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Mariangela Leal CherchigliaFrancisco de Assis AcurcioJuliana Alvares2019-08-11T22:08:01Z2019-08-11T22:08:01Z2011-12-07http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8RZNEWIntrodução: a doença renal crônica terminal é hoje um problema de saúde pública, que traz grandes prejuízos para o paciente, sob os aspectos social, econômico e de qualidade de vida (QDV) e vem apresentando crescentes gastos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivos: realizar avaliação da qualidade de vida e análise de custo utilidade das terapias renais substitutivas (TRS). Realizar comparação da qualidade de vida de pacientes em hemodiálise (HD), diálise peritoneal (DP) e transplantados renais (TR), utilizando, como instrumento de medida da QDV o SF-36; descrever QDV pelo Eq-5D, medida de forma direta, pela escala visual analógica (EVA) e indireta, pelo questionário do Eq-5D, e obter os escores de utilidade para as modalidades de TRS, subsidiando as avaliações econômicas de custo-utilidade; realizar análise de custo-utilidade na perspectiva do SUS, comparando HD com DP, estratificada por realização ou não de TR. Métodos: selecionou-se uma amostra representativa das unidades de diálise e centros de transplante. Questionários estruturados foram utilizados para entrevistar 3.036 pacientes em uma das três modalidades de tratamento: hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Foram coletadas informações sobre as características sócio-econômicas e demográficas, e indicadores de qualidade de vida, medidos pelo SF-36 e Eq5D. Na análise de custo-utilidade, na perspectiva do SUS, comparou-se HD com DP, entre pacientes que realizaram ou não TR. Um modelo de Markov foi desenvolvido para a TRS com 10 anos de seguimento. Custos e benefícios foram descontados em 5%. As probabilidades de transição entre as modalidades e os custos do SUS com os pacientes foram obtidos da Base Nacional em TRS. As medidas de utilidade foram obtidas a partir do estudo nacional. Empregou-se o instrumento EQ-5D para a avaliação da qualidade de vida. A comparação entre as alternativas de tratamento foi medida pela razão de custo-utilidade incremental (RCUI). Análises de sensibilidade unidirecional e probabilística avaliaram as incertezas. Resultados: houve diferenças significativas entre o transplante renal e ambas as formas de diálise para todas as dimensões do SF-36. Pacientes com transplante renal obtiveram a melhor pontuação média do componente físico da qualidade de vida. Não houve diferenças significativas entre os grupos de tratamento em relação ao componente mental da qualidade de vida. Quanto ao Eq5D, houve diferenças significativas entre todas as modalidades. A correlação entre EVA e Eq5D foi moderada e as 5 dimensões do Eq-5D explicam 43% da variabilidade da EVA. Na análise de custo-utilidade, HD resultou em diferença de 0,47 e 1,79 anos de vida ajustados por qualidade (AVAQ) em comparação com o DP para não transplantados e transplantados, respectivamente. Na comparação entre transplantados e não transplantados, nota-se diferença de 5,24 e 3,93 entre pacientes que iniciaram o tratamento em HD e DP, respectivamente. Conclusões: Pacientes transplantados apresentam melhor qualidade de vida a um custo que se encaixa nos padrões estabelecidos pelo SUS e, por isso, deve ser incentivado.Introduction: chronic renal disease is now a public health problem, which brings great harm to the patient, under the social, economic and quality of life (QOL) and has shown increasing spending for the National Health System (SUS ). Objectives: To assess the quality of life and cost utility analysis of renal replacement therapies. Perform comparison of quality of life of patients on hemodialysis (HD), peritoneal dialysis (PD) and renal transplant (RT) using an instrument to measure QOL SF-36 [Article 1]; describe QOL measure directly and indirectly by visual analogue scale (VAS) and the EQ-5D, respectively, and thereby obtain the utility scores for the TRS modalities, supporting the economic evaluation of cost-utility [Article 2], performing cost-utility analysis in SUS perspective, comparing HD to SD, and whether or not stratified by TR [Article 3]. Methods: we selected a representative sample of dialysis units and transplant centers. Structured questionnaires were used to interview 3,036 patients in one of three treatment modalities: hemodialysis, peritoneal dialysis and kidney transplantation. Data were collected on the socio-economic and demographic indicators and quality of life measured by SF-36 and Eq5D. Cost-utility in view of the SUS, HD compared with PD among patients who did or not TR. Markov model was developed for the TRS with 10 years of follow-up. Costs and benefits were discounted at 5%. The transition probabilities between the modalities and costs of SUS with the patients were obtained from the National Database on RRT. The utility measures were obtained from the national study. We used the EQ-5D instrument for assessing quality of life. The comparison between the alternatives of treatment was measured by the ratio of incremental cost-effectiveness (ICER). One-way sensitivity analysis and probabilistic uncertainty evaluated. Results: There were significant differences between renal transplantation and both forms of dialysis for all dimensions of the SF-36. Renal transplant patients had the best average score of the physical component of quality of life. There were no significant differences between treatment groups in relation to the mental component of quality of life. As for Eq5D, there were significant differences between all modes. The correlation between EVA and Eq5D was moderate and 5 Eq5D dimensions explain 43% of the variability of the EVA. In costutility, HD resulted in a difference of 0.47 and 1.79 adjusted life years (QALYs) compared with SD for non-transplanted and transplanted, respectively. In the comparison between transplanted and not transplanted, there is a difference of 5.24 and 3.93 among patients who started treatment in HD and SD, respectively. Conclusions: Patients transplanted have a better quality of life at a cost that fits the standards set by the NHS and therefore should be encouraged.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDiáliseSistema Único de SaúdeFalência renal crônicaCustos de cuidados de saúdeTransplante de rimQualidade de vidaAnálise custo-benefício/utilizaçãoTransplante renalQualidade de vidaEq5DCustoutilidadeDiálisesSF-36Avaliação da qualidade de vida e análise de custo-utilidades das terapias renais substitutivas no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_juliana_alvares.pdfapplication/pdf376512https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8RZNEW/1/tese_juliana_alvares.pdfc16d8b33296ded5c9481963d96aaf97aMD51TEXTtese_juliana_alvares.pdf.txttese_juliana_alvares.pdf.txtExtracted texttext/plain154555https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8RZNEW/2/tese_juliana_alvares.pdf.txt81f0759eae30f7752b24151b43859412MD521843/BUOS-8RZNEW2019-11-14 09:18:12.681oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8RZNEWRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:18:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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