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Lúcia Helena Alvarez Leitehttp://lattes.cnpq.br/6889482201246233Miguel Gonzales ArroyoShirley Aparecida de MirandaBruno Sena MartinsLuiz Rufino Rodrigues Júniorhttp://lattes.cnpq.br/2042447612552297Bárbara Bruna Moreira Ramalho2020-03-09T16:52:08Z2020-03-09T16:52:08Z2019-10-01http://hdl.handle.net/1843/32782https://orcid.org/0000-0001-5679-4004“De quais formas a colonialidade se expressa na educação escolar das pessoas pobres e como ela é questionada a partir da, embora interditada, resistente existência desses sujeitos?” Essa é a questão orientadora desta tese. Nessa perspectiva, ocupamo-nos aqui, sob as noções de reconhecimento negativo e positivo dos estudantes pobres, seu local de moradia e saberes, da análise da educação escolar (anti)colonial. Trata-se, portanto, de uma discussão apoiada nas abordagens teóricas que denunciam as diversas formas de subalternização inscritas nos processos históricos de dominação do colonizador sobre o colonizado, o colonialismo; mas também a persistência desse modo de operação ainda nos dias atuais, a colonialidade. Assim, construímos nossos argumentos no âmbito desta tese, mas também orientamos nossa prática de investigação, bem como a apresentação dos dados neste texto, em diálogo com autores vinculados ao pensamento crítico latino-americano, ao pós-colonialismo, ao decolonialismo, às espistemologias do sul e aos estudos subalternos. Com vistas ao alcance do objetivo proposto, o estudo, que adotou como perspectiva metodológica a Pesquisa Militante, foi realizado em uma escola da rede municipal de educação de Belo Horizonte, aqui denominada Anderson Gomes; e em uma ocupação urbana, a que nomeamos Marielle Franco, com localização muito próxima desta instituição. Nesses contextos, foram realizadas observações participantes, adotando como locus de observação, respectivamente, a coordenação pedagógica e a Creche da Ocupação, além de terem sido realizadas entrevistas semiestruturadas com 26 sujeitos, assim agrupados: moradoras (sete), estudantes (seis) e educadores (13). É na desestabilização do prevalente discurso de crise da escola formulado a partir dos fracassos acadêmicos dos estudantes das camadas populares que as discussões contidas neste trabalho contribuem. Considerando-se a histórica e contemporânea associação colonial desta instituição, em detrimento do discurso reformista, considera-se imperativa a sua revisão estrutural. Compreensão essa que, indelevelmente, propõe o desafio da desaprendizagem (anti)colonial e, assim, da imaginação de “outras” concepções e práticas de educação escolar com os estudantes pobres.“In what ways does coloniality is expressed in the education of poor people and how is it questioned, though forbidden, from the resistant existence of these subjects?” This is the guiding question of this thesis. Under the notions of negative and positive recognition of poor students, their place of residence and knowledge, we are concerned with the analysis of “(anti)colonial” school education. Therefore, it is a discussion based on theoretical approaches that denounce the various forms of subordination inscribed in the historical processes of domination of the colonizer over the colonized, the colonialism; but also the persistence of this operation mode even today, the coloniality. Thus, we build our arguments within the scope of this thesis, but we also guide our research, as well as the presentation of the data, in dialogue with authors linked to Latin American critical thinking, post-colonialism, decolonialism, epistemologies of the south and subaltern studies. Looking to achieving the proposed purpose and adopting the Militant Research as a methodological perspective, the study was conducted in a school of the municipal education network of Belo Horizonte, named Anderson Gomes; and in an urban occupation, which was named Marielle Franco, located very close to this institution. In these contexts, participant observations were carried out, adopting as locus of observation, respectively, the pedagogical coordination and the Occupation Daycare, and semistructured interviews were conducted with 26 subjects, grouped as follows: residents (seven), students (six) and educators (13). It is in the destabilization of the prevalent school crisis discourse formulated from the academic failures of the lower classes students that the discussions in this work contribute. Considering the historical and contemporary colonial association of this institution, instead of the reformist discourse, its structural revision is imperative – an understanding that, indelibly, poses the challenge of (anti)colonial unlearning and, thus, of the imagination of “Other” conceptions and practices of school education with poor students.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão SocialUFMGBrasilFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃOhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEducaçãoSociologia educacionalDescolonizaçãoAspectos educacionaisPós-colonialismo - Aspectos educacionaisFracasso escolar - Aspectos sociaisCrianças pobres - EducaçãoPobres - EducaçãoPobrezaBelo Horizonte (MG) - EducaçãoEducação colonialEducação anticolonialEducação escolarCamadas popularesPobrezaA escola dos que (não) são: concepções e práticas de uma educação (anti)colonialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_Apresentação 160120_Biblio (3) (1).pdfTese_Apresentação 160120_Biblio (3) (1).pdfapplication/pdf58205949https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32782/1/Tese_Apresentac%cc%a7a%cc%83o%20160120_Biblio%20%283%29%20%281%29.pdfb83a884c8b310e62a9f8af5c493f4bdfMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32782/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32782/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53TEXTTese_Apresentação 160120_Biblio (3) (1).pdf.txtTese_Apresentação 160120_Biblio (3) (1).pdf.txtExtracted texttext/plain630279https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32782/4/Tese_Apresentac%cc%a7a%cc%83o%20160120_Biblio%20%283%29%20%281%29.pdf.txtda6644786a34533bdf97b4118de8de80MD541843/327822020-03-10 03:41:45.697oai:repositorio.ufmg.br:1843/32782TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-03-10T06:41:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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