Caracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/52038 |
Resumo: | O Queijo Cabacinha originário do Vale do Jequitinhonha possui características similares às da Mussarela, porém a matéria prima não é pasteurizada e o produto final é armazenado sem embalagem e em temperatura ambiente. Esse derivado lácteo pode contribuir para a elevação da renda da população local, principalmente dos moradores das margens das rodovias, em função do grande fluxo de veículos e possíveis compradores. Estes podem adquirir doenças de origem alimentar ao ingerirem alimentos contaminados por causa das condições higiênicosanitárias insatisfatórias. Portanto, objetivou-se conhecer as condições físicas e sanitárias dos comércios de Queijo Cabacinha, posteriormente as características microbiológicas e químicas do alimento vendido. Foi realizado levantamento prévio do número de estabelecimentos que comercializavam o derivado lácteo nos municípios de Medina, Cachoeira de Pajeú e Pedra Azul, localizados nas imediações das rodovias BR 251 e BR 116 no estado de Minas Gerais. Contabilizaram-se 25 barracas, quatro restaurantes e duas padarias. O número de locais visitados em Medina, Cachoeira de Pajeú e Pedra Azul foi 17, 10 e quatro, respectivamente. Elaborou-se planilha com averiguações físicas e sanitárias dos mesmos, preencheram-se os quesitos e realizou-se a aquisição de amostras de queijos em nova visitação. Observou-se que a maioria dos pontos comerciais estavam desprovidos de paredes de alvenaria, de água canalizada e de sanitários. Era comum a presença de vetores de contaminação nas imediações, como por exemplo, cães e insetos. Verificou-se ainda que a maior parte dos alimentos era exposta dependurada aos pares em barbantes e sem embalagem. As contagens médias de coliformes a 35 ºC, Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positivo, bactérias ácido-lácticas, fungos filamentosos e leveduras foram 1,8 x 103 ; 1 x 101 ; 4,6 x 103 ; 6,3 x 107 e 4,9 x 106 UFC/g, respectivamente, sendo ausente Salmonella spp. Os valores médios referentes às características químicas foram 26,47% de proteína, 27,69% de gordura, 4,34% de minerais, 36,23% de umidade, 843,66 mg/100g de sódio e 5,14 de pH. O estudo demonstrou a precariedade das estruturas físicas e consequentemente a falta de condições higiênicosanitárias adequadas. Apesar desses problemas houve baixa contagem de coliformes a 35 ºC e E. coli, quanto a Staphylococcus coagulase positivo, 80,64% dos queijos resultaram em contagens aceitas para a comercialização de Mussarela. O percentual de 48,38%, das amostras de Queijo Cabacinha, foi classificado como semigordo e de baixa umidade, o restante como gordo e média umidade. |
id |
UFMG_b6248c1e0dc67311e2219f56d82a430f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/52038 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Neide Judith Faria de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/0345263821497163Keila Gomes Ferreira ColenRoberta Torres CareliMaximiliano Soares Pintohttp://lattes.cnpq.br/9525936144486035Adair da Silva Santos Filho2023-04-14T22:44:03Z2023-04-14T22:44:03Z2016-12-14http://hdl.handle.net/1843/52038O Queijo Cabacinha originário do Vale do Jequitinhonha possui características similares às da Mussarela, porém a matéria prima não é pasteurizada e o produto final é armazenado sem embalagem e em temperatura ambiente. Esse derivado lácteo pode contribuir para a elevação da renda da população local, principalmente dos moradores das margens das rodovias, em função do grande fluxo de veículos e possíveis compradores. Estes podem adquirir doenças de origem alimentar ao ingerirem alimentos contaminados por causa das condições higiênicosanitárias insatisfatórias. Portanto, objetivou-se conhecer as condições físicas e sanitárias dos comércios de Queijo Cabacinha, posteriormente as características microbiológicas e químicas do alimento vendido. Foi realizado levantamento prévio do número de estabelecimentos que comercializavam o derivado lácteo nos municípios de Medina, Cachoeira de Pajeú e Pedra Azul, localizados nas imediações das rodovias BR 251 e BR 116 no estado de Minas Gerais. Contabilizaram-se 25 barracas, quatro restaurantes e duas padarias. O número de locais visitados em Medina, Cachoeira de Pajeú e Pedra Azul foi 17, 10 e quatro, respectivamente. Elaborou-se planilha com averiguações físicas e sanitárias dos mesmos, preencheram-se os quesitos e realizou-se a aquisição de amostras de queijos em nova visitação. Observou-se que a maioria dos pontos comerciais estavam desprovidos de paredes de alvenaria, de água canalizada e de sanitários. Era comum a presença de vetores de contaminação nas imediações, como por exemplo, cães e insetos. Verificou-se ainda que a maior parte dos alimentos era exposta dependurada aos pares em barbantes e sem embalagem. As contagens médias de coliformes a 35 ºC, Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positivo, bactérias ácido-lácticas, fungos filamentosos e leveduras foram 1,8 x 103 ; 1 x 101 ; 4,6 x 103 ; 6,3 x 107 e 4,9 x 106 UFC/g, respectivamente, sendo ausente Salmonella spp. Os valores médios referentes às características químicas foram 26,47% de proteína, 27,69% de gordura, 4,34% de minerais, 36,23% de umidade, 843,66 mg/100g de sódio e 5,14 de pH. O estudo demonstrou a precariedade das estruturas físicas e consequentemente a falta de condições higiênicosanitárias adequadas. Apesar desses problemas houve baixa contagem de coliformes a 35 ºC e E. coli, quanto a Staphylococcus coagulase positivo, 80,64% dos queijos resultaram em contagens aceitas para a comercialização de Mussarela. O percentual de 48,38%, das amostras de Queijo Cabacinha, foi classificado como semigordo e de baixa umidade, o restante como gordo e média umidade.Queijo Cabacinha originating in Vale do Jequitinhonha has similar characteristics to the Mozzarella, but the raw material is unpasteurized and the final product is stored unpackaged and at room temperature. This milk derivative may contribute to the increase in income of the local population, especially the residents of the edges of roads, due to the large flow of vehicles and possible buyers. These can get foodborne illness from eating contaminated food because of unsatisfactory sanitary conditions. Therefore, aimed to meet the physical and sanitary conditions of trades Queijo Cabacinha later the microbiological and chemical characteristics of food sold. So it was done previous survey the number of establishments that traded the milk derived in the cities of Medina, Cachoeira de Pajeú and Pedra Azul, located in the vicinity of the BR 251 and BR 116 in the state of Minas Gerais. They counted 25 tents, four restaurants and two bakeries. The number of sites visited in Medina, Cachoeira de Pajeú and Pedra Azul was 17, 10 e four, respectively. It sheet prepared with physical and sanitary investigation thereof, we met the criteria, but there was the purchase of cheese samples in new visitors. It can be observed most commercial points devoid of masonry walls, running water and toilets. It was common the presence of contamination in the vicinity of vectors, such as dogs and insects. It was also found that most of the food was exposed hung in pairs in string and unpackaged. The mean counts of total coliforms, E. coli, Staphylococcus coagulase positive, lactic acid bacteria, filamentous fungi and yeast were 1.8 x 103 ; 1 x 101 ; 4.6 x 103 ; 6.3 x 107 and 4.9 x 106 CFU/g, respectively, absent Salmonella spp. The average values for the chemical characteristics were 26.47% protein, 27.69% fat, 4.34% minerals, 36.23% moisture, 843.66 mg/100g of sodium and 5.14 pH. The study demonstrated the precariousness of the physical structures and consequently the lack of adequate sanitary conditions. Despite these problems was low total coliforms and E. coli, as Staphylococcus coagulase positive, 80.64% of cheese resulted in counts accepted for the marketing of Mozzarella. The percentage of 48.38% of the samples of Queijo Cabacinha was classified as semigordo and baixa umidade, the rest as gordo and média umidade.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Produção AnimalUFMGBrasilICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessQueijoDerivados do leiteAlimentosArtesanalComercializaçãoComposição nutricionalMassa filadaCaracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Adair Filho.pdfDissertação Adair Filho.pdfapplication/pdf535953https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52038/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Adair%20Filho.pdfd0230343ee2aee62523ad066dbee0ba7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52038/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52038/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/520382023-04-14 19:44:03.486oai:repositorio.ufmg.br:1843/52038TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-14T22:44:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteo |
title |
Caracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteo |
spellingShingle |
Caracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteo Adair da Silva Santos Filho Artesanal Comercialização Composição nutricional Massa filada Queijo Derivados do leite Alimentos |
title_short |
Caracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteo |
title_full |
Caracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteo |
title_fullStr |
Caracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteo |
title_full_unstemmed |
Caracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteo |
title_sort |
Caracterização do Queijo Cabacinha: comércio e derivado lácteo |
author |
Adair da Silva Santos Filho |
author_facet |
Adair da Silva Santos Filho |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Neide Judith Faria de Oliveira |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0345263821497163 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Keila Gomes Ferreira Colen |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Roberta Torres Careli |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Maximiliano Soares Pinto |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9525936144486035 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Adair da Silva Santos Filho |
contributor_str_mv |
Neide Judith Faria de Oliveira Keila Gomes Ferreira Colen Roberta Torres Careli Maximiliano Soares Pinto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Artesanal Comercialização Composição nutricional Massa filada |
topic |
Artesanal Comercialização Composição nutricional Massa filada Queijo Derivados do leite Alimentos |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Queijo Derivados do leite Alimentos |
description |
O Queijo Cabacinha originário do Vale do Jequitinhonha possui características similares às da Mussarela, porém a matéria prima não é pasteurizada e o produto final é armazenado sem embalagem e em temperatura ambiente. Esse derivado lácteo pode contribuir para a elevação da renda da população local, principalmente dos moradores das margens das rodovias, em função do grande fluxo de veículos e possíveis compradores. Estes podem adquirir doenças de origem alimentar ao ingerirem alimentos contaminados por causa das condições higiênicosanitárias insatisfatórias. Portanto, objetivou-se conhecer as condições físicas e sanitárias dos comércios de Queijo Cabacinha, posteriormente as características microbiológicas e químicas do alimento vendido. Foi realizado levantamento prévio do número de estabelecimentos que comercializavam o derivado lácteo nos municípios de Medina, Cachoeira de Pajeú e Pedra Azul, localizados nas imediações das rodovias BR 251 e BR 116 no estado de Minas Gerais. Contabilizaram-se 25 barracas, quatro restaurantes e duas padarias. O número de locais visitados em Medina, Cachoeira de Pajeú e Pedra Azul foi 17, 10 e quatro, respectivamente. Elaborou-se planilha com averiguações físicas e sanitárias dos mesmos, preencheram-se os quesitos e realizou-se a aquisição de amostras de queijos em nova visitação. Observou-se que a maioria dos pontos comerciais estavam desprovidos de paredes de alvenaria, de água canalizada e de sanitários. Era comum a presença de vetores de contaminação nas imediações, como por exemplo, cães e insetos. Verificou-se ainda que a maior parte dos alimentos era exposta dependurada aos pares em barbantes e sem embalagem. As contagens médias de coliformes a 35 ºC, Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positivo, bactérias ácido-lácticas, fungos filamentosos e leveduras foram 1,8 x 103 ; 1 x 101 ; 4,6 x 103 ; 6,3 x 107 e 4,9 x 106 UFC/g, respectivamente, sendo ausente Salmonella spp. Os valores médios referentes às características químicas foram 26,47% de proteína, 27,69% de gordura, 4,34% de minerais, 36,23% de umidade, 843,66 mg/100g de sódio e 5,14 de pH. O estudo demonstrou a precariedade das estruturas físicas e consequentemente a falta de condições higiênicosanitárias adequadas. Apesar desses problemas houve baixa contagem de coliformes a 35 ºC e E. coli, quanto a Staphylococcus coagulase positivo, 80,64% dos queijos resultaram em contagens aceitas para a comercialização de Mussarela. O percentual de 48,38%, das amostras de Queijo Cabacinha, foi classificado como semigordo e de baixa umidade, o restante como gordo e média umidade. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-12-14 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-04-14T22:44:03Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-04-14T22:44:03Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/52038 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/52038 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Produção Animal |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52038/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Adair%20Filho.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52038/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52038/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d0230343ee2aee62523ad066dbee0ba7 cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1797971425666007040 |