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Maicon Rodrigues Albuquerquehttp://lattes.cnpq.br/6882672148403531Andressa da Silva de MelloEmerson FranchiniDaniele DetanicoPaulo Henrique Caldeira MesquitaPaulo Roberto dos Santos Amorimhttp://lattes.cnpq.br/0493962768950804Marcio Vidigal Miranda Júnior2023-12-11T21:19:09Z2023-12-11T21:19:09Z2023-10-20http://hdl.handle.net/1843/61888https://orcid.org/0000-0001-8329-9383O judô é um esporte dinâmico e fisicamente exigente. Em modalidades com essas características é desejável que a rotina de preparação contemple estratégias relacionadas ao controle da carga e aos efeitos do treinamento. Entretanto, o tempo destinado ao treino representa uma pequena fração do dia dos atletas. Se somado ao tempo de sono, pode-se afirmar que os profissionais do esporte desconhecem os comportamentos associados à atividade física adotados por atletas quando estão acordados. A atividade física, o comportamento sedentário e o sono integram os comportamentos físicos. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi investigar e comparar tais comportamentos, bem como a carga interna e os efeitos agudos do treinamento de atletas de judô. Participaram do estudo 20 atletas profissionais de judô do sexo masculino (21,6 ± 3,09 anos). A coleta de dados foi realizada durante três semanas, sendo os comportamentos físicos mensurados utilizando um acelerômetro triaxial, da marca Actigraph, modelo GT3X, durante 14 dias. A carga interna foi mensurada empregando os métodos de percepção subjetiva de esforço da sessão e impulso do treinamento. A escala de percepção subjetiva de recuperação e o questionário de bem-estar, além do protocolo de salto com contramovimento, foram os parâmetros utilizados para avaliar os efeitos do treinamento. A normalidade das variáveis foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, e as medidas de tendência central e de variabilidade foram definidas com base na distribuição dos dados. O teste t de Student pareado e o de Wilcoxon foram utilizados nas comparações em momentos distintos. Ainda, a magnitude das diferenças identificadas foi avaliada por meio do tamanho do efeito (r). A análise dos comportamentos físicos foi realizada pelo software ActiLife (versão 6.13.4). O software Rstudio® (versão 3.5.3), foi usado na elaboração dos gráficos, e o software IBM SPSS Statistics 23 foi utilizado nas análises estatísticas, sendo adotado um nível de significância de 5%. Os atletas de judô destinaram a maior parte do período off-training a comportamentos que demandam poucos esforços, sendo 40,8% no sono e 33% no comportamento sedentário. No restante do tempo, os atletas estiveram engajados em atividades físicas, sendo 21,4% com intensidade leve e 4,5% com intensidade moderada a vigorosa. Houve redução significativa (p = 0,034) da atividade física moderada/vigorosa da primeira (4,78%) para a segunda semana (4,20%). De maneira semelhante, a atividade física moderada/vigorosa foi menor (p = 0,001) aos sábados e domingos (2,85%) do que no decorrer dos outros dias da semana (5,62%). Entretanto, houve aumento significativo (p = 0,030) do comportamento sedentário nos finais de semana (35,5%) em comparação com os demais dias (32,9%). A atividade física leve e o sono foram semelhantes nos dois momentos observados. Com relação à carga interna, não foi notada diferença entre as duas semanas do estudo, tanto para a percepção subjetiva de esforço da sessão (p = 0,832) quanto para o impulso do treinamento (p = 0,636). A análise dos efeitos agudos do treinamento indicou que, ao final dos microciclos, foi identificada uma redução da percepção subjetiva de recuperação, fadiga, dor muscular e bem-estar subjetivo. De modo geral, pode-se concluir que este estudo contribui para o avanço de pesquisas na área de avaliação dos comportamentos físicos de desportistas profissionais, em que os atletas de judô destinaram grande parte do tempo quando não estavam treinando ao comportamento sedentário e ao sono. Cabe ressaltar que, mesmo que durante o processo de treinamento o descanso seja considerado imprescindível, ele não deve ser superior àquele que os atletas necessitam. Por fim, informações sobre o tipo de comportamento que os atletas realizam off-training podem favorecer a identificação dos comportamentos inadequados pelos profissionais, bem como a elaboração de estratégias individualizadas, com o intuito de otimizar o processo de recuperação e, consequentemente, promover o desempenho esportivo. No entanto, é necessário que as investigações sobre os comportamentos físicos no esporte continuem avançando.O judô is a dynamic and physically demanding sport. In modalities with such characteristics, it is desirable for the preparation routine to include strategies related to load control and the effects of training. However, the time allocated to training represents a small fraction of athletes' day. When added to sleep time, it can be stated that sports professionals are unaware of the physical activity behaviors adopted by athletes when they are awake. Physical activity, sedentary behavior, and sleep are integrated physical behaviors. In this sense, the aim of this study was to investigate and compare such behaviors, as well as the internal load and acute effects of judo athletes' training. Twenty professional male judo athletes (21.6 ± 3.09 years) participated in the study. Data collection took place over three weeks, with physical behaviors measured using a triaxial accelerometer, Actigraph brand, GT3X model, over 14 days. Internal load was measured using session rating of perceived exertion and training impulse methods. The scale of subjective perception of recovery, well-being questionnaire, and the countermovement jump protocol were used to assess training effects. The normality of variables was checked by the Shapiro-Wilk test, and measures of central tendency and variability were defined based on the distribution of data. Paired t-test and Wilcoxon test were used in comparisons at different times. Additionally, the magnitude of identified differences was evaluated through effect size (r). The analysis of physical behaviors was performed using ActiLife software (version 6.13.4). Rstudio® software (version 3.5.3) was used for graph creation, and IBM SPSS Statistics 23 was used for statistical analyses, with a significance level of 5% adopted. Judo athletes allocated the majority of the off-training period to behaviors that require minimal effort, with 40.8% in sleep and 33% in sedentary behavior. For the remaining time, athletes engaged in physical activities, with 21.4% at a light intensity and 4.5% at a moderate to vigorous intensity. There was a significant reduction (p = 0.034) in moderate/vigorous physical activity from the first week (4.78%) to the second week (4.20%). Similarly, moderate/vigorous physical activity was lower (p = 0.001) on Saturdays and Sundays (2.85%) compared to the other days of the week (5.62%). However, there was a significant increase (p = 0.030) in sedentary behavior on weekends (35.5%) compared to other days (32.9%). Light physical activity and sleep were similar in both observed periods. Regarding internal load, no difference was noted between the two weeks of the study, both for session perceived effort (p = 0.832) and training impulse (p = 0.636). The analysis of acute training effects indicated that, at the end of the microcycles, a reduction in subjective perception of recovery, fatigue, muscle soreness, and subjective well-being was identified. In general, it can be concluded that this study contributes to the advancement of research in the field of evaluating physical behaviors in professional athletes. Judo athletes dedicated a significant portion of their time when not training to sedentary behavior and sleep. It is worth noting that, even though rest is considered essential during the training process, it should not exceed what athletes need. Finally, information about the type of off-training behavior athletes engage in can aid professionals in identifying inappropriate behaviors and developing individualized strategies to optimize the recovery process and, consequently, enhance sports performance. However, it is essential for investigations into physical behaviors in sports to continue advancing.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALJudô - Treinamento técnicoExercícios físicosComportamento sedentárioSonoAtividade FísicaComportamento SedentárioSonoCarga de treinoTreinamento EsportivoComportamentos físicos off-training, carga interna e efeitos do treinamento em atletas de judôOff-training physical behaviors, internal load, and training effects on judo athletesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_de_doutorado_final_Marcio_Vidigal_Miranda_Junior.pdfTese_de_doutorado_final_Marcio_Vidigal_Miranda_Junior.pdfapplication/pdf3895557https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61888/1/Tese_de_doutorado_final_Marcio_Vidigal_Miranda_Junior.pdfeec490e5e69f1357e377c261b58c1041MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61888/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/618882023-12-11 18:19:09.506oai:repositorio.ufmg.br:1843/61888TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-12-11T21:19:09Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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