Masculinidades, trabalho e reprodução de preconceitos: um estudo com trabalhadores gays, lésbicas e bissexuais
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/54576 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é analisar a masculinidade para trabalhadores não heterossexuais e como ela afeta a dinâmica social e organizacional, o que foi feito mediante um estudo qualitativo baseado em histórias orais com gays, lésbicas e bissexuais de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os dados foram tratados pela análise de conteúdo e os resultados sugerem uma hierarquia de masculinidades cujo mais alto nível está associado à masculinidade hegemônica, heterossexual e viril. Outras masculinidades não hegemônicas podem até ser socialmente toleradas, conforme, principalmente, seu nível de discrição. Os que expõem masculinidades não hegemônicas se sujeitam a violências legitimadas pela sociedade porque ela, assim, mantém a ordem, esvaziando a identidade homossexual ao culpá-los por serem diferentes. Esse quadro sugere enxergar além dos processos formais, para que se lide com aspectos não objetivos e que afetam as pessoas, suas práticas, e seu desempenho nas organizações. |
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Masculinidades, trabalho e reprodução de preconceitos: um estudo com trabalhadores gays, lésbicas e bissexuaisMasculinities, work and reproduction of preconceptions: a study with gay, lesbian and bissexual workersMasculinidadesPreconceitoGaysLésbicasGêneroMasculinidadeTrabalhoHomossexuaisPreconceitosO objetivo deste artigo é analisar a masculinidade para trabalhadores não heterossexuais e como ela afeta a dinâmica social e organizacional, o que foi feito mediante um estudo qualitativo baseado em histórias orais com gays, lésbicas e bissexuais de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os dados foram tratados pela análise de conteúdo e os resultados sugerem uma hierarquia de masculinidades cujo mais alto nível está associado à masculinidade hegemônica, heterossexual e viril. Outras masculinidades não hegemônicas podem até ser socialmente toleradas, conforme, principalmente, seu nível de discrição. Os que expõem masculinidades não hegemônicas se sujeitam a violências legitimadas pela sociedade porque ela, assim, mantém a ordem, esvaziando a identidade homossexual ao culpá-los por serem diferentes. Esse quadro sugere enxergar além dos processos formais, para que se lide com aspectos não objetivos e que afetam as pessoas, suas práticas, e seu desempenho nas organizações.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASUFMG2023-06-06T13:44:08Z2023-06-06T13:44:08Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf10.18256/2237-7956.2018.v8i1.220122377956http://hdl.handle.net/1843/54576porRevista de Administração IMEDHenrique Luiz Caproni NetoLuiz Alex Silva Saraivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-06-06T13:44:09Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/54576Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-06-06T13:44:09Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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