Crenças disfuncionais: semelhanças entre pais e filhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hunayara Lorena Sousa Tavares
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/VRNS-9TCKJF
Resumo: A família é reconhecida por vários teóricos como sendo de fundamental importância para a socialização primária e para a formação da identidade da criança (Teodoro, 2009). As relações que as crianças estabelecem com o ambiente e com as pessoas íntimas são fundamentais para seu desenvolvimento, fornecendo os primeiros relacionamentos da vida do indivíduo; suas primeiras trocas de sensações, emoções e linguagem. Schneewind (1999) acredita que o sistema familiar possui algumas características e que estas só são possíveis devido às fronteiras do sistema familiar que por sua vez, implicam regras explicitas e implícitas. As principais características abordadas pelo autor são delimitação do espaço físico, duração temporal e intimidade física. Pretendendo estender a definição de família e torná-la mais ampla, muitos teóricos sistêmicos como Bonomi et al (2005), abandonaram a definição de família nuclear. Para estes teóricos, a família é formada por pessoas com ligações sanguíneas ou que se uniram por casamento, união estável ou adoção, há cooperação econômica e cuidado com as crianças. Adicionalmente, Virginia Satir (1967) elucida que os pais são os principais arquitetos da família, pois suas experiências enquanto casal são transmitidas aos seus descendentes influenciando os conceitos da prole sobre o mundo e o modo como interpretam os eventos diários. Neste sentido, os pais supostamente cognitivamente vulneráveis podem transmitir para seus filhos essa vulnerabilidade e estarem contribuindo para o aumento do risco de depressão nos seus descentes.
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