Prevalência da infecção pelo Helicobacter pylori e sua associação com a doença tireoidiana autoimune na infância e adolescência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lara Vieira Marcal
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9Q3GKY
Resumo: A interação entre suscetibilidade genética e desencadeantes ambientais parece ser de fundamental importância no desenvolvimento da doença tireoidiana autoimune (DTAI). Sabe-se que o Helicobacter pylori (H. pylori) é potencialmente capaz de produzir estado inflamatório sistêmico de baixo grau e induzir mecanismos de mimetismo molecular. A associação entre infecção por H. pylori e DTAI é controversa. O objetivo deste estudo foi investigar a associação da infecção pelo H. pylori e a DTAI em crianças e adolescentes. Participaram da pesquisa 252 pacientes com idade de um a 19 anos, sendo 27 com tireoidite de Hashimoto (TH) e nove com doença de Graves (DG). Para comparar DTAI com doença autoimune, mas sem doença tireoidiana, foram incluídos 110 pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1); e para comparar com doença tireoidiana sem autoimunidade, incluíram-se 106 pacientes com hipotireoidismo congênito (HC). Foi determinada a prevalência da infecção pelo teste respiratório da ureia marcada com carbono 13 (13C-UBT), assim como a função tireoidiana por dosagens de TSH, T4L e T3L; e a presença de anticorpos antitireoidianos por: antitireoperoxidase (ATPO), antitireoglobulina (antiTg) e antirreceptor de TSH (TRAb). Após ajuste para idade, encontraram-se prevalências da infecção de 19,4% em pacientes com DTAI, 21,9% em pacientes com DM1 e 34,9% naqueles com HC. Não foi constatada diferença quando a prevalência em crianças com DTAI foi comparada com aqueles com DM1 (p=0,26). A prevalência no grupo com HC foi maior que no grupo DTAI, mas sem significância estatística (p=0,08). Entre os pacientes com DTAI, a infecção pelo H. pylori não se associou aos valores séricos de TSH (p=0,20), T4L (p=0,09) e T3L (p=0,24), nem a níveis de anticorpos ATPO (p=0,34), antiTg (p=1,00) e TRAb (p=0,65). Entre os pacientes diabéticos, não houve associação entre a infecção e valores de TSH (p=0,91), T4L (p=1,00) e T3L (p=0,99), nem entre ATPO (p=0,25) e TRAb (p=1,00). Por outro lado, os pacientes diabéticos H. pylori-positivo tinham mais frequentemente antiTg positivo (p=0,04). Nos pacientes com HC, grupo em que foi encontrada maior prevalência da infecção, obteve-se associação negativa entre T3L elevado e infecção pelo H. pylori (p=0,002), a qual se manteve depois de ajustamento para a idade (p=0,04). Concluiu-se que não houve associação entre a infecção pelo H. pylori e a DTAI: esses pacientes não apresentaram prevalência maior da infecção, nem os infectados por H. pylori demonstraram maior frequência de anticorpos antitireoidianos ou alteração na função tireoidiana. Devido à elevada prevalência da infecção nos pacientes com HC, pode-se aventar a hipótese de que crianças com essa doença sejam mais suscetíveis à infecção pelo H. pylori e, uma vez infectadas, tenham mais dificuldade na absorção de levotiroxina. Finalmente, acredita-se que dosagens isoladas de TSH, T4L e T3L não são suficientes para determinar ou não a participação da infecção no funcionamento da glândula tireoide. Estudos de coorte para acompanhar a função tireoidiana em dosagens sanguíneas seriadas e para avaliar o efeito da erradicação da bactéria são necessários para aumentar o conhecimento quanto à participação da infecção pelo H. pylori na função tireoidiana.
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Para comparar DTAI com doença autoimune, mas sem doença tireoidiana, foram incluídos 110 pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1); e para comparar com doença tireoidiana sem autoimunidade, incluíram-se 106 pacientes com hipotireoidismo congênito (HC). Foi determinada a prevalência da infecção pelo teste respiratório da ureia marcada com carbono 13 (13C-UBT), assim como a função tireoidiana por dosagens de TSH, T4L e T3L; e a presença de anticorpos antitireoidianos por: antitireoperoxidase (ATPO), antitireoglobulina (antiTg) e antirreceptor de TSH (TRAb). Após ajuste para idade, encontraram-se prevalências da infecção de 19,4% em pacientes com DTAI, 21,9% em pacientes com DM1 e 34,9% naqueles com HC. Não foi constatada diferença quando a prevalência em crianças com DTAI foi comparada com aqueles com DM1 (p=0,26). A prevalência no grupo com HC foi maior que no grupo DTAI, mas sem significância estatística (p=0,08). Entre os pacientes com DTAI, a infecção pelo H. pylori não se associou aos valores séricos de TSH (p=0,20), T4L (p=0,09) e T3L (p=0,24), nem a níveis de anticorpos ATPO (p=0,34), antiTg (p=1,00) e TRAb (p=0,65). Entre os pacientes diabéticos, não houve associação entre a infecção e valores de TSH (p=0,91), T4L (p=1,00) e T3L (p=0,99), nem entre ATPO (p=0,25) e TRAb (p=1,00). Por outro lado, os pacientes diabéticos H. pylori-positivo tinham mais frequentemente antiTg positivo (p=0,04). Nos pacientes com HC, grupo em que foi encontrada maior prevalência da infecção, obteve-se associação negativa entre T3L elevado e infecção pelo H. pylori (p=0,002), a qual se manteve depois de ajustamento para a idade (p=0,04). Concluiu-se que não houve associação entre a infecção pelo H. pylori e a DTAI: esses pacientes não apresentaram prevalência maior da infecção, nem os infectados por H. pylori demonstraram maior frequência de anticorpos antitireoidianos ou alteração na função tireoidiana. Devido à elevada prevalência da infecção nos pacientes com HC, pode-se aventar a hipótese de que crianças com essa doença sejam mais suscetíveis à infecção pelo H. pylori e, uma vez infectadas, tenham mais dificuldade na absorção de levotiroxina. Finalmente, acredita-se que dosagens isoladas de TSH, T4L e T3L não são suficientes para determinar ou não a participação da infecção no funcionamento da glândula tireoide. Estudos de coorte para acompanhar a função tireoidiana em dosagens sanguíneas seriadas e para avaliar o efeito da erradicação da bactéria são necessários para aumentar o conhecimento quanto à participação da infecção pelo H. pylori na função tireoidiana.The interaction between genetic susceptibility and environmental triggers seem to be of fundamental importance in the development of autoimmune thyroid disease (ATD). It is known that Helicobacter pylori (H. pylori) is potentially capable of producing systemic low-grade inflammatory status and inducing mechanisms of molecular mimicry. The association between H. pylori infection and ATD is controversial. The aim of this study was to investigate the association between H. pylori infection and ATD in children and adolescents. The study included 252 patients aged 1-19 years, including 27 patients with Hashimoto's thyroiditis (HT) and 9 patients with Graves' disease (GD); to compare ATD with autoimmune disease but without thyroid disease, 110 patients with type 1 diabetes mellitus (T1DM) were included and to compare ATD with thyroid disease without autoimmunity, 106 patients with congenital hypothyroidism (CH) were included. The prevalence of infection was determined by urea breath test labeled with carbon 13 (13C-UBT), as well as thyroid function by measurement of TSH, FT4 and FT3 and the presence of anti-thyroid antibodies: anti-thyroid peroxidase (anti- TPO), anti-thyroglobulin (anti-Tg) and anti-TSH-receptor (TRAb) were done. After adjusting for age, we have found prevalence of infection of 19.4% in patients with ATD, 21.9% in patients with T1DM and 34.9% in patients with HC. No difference was observed when the prevalence in children ATD was compared with those with T1DM (p=0.26). The prevalence in children with CH was higher than in ATD group, but without statistical significance (p = 0.08). Among patients with ATD, the H. pylori infection was not associated with serum TSH levels (p=0.20), FT4 (p = 0.09) and FT3 (p=0.24), nor with levels of anti-TPO (p=0.34), anti-Tg (p=1.00) and TRAb (p=0.65) antibodies. Among diabetic patients, there was no association between infection and TSH (p=0.91), FT4 (p=1.00) and FT3 (p=0.99), nor with the presence of anti-TPO (p=0.25) and TRAb (p=1.00). On the other hand, the diabetic H. pylori-positive patients were more often anti-Tg positive (p=0.04). In patients with HC, group in which higher prevalence of infection was found, there was a negative association between elevated FT3 and H. pylori infection (p=0.002), which remained after adjustment for age (p=0,04). In conclusion, no association was found between H. pylori infection and ATD: they either did not present a higher prevalence of infection, neither the infected with H. pylori showed a higher frequency of anti-thyroid antibodies or changes in thyroid function. Due to the higher prevalence of infection in patients with HC, one can hypothesize that children with this condition are more susceptible to H. pylori infection and once infected, have greater difficulty in absorption of levothyroxine. Finally, it is sensible to assume that isolated doses of TSH, FT4 and FT3 are not sufficient to determine or not if there is participation of infection in the functioning of the thyroid gland. Cohort studies to monitor thyroid function in serial blood dosage as well as studies evaluating the effect of H. pylori eradication are needed to increase knowledge about the involvement of H. pylori infection on thyroid function.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEndocrinologia pediatricaInfecções por helicobacter/complicaçõesDoenças da glândula tireóide/complicaçõesInfecções por helicobacter/epidemiologiaSaúde da criançaCriançaAdolescenteSaúde do adolescenteHelicobacter pyloriAutoimuneInfânciaTireoidePrevalência da infecção pelo Helicobacter pylori e sua associação com a doença tireoidiana autoimune na infância e adolescênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_mestrado___2014___lara_vieira_mar_al.pdfapplication/pdf2318264https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9Q3GKY/1/disserta__o_mestrado___2014___lara_vieira_mar_al.pdfef86309c09895cf49a5b22e7594034b2MD51TEXTdisserta__o_mestrado___2014___lara_vieira_mar_al.pdf.txtdisserta__o_mestrado___2014___lara_vieira_mar_al.pdf.txtExtracted texttext/plain180048https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9Q3GKY/2/disserta__o_mestrado___2014___lara_vieira_mar_al.pdf.txt2d5ed62908480bb9d939c364c89dce98MD521843/BUBD-9Q3GKY2019-11-14 16:51:51.37oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9Q3GKYRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T19:51:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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