aves de cativeiro; e a Chlamydia psittaci (5%) para aves de apreensão. A lipidose hepática e a gota úrica, foram as condições mais frequentes entre as doenças metabólicas, com 3,33% e 2,91% dos casos, respectivamente, sem grandes diferenças entre a origem das aves. As coinfecções também foram constatadas, e a associação entre bactérias e vírus foi o tipo de associação mais comum, com 4,5% dos casos ocorrendo em aves de apreensão. As doenças infecciosas foram as mais frequentes tanto em aves de cativeiro quanto em aves oriundas de apreensão, enquanto as coinfecções foram mais encontradas em aves de cativeiro. As técnicas histoquímicas, imuno-histoquímicas e moleculares foram imprescindíveis para o diagnóstico definitivo de grande parte das doenças encontradas no presente estudo.
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Durante o estudo retrospectivo (2006 e 2019), foram recuperados laudos anatomopatológicos das aves que se enquadravam nas categorias citadas acima. Para auxiliar no diagnóstico histopatológico, foram realizadas técnicas histoquímicas e imuno-histoquímicas e quando possível, também foram realizados testes moleculares como a Reação e Cadeia da Polimerase (PCR), sequenciamento e análise filogenética. Obteve-se um total de 240 aves, sendo 23,33% de aves exóticas e 76,66% de aves silvestres. Do total de aves, 37,5% foram obtidas de apreensão do tráfico de avifauna. A doença infecciosa primária mais frequente foi o Herpesvirus dos psitacídeos (8,75%) em aves de apreensão, seguido do Aspergillus spp. (6,25%), acometendo mais aves de cativeiro; e a Chlamydia psittaci (5%) para aves de apreensão. A lipidose hepática e a gota úrica, foram as condições mais frequentes entre as doenças metabólicas, com 3,33% e 2,91% dos casos, respectivamente, sem grandes diferenças entre a origem das aves. As coinfecções também foram constatadas, e a associação entre bactérias e vírus foi o tipo de associação mais comum, com 4,5% dos casos ocorrendo em aves de apreensão. As doenças infecciosas foram as mais frequentes tanto em aves de cativeiro quanto em aves oriundas de apreensão, enquanto as coinfecções foram mais encontradas em aves de cativeiro. As técnicas histoquímicas, imuno-histoquímicas e moleculares foram imprescindíveis para o diagnóstico definitivo de grande parte das doenças encontradas no presente estudo.Free-living wild and exotic birds, as well as captive and apprehended avian are prone to develop diseases of multiple etiologies according to the environment in which they are inserted. The aim of this work is to determine the diseases and to evaluate the frequency in wild and exotic birds, correlating it with their respective source (private captivity, free-living or apprehension). Data from birds sent to the Setor de Patologia Veterinária da Escola de Veterinária (EV) of the Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) were compiled between the period of 2006- 2021 (retrospective and prospective study). During the retrospective study (2006-2019), anatomopathological reports were retrieved from birds that fit into the categories mentioned above. Histochemical and immunohistochemical techniques, as well as molecular tests (Polymerase Chain Reaction), sequencing, and phylogenetic analysis were performed as available to assist in the histopathological diagnosis. A total of 240 birds were obtained during this study, among which 23.33% were from exotic birds, and 76.66% were from wild birds. Of the total number of birds, 37.5% were obtained from the apprehension of illegal bird trades. The most frequent primary infectious diseases were parrot Herpesvirus (8.75%) in birds obtained from illegal trade; followed by Aspergillus spp. (6.25%), found mostly in captive birds; and Chlamydia psittaci (5%), in illegally trafficked birds. Hepatic lipidosis and uric gout were the most frequent conditions among the metabolic diseases, with 33,33% and 2.91% of cases, respectively, without major differences between the source of the birds. Co-infections were also observed, and the association between viruses and bacteria were the most common type of association, with 4.5% of cases occurring in free-living birds apprehended from illegal traffic. Infectious diseases were the most frequent diseases in both captive and illegally trafficked free-living birds, while co-infections were more common in captive birds. Histochemical, immunohistochemical and molecular techniques were essential for the definitive diagnosis of most of the diseases found in this study.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIAAvePássaroAnimais selvagensVeterináriaPatologia animalDoenças diagnosticadas em aves silvestres e exóticas no setor de patologia da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais no período de 2006 a 2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Maira Lacerda .pdfDissertação Maira Lacerda .pdfapplication/pdf4293270https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49007/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Maira%20Lacerda%20.pdf7440dd42fc873d8dacc396e2f88c335aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49007/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/490072023-01-19 13:06:23.224oai:repositorio.ufmg.br:1843/49007TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-01-19T16:06:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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