Análise de sensibilidade à borda em dois grupos taxonômicos: borboletas frugívoras e mamíferos
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/57348 |
Resumo: | As ações antrópicas têm causado profundos impactos nos biomas terrestres, e aumentado as taxas de extinção a níveis acima do natural. Mudanças no uso da terra em decorrência das atividades agropecuárias, ameaçam principalmente os biomas tropicais, que sofrem mais intensamente com o desmatamento. Essas ações levam ao processo de fragmentação, que transforma a paisagem florestal em ilhas de habitat nativo cercado por uma matriz heterogênea de uso antrópico. Uma das consequências desse processo é o efeito de borda, que torna o ambiente do entorno da floresta diferente do interior, e pode prejudicar espécies que não se adaptem às mudanças na floresta e a composição da matriz. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade de borboletas frugívoras e de pequenos mamíferos ao processo de fragmentação e efeito de borda em fragmentos de Mata Atlântica, a proporção de indivíduos perdidos nessas populações em decorrência das mudanças na paisagem e qual tipo de matriz é mais adequada para a permanência de cada espécie, além do uso de borboletas frugívoras como bioindicadores. Para isso, usei dados de coleta dos grupos estudados em fragmentos de Mata Atlântica em São Luiz do Paraitinga e Alfenas, para as borboletas frugívoras, e São Luiz do Paraitinga para pequenos mamíferos, disponibilizados por outros pesquisadores. Para avaliar a resposta das espécies, usei o software Edge Response, mapa classificado com a cobertura vegetativa e planilhas contendo os pontos de coleta e abundância das espécies em cada ponto. O Edge response é um software que gera um mapa de influência da borda, e computa para cada espécie. Os resultados obtidos no primeiro capítulo indicaram uma preferência das espécies pela borda florestal e da matriz. O processo de fragmentação favoreceu espécies tolerantes à matriz e à heterogeneidade da paisagem, e espécies florestais foram mais afetadas pelas mudanças no habitat nativo. Os resultados indicam ainda que borboletas frugívoras podem ser úteis em estudos de fragmentação da paisagem. No segundo capítulo, resultados apontam que algumas espécies de pequenos mamíferos são mais sensíveis à fragmentação, e sofreram importantes perdas na população. Outras espécies, mais adaptadas a essas mudanças, podem ser favorecidas pela perda florestal. A composição da matriz pode ser decisiva para a permanência das populações nos fragmentos florestais. |
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O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade de borboletas frugívoras e de pequenos mamíferos ao processo de fragmentação e efeito de borda em fragmentos de Mata Atlântica, a proporção de indivíduos perdidos nessas populações em decorrência das mudanças na paisagem e qual tipo de matriz é mais adequada para a permanência de cada espécie, além do uso de borboletas frugívoras como bioindicadores. Para isso, usei dados de coleta dos grupos estudados em fragmentos de Mata Atlântica em São Luiz do Paraitinga e Alfenas, para as borboletas frugívoras, e São Luiz do Paraitinga para pequenos mamíferos, disponibilizados por outros pesquisadores. Para avaliar a resposta das espécies, usei o software Edge Response, mapa classificado com a cobertura vegetativa e planilhas contendo os pontos de coleta e abundância das espécies em cada ponto. O Edge response é um software que gera um mapa de influência da borda, e computa para cada espécie. Os resultados obtidos no primeiro capítulo indicaram uma preferência das espécies pela borda florestal e da matriz. O processo de fragmentação favoreceu espécies tolerantes à matriz e à heterogeneidade da paisagem, e espécies florestais foram mais afetadas pelas mudanças no habitat nativo. Os resultados indicam ainda que borboletas frugívoras podem ser úteis em estudos de fragmentação da paisagem. No segundo capítulo, resultados apontam que algumas espécies de pequenos mamíferos são mais sensíveis à fragmentação, e sofreram importantes perdas na população. Outras espécies, mais adaptadas a essas mudanças, podem ser favorecidas pela perda florestal. A composição da matriz pode ser decisiva para a permanência das populações nos fragmentos florestais.Human actions have had a profound impact on terrestrial biomes and increased extinction rates to levels above the natural. Changes in land use as a result of agricultural activities mainly threaten tropical biomes, which suffer most intensely from deforestation. These actions lead to the fragmentation process, which transforms the forest landscape into islands of native habitat surrounded by a heterogeneous matrix for anthropic use. One of the consequences of this process is the edge effect, which makes the environment around the forest different from the interior, and can harm species that do not adapt to changes in the forest and the composition of the matrix. The objective of this study was to evaluate the sensitivity of frugivorous butterflies and small mammals to the fragmentation process and edge effect in fragments of the Atlantic Forest, the proportion of individuals lost in these populations due to changes in the landscape and which type of matrix is more suitable for the permanence of each species, in addition to the use of frugivorous butterflies as bioindicators. For this, data from the collection of groups studied in fragments of the Atlantic Forest in São Luiz do Paraitinga and Alfenas, for frugivorous butterflies, and São Luiz do Paraitinga for small mammals, made available by other researchers was used. To evaluate the species response, was used the Edge Response software, a map classified with vegetation cover and spreadsheets containing the collection points and abundance of species at each point. Edge response is software that analyzes a continuous map of land cover (in this case, the classified image), generates an edge influence map, and computes for each species: the type of response to the edge, the sensitivity to the edge and the impact of fragmentation. The results obtained in the first chapter indicated a preference of the species for the forest edge and matrix. The fragmentation process favored species tolerant to the matrix and the heterogeneity of the landscape, forest species were more affected by changes in their native habitat. The results also indicate that frugivorous butterflies can be useful in studies of landscape fragmentation. In the second chapter, results show that some species of small mammals are more sensitive to fragmentation and have suffered significant losses in the population. Other species, more adapted to these changes, may be favored by forest loss. The composition of the matrix may be decisive for the permanence of the populations in the forest fragments.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ecologia, Conservacao e Manejo da Vida SilvestreUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA GERALEcologiaFragmentaçãoEfeito de bordaMatrizEspécies em perigo de extinçãoFragmentaçãoMatriz AntrópicaMata AtlânticaAnálise de sensibilidade à borda em dois grupos taxonômicos: borboletas frugívoras e mamíferosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Aline Alves Lopes.pdfDissertação_Aline Alves Lopes.pdfapplication/pdf2259448https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57348/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Aline%20Alves%20Lopes.pdf5563aab0d0e998438977e2a2308db908MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57348/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/573482023-08-02 12:41:55.515oai:repositorio.ufmg.br:1843/57348TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-02T15:41:55Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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