Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Susy Naiara Alves da Silva
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Robert Aldo Iquiapaza
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58385
Resumo: Casos de escândalo envolvendo a fraca gestão de diversas empresas brasileiras e estrangeiras têm motivado o desenvolvimento de pesquisas que ressaltam a importância de se discutir a governança corporativa. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2015), uma boa governança envolve não apenas a divulgação de informações obrigatórias, mas também a prestação de informes pertinentes, ainda que não-obrigatórios, para a tomada de decisão dos stakeholders, externos à entidade. Sendo assim, o presente artigo teve o objetivo de analisar o impacto da estrutura de propriedade na estrutura de capital das companhias abertas brasileiras. Para tanto, foram realizadas regressões múltiplas com dados em painel tendo como variável dependente o endividamento total e como variáveis independentes as informações financeiras que compõem a concentração acionária e as demais variáveis de controle. A amostra foi composta por 100 empresas listadas na BM&FBovespa, analisando-se o período de 2011 a 2015. As demonstrações financeiras coletadas da base de dados Economatica® e demais informações extraídas da base Comdinheiro permitiram a aplicação dos modelos econométricos. Os resultados mostram que as variáveis independentes apresentaram um nível de explicação significativo em relação aos níveis de endividamento, ao passo que a concentração de propriedade se apresentou com uma relação negativa e significante com o endividamento total e o endividamento de longo prazo e com relação ao endividamento de curto prazo, o resultado não se mostrou significativo. Assim, não é possível a aceitação da hipótese de pesquisa testada, para a amostra selecionada e para o período de análise. No entanto, os resultados contribuem para a compreensão das relações entre a estrutura de propriedade e a estrutura de capital sob a ótica da teoria da agência.
id UFMG_af3d8ec312ca2e57454ca88c2b0099cf
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/58385
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileirasEstrutura de PropriedadeEstrutura de CapitalGovernança CorporativaGovernança corporativaFinançasAções (Finanças)Casos de escândalo envolvendo a fraca gestão de diversas empresas brasileiras e estrangeiras têm motivado o desenvolvimento de pesquisas que ressaltam a importância de se discutir a governança corporativa. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2015), uma boa governança envolve não apenas a divulgação de informações obrigatórias, mas também a prestação de informes pertinentes, ainda que não-obrigatórios, para a tomada de decisão dos stakeholders, externos à entidade. Sendo assim, o presente artigo teve o objetivo de analisar o impacto da estrutura de propriedade na estrutura de capital das companhias abertas brasileiras. Para tanto, foram realizadas regressões múltiplas com dados em painel tendo como variável dependente o endividamento total e como variáveis independentes as informações financeiras que compõem a concentração acionária e as demais variáveis de controle. A amostra foi composta por 100 empresas listadas na BM&FBovespa, analisando-se o período de 2011 a 2015. As demonstrações financeiras coletadas da base de dados Economatica® e demais informações extraídas da base Comdinheiro permitiram a aplicação dos modelos econométricos. Os resultados mostram que as variáveis independentes apresentaram um nível de explicação significativo em relação aos níveis de endividamento, ao passo que a concentração de propriedade se apresentou com uma relação negativa e significante com o endividamento total e o endividamento de longo prazo e com relação ao endividamento de curto prazo, o resultado não se mostrou significativo. Assim, não é possível a aceitação da hipótese de pesquisa testada, para a amostra selecionada e para o período de análise. No entanto, os resultados contribuem para a compreensão das relações entre a estrutura de propriedade e a estrutura de capital sob a ótica da teoria da agência.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASUFMG2023-09-01T13:37:43Z2023-09-01T13:37:43Z2019-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectapplication/pdf2676 - 0061http://hdl.handle.net/1843/58385porUSP International Conference in AccountingSusy Naiara Alves da SilvaRobert Aldo Iquiapazainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-09-01T13:37:43Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/58385Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-09-01T13:37:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.none.fl_str_mv Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileiras
title Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileiras
spellingShingle Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileiras
Susy Naiara Alves da Silva
Estrutura de Propriedade
Estrutura de Capital
Governança Corporativa
Governança corporativa
Finanças
Ações (Finanças)
title_short Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileiras
title_full Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileiras
title_fullStr Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileiras
title_full_unstemmed Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileiras
title_sort Estrutura de capital e concentração acionária: evidências em companhias abertas brasileiras
author Susy Naiara Alves da Silva
author_facet Susy Naiara Alves da Silva
Robert Aldo Iquiapaza
author_role author
author2 Robert Aldo Iquiapaza
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Susy Naiara Alves da Silva
Robert Aldo Iquiapaza
dc.subject.por.fl_str_mv Estrutura de Propriedade
Estrutura de Capital
Governança Corporativa
Governança corporativa
Finanças
Ações (Finanças)
topic Estrutura de Propriedade
Estrutura de Capital
Governança Corporativa
Governança corporativa
Finanças
Ações (Finanças)
description Casos de escândalo envolvendo a fraca gestão de diversas empresas brasileiras e estrangeiras têm motivado o desenvolvimento de pesquisas que ressaltam a importância de se discutir a governança corporativa. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2015), uma boa governança envolve não apenas a divulgação de informações obrigatórias, mas também a prestação de informes pertinentes, ainda que não-obrigatórios, para a tomada de decisão dos stakeholders, externos à entidade. Sendo assim, o presente artigo teve o objetivo de analisar o impacto da estrutura de propriedade na estrutura de capital das companhias abertas brasileiras. Para tanto, foram realizadas regressões múltiplas com dados em painel tendo como variável dependente o endividamento total e como variáveis independentes as informações financeiras que compõem a concentração acionária e as demais variáveis de controle. A amostra foi composta por 100 empresas listadas na BM&FBovespa, analisando-se o período de 2011 a 2015. As demonstrações financeiras coletadas da base de dados Economatica® e demais informações extraídas da base Comdinheiro permitiram a aplicação dos modelos econométricos. Os resultados mostram que as variáveis independentes apresentaram um nível de explicação significativo em relação aos níveis de endividamento, ao passo que a concentração de propriedade se apresentou com uma relação negativa e significante com o endividamento total e o endividamento de longo prazo e com relação ao endividamento de curto prazo, o resultado não se mostrou significativo. Assim, não é possível a aceitação da hipótese de pesquisa testada, para a amostra selecionada e para o período de análise. No entanto, os resultados contribuem para a compreensão das relações entre a estrutura de propriedade e a estrutura de capital sob a ótica da teoria da agência.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-07
2023-09-01T13:37:43Z
2023-09-01T13:37:43Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 2676 - 0061
http://hdl.handle.net/1843/58385
identifier_str_mv 2676 - 0061
url http://hdl.handle.net/1843/58385
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv USP International Conference in Accounting
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
UFMG
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@ufmg.br
_version_ 1816829625169346560