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Tarcísio Márcio Magalhães Pinheirohttp://lattes.cnpq.br/8722291294149389Luiz Paulo RibeiroElza Machado de MeloJosé Newton Garcia de Araujohttp://lattes.cnpq.br/9226849307280345Sergio Rosa Neves Temponi2021-03-04T14:57:47Z2021-03-04T14:57:47Z2020-06-23http://hdl.handle.net/1843/35118https://orcid.org/0000-0002-7429-5943As múltiplas faces da violência e seu impacto para a saúde das populações também são manifestas e se apresentam no cenário da pessoa em situação de rua. Inclusive nas grandes metrópoles. Tal fenômeno tem se tornado um problema de saúde pública e de urgência na promoção e proteção à cidadania de populações vulnerabilizadas. As políticas públicas somam esforços que são evidentes com a articulação intersetorial e outras agendas. Contudo, cada dia mais aumenta o contingente de pessoas em situação de rua em Belo Horizonte. As mulheres que se encontram nessa situação estão em condições muito peculiares de violação de direitos. O objetivo dessa pesquisa foi identificar a(s) representação(ões) social(ais) das mulheres em situação de rua da regional Centro-Sul de Belo Horizonte sobre a violência. Realizou-se uma pesquisa quanti-qualitativa com aplicação de questionário estruturado a 22 mulheres e 3 entrevistas narrativas semiestruturadas, para as análises das representações produzidas pelas falas e relatos de vivências de mulheres em situação de rua. Adotou-se o método da análise de conteúdo conjugada com a análise léxica. Tal análise de dados destacou a organização da mulher, sua força individual, suas representações sobre a vida em situação de rua e como isso compõe sua experiência sobre a violência. Através das entrevistas, percebe-se que pelo menos 75% das mulheres entrevistadas são migrantes que vieram para a capital visando a melhoria de suas condições de existência, com trajetória ainda de violência intrafamiliar ou doméstica. Considerou-se que as representações sociais das mulheres cisgêneras e transgêneras em situação de rua são muito similares, embora vivenciem estratégias diferentes para lidar com as vulnerabilidades postas diante de sua exposição às violências nas ruas. Esta dissertação buscou contribuir para a instrumentalização e delineamento de práticas interventivas, e alinhamentos metodológicos para os processos de trabalhos de equipes, de programas e serviços, que acessam usuárias em situação de rua a partir das construções identificadas pelas usuárias desses serviços socioassistenciais. Dessa forma, tornam-se imprescindíveis às políticas públicas a ampliação e compreensão sobre a acolhida e formas de intervenção mais assertivas, pautadas nas seguranças afiançadas e de direitos humanos e cidadania.The multiple faces of violence and its impact on the health of populations are also evident and present themselves on the scene of homeless people, including in large cities. This phenomenon has become a public health problem and an urgent one in promoting and protecting citizenship of vulnerable populations. Public policies add up to efforts that are evident with intersectoral articulation and other agendas. However, the number of homeless people in Belo Horizonte is increasing every day. Women who are in this situation are in very peculiar conditions of violation of rights. The objective of this research was to identify the social representation (s) of homeless women in the central-south region of Belo Horizonte on violence, in view of their own condition of vulnerability, by the representation that they have of themselves and their condition of life on the streets. The methodology was guided by qualitative research with the application of a structured questionnaire to 22 women and by 3 semi-structured narrative interviews. The analysis of the representations produced by the speeches and reports of the experiences of women living on the street, these data through content analysis combined with the lexical analysis, in addition to the analysis of trajectories. Such data analysis proposed to answer the hypotheses of women's organization, individual strength, their representations about life on the street and how this composes their experience about violence. Through the interviews, it can be seen that at least 75% of the women interviewed are migrants, who came to the capital to improve their conditions of existence, with a trajectory of intrafamily or domestic violence. It was considered that the social representations of cisgender and transgender women living on the streets are very similar, although they experience different strategies to deal with the vulnerabilities posed by their exposure to street violence. Thus, this dissertation sought to contribute to the instrumentalization and delineation of interventional practices and methodological alignments for the work processes of teams, programs and services that access street users from the constructions identified by the users of these social assistance services, becoming essential to public policies, also expanding the understanding of the reception and more assertive forms of intervention, based on secured security and human rights and citizenship.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da ViolênciaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALPessoas em Situação de RuaViolência contra a MulherIdentidade de GêneroParticipação da ComunidadeDireitos HumanosPolítica PúblicaRepresentações SociaisPessoa em situação de ruaViolênciaMulheres em situação de ruaGênero“Tudo é violência, viver é violência”: representações sociais de mulheres em situação de rua na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte/mg sobre violênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL“Tudo é violência, viver é violência”- representações sociais de mulheres em situação de rua na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte:MG sobre violência.pdf“Tudo é violência, viver é violência”- representações sociais de mulheres em situação de rua na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte:MG sobre violência.pdfapplication/pdf1301564https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35118/1/%e2%80%9cTudo%20e%cc%81%20viole%cc%82ncia%2c%20viver%20e%cc%81%20viole%cc%82ncia%e2%80%9d-%20representac%cc%a7o%cc%83es%20sociais%20de%20mulheres%20em%20situac%cc%a7a%cc%83o%20de%20rua%20na%20Regional%20Centro-Sul%20de%20Belo%20Horizonte%3aMG%20sobre%20viole%cc%82ncia.pdf8ed060bbe2452dfbeeb6c1317f7b4cbdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35118/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/351182021-03-04 11:57:47.217oai:repositorio.ufmg.br:1843/35118TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-04T14:57:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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