Tratamento do zumbido: comparação entre terapia de habituação e de mascaramento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula Isabela Trindade de Andrade
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/42456
Resumo: Introdução: O zumbido é uma sensação auditiva que não provem do meio externo, podendo ser percebido em uma ou ambas as orelhas. É um sintoma de alta prevalência que acomete a população adulta em geral. Sua fisiopatologia é multifatorial, podendo estar associado a perdas auditivas pelo envelhecimento, exposição a ruídos de alta intensidade ou ao uso de agentes ototóxicos. Seu mecanismo de percepção inicia-se nas vias auditivas periféricas em direção ao córtex auditivo atingindo também outros centros não auditivos, como o sistema límbico e o Sistema Nervoso Autônomo. A percepção constante do zumbido somada a essa interação dinâmica de alguns centros do sistema nervoso central desencadeiam reações negativas e de incômodo com o zumbido, sendo este mecanismo o modelo neurofisiológico de percepção do zumbido. A avaliação audiológica do indivíduo com zumbido deve ser composta pela anamnese, audiometria vocal e audiometria tonal convencional, que avalia os limiares auditivos nas frequências de 250 Hz a 8000 Hz. A audiometria de altas frequências tem sido considerada ferramenta importante para investigação e detecção precoce de perdas auditivas relacionadas a diversos fatores, dentre eles o envelhecimento, exposição a ruídos e drogas ototóxicas. Estudos evidenciam que os limiares de altas frequências estão relacionados à discriminação de sons e ao reconhecimento de fala. Diversas abordagens terapêuticas para tratamento do zumbido foram propostas, dentre elas a Terapia de Mascaramento e a Terapia de Habituação ao zumbido, sem evidências comprovadas em relação à superioridade de uma técnica ou outra para alívio do zumbido. Sabe-se que as orientações devem estar associadas a todas as abordagens, pois ajudam a romper o ciclo de ativação das alças do sistema límbico do modelo neurofisiológico, e geram mudanças comportamentais e reflexivas no indivíduo. Objetivos: Analisar os limiares auditivos de altas frequências de indivíduos com zumbido, verificar a associação desses limiares com as principais queixas e comparar o benefício da Terapia de Habituação e Terapia de Mascaramento no tratamento do zumbido Métodos: Foram realizados dois estudos. O primeiro foi um estudo transversal, composto por 39 adultos. Foi realizada avaliação audiológica convencional e de altas frequências, além de avaliação objetiva e subjetiva do zumbido. Para a comparação entre terapia de mascaramento e habituação do zumbido foi realizado um estudo quase-experimental analítico longitudinal, composta por 33 indivíduos adultos. Foi realizada avaliação do zumbido composta por anamnese, audiometria limiar tonal convencional e de altas frequências, pesquisa das Emissões Otoacústicas, aplicação do questionário Tinnitus Handicap Inventory (THI), avaliação do grau de incômodo do zumbido por meio da Escala Visual Analógica (EVA), realização de acufenometria e nível mínimo de mascaramento. Os participantes foram distribuídos em dois grupos de maneira aleatória. O grupo 1 foi composto por 16 indivíduos submetidos à Terapia de Habituação, e o grupo 2 foi composto de 17 indivíduos submetidos à Terapia de Mascaramento durante 12 meses. Ao final, todos os indivíduos foram reavaliados por meio do THI e EVA, e os resultados foram comparados entre os grupos. A análise estatística foi realizada considerando nível de significância de 5% em todas as análises. Resultados: A primeira pesquisa contou com 39 participantes, sendo 16 homens e 23 mulheres com média de idade de 64,9 anos. Não houve associação entre a presença de sintomas auditivos e os limiares auditivos em frequências altas em indivíduos com zumbido. A amostra do segundo estudo foi composta por 33 adultos com média de idade de 66,09 anos. Tanto no grupo submetido à Terapia de Habituação quanto no grupo submetido à Terapia de Mascaramento foi verificada melhora estatisticamente significante em relação ao incômodo e o impacto do zumbido na qualidade de vida dos indivíduos. Conclusões: Indivíduos com zumbido apresentam sintomas associados tais como sensibilidade a sons intensos, tontura, vertigem e plenitude auricular, independente do sexo. Na amostra estudada não houve associação entre o lado da perda auditiva e o lado do zumbido, confirmando a possibilidade de haver uma percepção central do zumbido. A terapia de Habituação do zumbido e a Terapia de Mascaramento foram eficazes na redução da percepção do zumbido e diminuição do seu impacto na qualidade de vida. Não houve diferença significante entre os dois grupos, evidenciando a importância do uso da terapia sonora juntamente com o aconselhamento dos pacientes com zumbido. Palavras chave: Zumbido, Audiometria, Audiometria de tons puros, Perda auditiva, auxiliares de audição, terapia, mascaramento.
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A percepção constante do zumbido somada a essa interação dinâmica de alguns centros do sistema nervoso central desencadeiam reações negativas e de incômodo com o zumbido, sendo este mecanismo o modelo neurofisiológico de percepção do zumbido. A avaliação audiológica do indivíduo com zumbido deve ser composta pela anamnese, audiometria vocal e audiometria tonal convencional, que avalia os limiares auditivos nas frequências de 250 Hz a 8000 Hz. A audiometria de altas frequências tem sido considerada ferramenta importante para investigação e detecção precoce de perdas auditivas relacionadas a diversos fatores, dentre eles o envelhecimento, exposição a ruídos e drogas ototóxicas. Estudos evidenciam que os limiares de altas frequências estão relacionados à discriminação de sons e ao reconhecimento de fala. Diversas abordagens terapêuticas para tratamento do zumbido foram propostas, dentre elas a Terapia de Mascaramento e a Terapia de Habituação ao zumbido, sem evidências comprovadas em relação à superioridade de uma técnica ou outra para alívio do zumbido. Sabe-se que as orientações devem estar associadas a todas as abordagens, pois ajudam a romper o ciclo de ativação das alças do sistema límbico do modelo neurofisiológico, e geram mudanças comportamentais e reflexivas no indivíduo. Objetivos: Analisar os limiares auditivos de altas frequências de indivíduos com zumbido, verificar a associação desses limiares com as principais queixas e comparar o benefício da Terapia de Habituação e Terapia de Mascaramento no tratamento do zumbido Métodos: Foram realizados dois estudos. O primeiro foi um estudo transversal, composto por 39 adultos. Foi realizada avaliação audiológica convencional e de altas frequências, além de avaliação objetiva e subjetiva do zumbido. Para a comparação entre terapia de mascaramento e habituação do zumbido foi realizado um estudo quase-experimental analítico longitudinal, composta por 33 indivíduos adultos. Foi realizada avaliação do zumbido composta por anamnese, audiometria limiar tonal convencional e de altas frequências, pesquisa das Emissões Otoacústicas, aplicação do questionário Tinnitus Handicap Inventory (THI), avaliação do grau de incômodo do zumbido por meio da Escala Visual Analógica (EVA), realização de acufenometria e nível mínimo de mascaramento. Os participantes foram distribuídos em dois grupos de maneira aleatória. O grupo 1 foi composto por 16 indivíduos submetidos à Terapia de Habituação, e o grupo 2 foi composto de 17 indivíduos submetidos à Terapia de Mascaramento durante 12 meses. Ao final, todos os indivíduos foram reavaliados por meio do THI e EVA, e os resultados foram comparados entre os grupos. A análise estatística foi realizada considerando nível de significância de 5% em todas as análises. Resultados: A primeira pesquisa contou com 39 participantes, sendo 16 homens e 23 mulheres com média de idade de 64,9 anos. Não houve associação entre a presença de sintomas auditivos e os limiares auditivos em frequências altas em indivíduos com zumbido. A amostra do segundo estudo foi composta por 33 adultos com média de idade de 66,09 anos. Tanto no grupo submetido à Terapia de Habituação quanto no grupo submetido à Terapia de Mascaramento foi verificada melhora estatisticamente significante em relação ao incômodo e o impacto do zumbido na qualidade de vida dos indivíduos. Conclusões: Indivíduos com zumbido apresentam sintomas associados tais como sensibilidade a sons intensos, tontura, vertigem e plenitude auricular, independente do sexo. Na amostra estudada não houve associação entre o lado da perda auditiva e o lado do zumbido, confirmando a possibilidade de haver uma percepção central do zumbido. A terapia de Habituação do zumbido e a Terapia de Mascaramento foram eficazes na redução da percepção do zumbido e diminuição do seu impacto na qualidade de vida. Não houve diferença significante entre os dois grupos, evidenciando a importância do uso da terapia sonora juntamente com o aconselhamento dos pacientes com zumbido. Palavras chave: Zumbido, Audiometria, Audiometria de tons puros, Perda auditiva, auxiliares de audição, terapia, mascaramento.Introduction: Tinnitus is an auditory sensation that does not come from the external environment and can be perceived in one or both ears. It is a symptom of high prevalence that affects the adult population. Its pathophysiology is multifactorial, and may be associated with hearing loss due to aging, exposure to high intensity noises or to the use of ototoxic agents. Its mechanism of perception begins in the peripheral auditory pathways towards the auditory cortex reaching other non-auditory centers, such as the limbic system and the Autonomic Nervous System. The constant perception of tinnitus added to this dynamic interaction of some centers of the central nervous system triggers negative reactions and of annoyance with tinnitus, being this mechanism the neurophysiological model of perception of tinnitus. The audiological evaluation of the individual with tinnitus should be composed of anamnesis, vocal audiometry and conventional tonal audiometry, which evaluates the auditory thresholds in the frequencies from 250 Hz to 8000 Hz. High frequency audiometry has been considered an important tool for investigation and early detection of hearing loss related to several factors, among them aging, exposure to noise and ototoxic drugs. Studies have shown that the high frequency thresholds are related to the discrimination of sounds and speech recognition. Several therapeutic approaches to tinnitus treatment have been proposed, among them masking therapy and tinnitus therapy, with no proven evidence regarding the superiority of one technique or another for tinnitus relief. It is known that the guidelines should be associated with all approaches, as they help to break the cycle of activation of the limbic system loops of the neurophysiological model, and generate behavioral and reflexive changes in the individual. Objectives: To analyze the auditory thresholds of high frequencies of individuals with tinnitus, to verify the association of these thresholds with the main complaints and to compare the benefit of Habituation Therapy and Masking Therapy in the treatment of tinnitus. Methods: Two studies were performed. The first was a cross-sectional study of 39 adults. A conventional and high frequency audiological evaluation was performed, besides objective and subjective evaluation of tinnitus. For the comparison between masking therapy and tinnitus habituation, a longitudinal quasi-experimental study was carried out, composed of 33 adult individuals. An evaluation of tinnitus was carried out using anamnesis, conventional and high frequency tonal threshold audiometry, Otoacoustic Emissions research, Tinnitus Handicap Inventory (THI), evaluation of tinnitus annoyance through the Visual Analogue Scale (EVA) acufenometry and minimum level of masking. Subjects were randomly assigned to two groups. Group 1 was composed of 16 individuals submitted to Habituation Therapy, and group 2 was composed of 17 individuals submitted to Masking Therapy for 12 months. At the end, all subjects were reassessed using THI and EVA and the results were compared between groups. Statistical analysis was performed considering a significance level of 5% in all analyzes. Results: The first study had 39 participants, 16 men and 23 women with a mean age of 64.9 years. There was no association between the presence of auditory symptoms and auditory thresholds at high frequencies in subjects with tinnitus. The sample of the second study consisted of 33 adults with a mean age of 66.09 years. Both in the group submitted to Habituation Therapy and in the group submitted to Masking Therapy, there was a statistically significant improvement in relation to the annoyance and the impact of tinnitus on the individuals' quality of life. Conclusions: Individuals with tinnitus have associated symptoms such as sensitivity to intense sounds, dizziness, vertigo and atrial fullness, regardless of gender. In the studied sample, there was no association between the hearing loss side and the tinnitus side, confirming the possibility of a central perception of tinnitus. Tinnitus therapy and masking therapy were effective in reducing the perception of tinnitus and reducing its impact on quality of life. There was no significant difference between the two groups, evidencing the importance of counseling and monitoring the patient with tinnitus to change the negative attitudes generated by this symptom. Key words: Tinnitus, Audiometry, Pure tone audiometry, Hearing loss, hearing aids, therapy, masking.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências FonoaudiológicasUFMGBrasilZumbidoAudiometriaAudiometria de tons purosPerda auditivaAuxiliares de audiçãoTerapêuticaDissertação AcadêmicaZumbidoAudiometriaAudiometria de tons purosPerda auditivaAuxiliares de audiçãoTerapiaMascaramentoTratamento do zumbido: comparação entre terapia de habituação e de mascaramentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTRATAMENTO DO ZUMBIDO_DISSERTAÇÃO.pdfTRATAMENTO DO ZUMBIDO_DISSERTAÇÃO.pdfapplication/pdf1606648https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42456/1/TRATAMENTO%20DO%20ZUMBIDO_DISSERTA%c3%87%c3%83O.pdfe45c988af34f665671ccca80b5d35c8fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42456/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/424562022-06-13 12:13:49.987oai:repositorio.ufmg.br:1843/42456TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-06-13T15:13:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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