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Dawisson Elvécio Belém Lopeshttp://lattes.cnpq.br/2002314936671237Jéssica Silva FernandesCaio Pompeia Ribeiro Netohttp://lattes.cnpq.br/4139470567997874Elis Virginia da Silva Santana2023-07-27T15:11:11Z2023-07-27T15:11:11Z2023-03-02http://hdl.handle.net/1843/57055Nesta dissertação buscamos descrever como está organizada a governança global em torno da agenda alimentar. Dessa forma, objetivamos investigar e descrever como a atual governança global dos alimentos está estruturada e quais as implicações desse arranjo. Para isso, trouxemos aspectos da economia política internacional e da abordagem dos regimes alimentares, a fim de entender em qual contexto a governança vigente se desenvolveu, quais são os principais atores e seus interesses, e como ela endereça os principais problemas contemporâneos relacionados à segurança e sistema alimentares. A nossa hipótese é que a atual governança global dos alimentos está estruturada sobre princípios neoliberais, onde atores privados exercem poder e influência, enquanto suas atuações contribuem para aprofundar desigualdades regionais e agravar a crise alimentar e ambiental. Neste arranjo, corporações agroalimentares transnacionais, movimentos sociais, organizações internacionais e Estados compõem o quadro de uma governança fragmentada, com forte domínio do paradigma privado, pautado pelas empresas e organizações financeiras internacionais. Porém, pudemos perceber que este arranjo tem sido cada vez mais questionado, não só pela persistência da fome em um mundo de abundância, mas pelas evidências que relacionam a atual estrutura do sistema alimentar às mudanças climáticas e aumento da prevalência de obesidade no mundo. Alternativas a este modelo estão surgindo especialmente a partir da sociedade civil, sendo a agenda da soberania alimentar uma das vertentes mais fortes ao trazer uma proposição de transformação deste atual sistema em uma lógica dual, que contrapõe o localismo ao globalismo, o natural ao processado e a soberania à segurança. Para construir a estrutura deste trabalho, o qual se caracteriza com uma pesquisa qualitativa-descritiva uma vez que buscamos descrever e analisar a governança global dos alimentos a partir da identificação dos seus atores, interesses e papeis desempenhados, utilizamos a pesquisa bibliográfica como procedimento em bases de dados como Google Scholar, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, SciELO, Scopus, Periódicos CAPES, sites das instituições e empresas aqui investigadas, bem como de organismos internacionais, como FAO, ONU e EMBRAPA.In this dissertation we seek to describe how global governance is organized around the food agenda. Therefore, we aim to investigate and describe how the current global food governance is structured and what the implications of this arrangement are. Accordingly, we discuss aspects of the international political economy and the approach to food regimes, in order to answer the following questions: In which context did the current governance develop? Who are the main parties involved and their interests? How does it address the main contemporary problems related to security and the food system? Our hypothesis is that current global food governance is structured on neoliberal principles, in which private players exert power and influence while their actions contribute to deepening regional inequalities and worsening the food and environmental crisis. In this arrangement transnational agrifood corporations, social movements, international organizations and nations make up the framework of a fragmented governance with a strong dominance of the private paradigm, guided by companies and international financial organizations. However, we observed that this arrangement has been increasingly questioned, not solely for the persistence of hunger in a wealthy world but also due to evidence that relates the current structure of the food system to climate change and the increase in obesity rates worldwide. Alternatives to this model are emerging, especially from civil society, with the food sovereignty agenda being one of the strongest aspects. They bring a proposal to transform this current system into a dual logic, which opposes localism to globalism, natural to processed and sovereignty to security. To build the structure of this work, characterized by a qualitative-descriptive research as we aim to describe and analyse the global governance of food based on the identification of its stakeholders, we used bibliographical research as a method, based on data such as Google Scholar, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, SciELO, Scopus, Periódicos CAPES,, websites of institutions and companies investigated here, as well as international organizations such as FAO, UN and EMBRAPA.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência PolíticaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCiência política - TesesAlimentos - TesesSindemias - TesesGovernança alimentarGovernança global dos alimentosSistema agroalimentarRegimes alimentaresSindemia globalO poder está no prato : breve análise da governança global dos alimentos, seus atores e contradiçõesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação _ O poder está no prato _ Elis Santana 02032023.pdfDissertação _ O poder está no prato _ Elis Santana 02032023.pdfapplication/pdf1445777https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57055/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20_%20O%20poder%20est%c3%a1%20no%20prato%20_%20Elis%20Santana%2002032023.pdf7b2fd4ea2bdba98044ac28c2820afa48MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57055/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57055/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD521843/570552023-07-27 12:11:12.089oai:repositorio.ufmg.br:1843/57055TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-07-27T15:11:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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