Onde está o homem negro na publicidade? Masculinidades negras no segmento de higiene pessoal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pablo Moreno Fernandes Viana
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.9771/contemporanea.v18i3.33370
http://hdl.handle.net/1843/38039
https://orcid.org/ 0000-0002-5446-9301
Resumo: Nos últimos anos temos assistido à emergência de discussões sobre feminismos no com-bate ao sexismo nas sociedades, principalmente a brasileira, historicamente patriarcal. Assim emergem debates sobre masculinidades e, motivados por essa discussão, verificamos como elas são representadas na comunicação das marcas Axe, Gillette, Old Spice e Rexona. Ancorados em discussões do feminismo negro e de masculinidades e na teoria interseccional, destacamos especificamente como as marcas construíram representações de masculinidades negras na comunicação veiculada em seus canais no YouTube ao longo de 2018. Os resultados apontam índices insuficientes de representatividade em relação à população nacional. O homem negro como coadjuvante ou figurante é mais recorrente, e isso nos leva a um debate sobre representação e representatividade. Já quando protagoniza as comunicações, é estereotipado, refletindo o racismo estrutural.
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spelling 2021-09-16T12:08:09Z2021-09-16T12:08:09Z202018388108https://doi.org/10.9771/contemporanea.v18i3.333701809-9386http://hdl.handle.net/1843/38039https://orcid.org/ 0000-0002-5446-9301Nos últimos anos temos assistido à emergência de discussões sobre feminismos no com-bate ao sexismo nas sociedades, principalmente a brasileira, historicamente patriarcal. Assim emergem debates sobre masculinidades e, motivados por essa discussão, verificamos como elas são representadas na comunicação das marcas Axe, Gillette, Old Spice e Rexona. Ancorados em discussões do feminismo negro e de masculinidades e na teoria interseccional, destacamos especificamente como as marcas construíram representações de masculinidades negras na comunicação veiculada em seus canais no YouTube ao longo de 2018. Os resultados apontam índices insuficientes de representatividade em relação à população nacional. O homem negro como coadjuvante ou figurante é mais recorrente, e isso nos leva a um debate sobre representação e representatividade. Já quando protagoniza as comunicações, é estereotipado, refletindo o racismo estrutural.In recent years we have witnessed the emergence of discussions about feminisms in the fight against sexism in societies, especially the Brazilian, historically patriarchal. Thus, debates about masculinities emerges and, motivated by this discussion, we see how they are represented in the communication of the brands Axe, Gillette, Old Spice and Rexona. Specifically, we highlight how brands built representations of black masculinities in their YouTube channels. Anchored in discussions of black feminism, masculinities and intersectional theory, we observed the communication of brands throughout 2018. The results point to insufficient indices of representativeness in proportion to the national population of Brazil. The black man as a supporting or extra is more recurrent and this leads us to a debate about representation and representativity. When he stars, he is stereotyped, a reflection of structural racism.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIALContemporânea - Revista de Comunicação e CulturaMasculinidadePublicidade Aspectos sociaisRacismoMasculinidadePublicidadeRacismoOnde está o homem negro na publicidade? Masculinidades negras no segmento de higiene pessoalWhere is the black man in advertising? Black masculinities in the personal hygiene segmentinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://periodicos.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/33370Pablo Moreno Fernandes Vianaapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALpabloOndeEsta.pdfpabloOndeEsta.pdfapplication/pdf5769683https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38039/1/pabloOndeEsta.pdfe2144499c396f54bf1f2c54643c6a41aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38039/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/380392021-09-16 09:08:10.291oai:repositorio.ufmg.br:1843/38039TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-09-16T12:08:10Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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