Cinética e proposta de análise da temperatura da pele de membros inferiores em atletas de futebol profissional
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/30746 |
Resumo: | A temperatura da pele (TP) avaliada através da termografia infravermelha (TRI) é uma maneira não invasiva de se mensurar uma das respostas do organismo (calor) ao processo inflamatório, podendo, assim, ser uma variável associada ao dano muscular, que pode ser utilizada como estratégia para o controle do treinamento em atletas de alto rendimento. Desse modo, os objetivos deste estudo são: analisar a cinética da TP de membros inferiores em atletas de futebol de elite após a participação em partidas oficiais, nos momentos M1 - (Pré-Jogo), M2 - 24 horas após a realização da partida; M3 - 48 horas após a realização da partida; verificar a possível correlação entre a TP com o percentual individualizado da creatina quinase (CK); comparar as regiões corporais de interesse (RCIs) do lado direito com esquerdo, bem como da visão anterior com posterior; apresentar um novo método para análise da TP de membros inferiores baseada na quantificação do número de pixels estratificado por faixas de temperaturas e zonas de referência de temperatura; além de analisar o número totais de pixels nas pernas direita e esquerda nas visões anterior e posterior nos diferentes momentos estudados. Para tal, a amostra foi composta por trinta (30) atletas de futebol pertencentes a um clube profissional da primeira divisão do futebol brasileiro, sendo que a coleta dos dados de CK e TP foi realizada nos três momentos indicados anteriormente, ao longo das temporadas 2015, sete (7) partidas e da temporada 2016 seis (6) partidas do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A. Os resultados apontam que a TP de todas as RCIs é estatisticamente significativa (P<0,001), mais elevada no M2, sendo ≅ 1,5 °C maior nas RCIs das coxas e pernas na visão anterior e ≅ 2,0 °C nas coxas na visão posterior, apresentando uma queda estatística significativa (P<0,001) no M3, mas ainda não suficiente estatisticamente para retornar a condição apresentada no M1. A participação em uma partida de futebol não provoca assimetria entre as RCIs em todos os momentos estudados. Já na comparação entre as RCIs, na visão anterior com posterior, pode-se observar que existiu diferença significativa (P<0,001) em sua maioria nos momentos M1 e M3, sendo as variações de ≅ 0,4 °C, com exceção do momento M2. Existe correlação positiva significativa e moderada entre a TP registrada em todas as RCIs com a CK, sendo o menor (r = 0,52; P<0,001). A aplicação deste novo método baseado na estratificação do número de pixels separados por faixas de temperatura e zonas de referências é sensível às mudanças fisiológicas ocorridas em função das partidas, e proporciona maior agilidade e contemplação de todas as áreas anatômicas dos músculos, sem necessitar desenhar marcadores nas imagens térmicas. Desta maneira, conclui-se que a TP de membros inferiores apresenta um comportamento ao longo do tempo semelhante ao da CK, com aumento 24 horas após a realização das partidas e tendência de redução no M3, mas ainda não suficiente para retornar a condição apresentada préjogo. Assim, este novo método denominado termopixelgrafia pode ser utilizado em softwares e programas específicos que visem auxiliar no processo de controle da carga de treinamento, prevenção de lesões e acompanhamento do processo de recuperação em atletas de futebol. |
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Emerson Silami Garciahttp://lattes.cnpq.br/9027972238559998Emerson Silami GarciaMaicon Rodrigues AlbuquerqueAndré Gustavo Pereira de AndradeCiro José BritoJoão Carlos Bouzas Marinshttp://lattes.cnpq.br/0427731874517358Alex de Andrade Fernandes2019-10-31T13:08:21Z2019-10-31T13:08:21Z2017-11-27http://hdl.handle.net/1843/30746A temperatura da pele (TP) avaliada através da termografia infravermelha (TRI) é uma maneira não invasiva de se mensurar uma das respostas do organismo (calor) ao processo inflamatório, podendo, assim, ser uma variável associada ao dano muscular, que pode ser utilizada como estratégia para o controle do treinamento em atletas de alto rendimento. Desse modo, os objetivos deste estudo são: analisar a cinética da TP de membros inferiores em atletas de futebol de elite após a participação em partidas oficiais, nos momentos M1 - (Pré-Jogo), M2 - 24 horas após a realização da partida; M3 - 48 horas após a realização da partida; verificar a possível correlação entre a TP com o percentual individualizado da creatina quinase (CK); comparar as regiões corporais de interesse (RCIs) do lado direito com esquerdo, bem como da visão anterior com posterior; apresentar um novo método para análise da TP de membros inferiores baseada na quantificação do número de pixels estratificado por faixas de temperaturas e zonas de referência de temperatura; além de analisar o número totais de pixels nas pernas direita e esquerda nas visões anterior e posterior nos diferentes momentos estudados. Para tal, a amostra foi composta por trinta (30) atletas de futebol pertencentes a um clube profissional da primeira divisão do futebol brasileiro, sendo que a coleta dos dados de CK e TP foi realizada nos três momentos indicados anteriormente, ao longo das temporadas 2015, sete (7) partidas e da temporada 2016 seis (6) partidas do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A. Os resultados apontam que a TP de todas as RCIs é estatisticamente significativa (P<0,001), mais elevada no M2, sendo ≅ 1,5 °C maior nas RCIs das coxas e pernas na visão anterior e ≅ 2,0 °C nas coxas na visão posterior, apresentando uma queda estatística significativa (P<0,001) no M3, mas ainda não suficiente estatisticamente para retornar a condição apresentada no M1. A participação em uma partida de futebol não provoca assimetria entre as RCIs em todos os momentos estudados. Já na comparação entre as RCIs, na visão anterior com posterior, pode-se observar que existiu diferença significativa (P<0,001) em sua maioria nos momentos M1 e M3, sendo as variações de ≅ 0,4 °C, com exceção do momento M2. Existe correlação positiva significativa e moderada entre a TP registrada em todas as RCIs com a CK, sendo o menor (r = 0,52; P<0,001). A aplicação deste novo método baseado na estratificação do número de pixels separados por faixas de temperatura e zonas de referências é sensível às mudanças fisiológicas ocorridas em função das partidas, e proporciona maior agilidade e contemplação de todas as áreas anatômicas dos músculos, sem necessitar desenhar marcadores nas imagens térmicas. Desta maneira, conclui-se que a TP de membros inferiores apresenta um comportamento ao longo do tempo semelhante ao da CK, com aumento 24 horas após a realização das partidas e tendência de redução no M3, mas ainda não suficiente para retornar a condição apresentada préjogo. Assim, este novo método denominado termopixelgrafia pode ser utilizado em softwares e programas específicos que visem auxiliar no processo de controle da carga de treinamento, prevenção de lesões e acompanhamento do processo de recuperação em atletas de futebol.The skin temperature (TSK) evaluated through infrared thermography (IRT) a noninvasive way of measuring one of the body's responses (heat) to the inflammatory process and can therefore be a variable associated with muscle damage, which can be used as a strategy to control training in high-performance athletes. Thus, the objectives of this study are: to analyze the kinetics of lower limbs TSK in elite soccer athletes, after participation in official matches, at moments M1 - (Pre-Game), M2 - 24 hours after the game; M3 - 48 hours after the start of the match; verify the possible correlation between TSK with the individualized percentage of creatine kinase (CK); to compare the body regions of interest (RCIs) on the right side with left, as well as the anterior and posterior view; to present a new methodology for lower limbs TSK analysis based on the quantification of the number of pixels stratified by temperature ranges and temperature reference zones; besides analyzing the total number of pixels in the right and left legs in the anterior and posterior views in the different moments studied. For this purpose, the sample consisted of thirty (30) soccer athletes belonging to a professional club of the first division of Brazilian soccer, and the data collection of CK and TSK was performed in the three moments indicated previously, throughout the seasons 2015 , seven (7) matches and the 2016 season six (6) matches of the Brazilian Serie A Football Championship. The results indicate that the TSK of all the RCIs is statistically significant (P <0.001) higher in the M2, with ≅ 1.5 °C higher in the RCIs of the thighs and legs in the anterior view and ≅ 2.0 °C in the thighs in the (P <0.001) in M3, but not yet statistically enough to return to the condition presented in M1. Participation in a football match does not cause asymmetry between the among the RCIs at all times studied. In the comparison between RCIs in the anterior and posterior view, it can be observed that there was a significant difference (P <0.001), mostly at moments M1 and M3, with variations of ≅ 0.4 °C, with the exception of moment M2. There is a significant and moderate positive correlation between TSK recorded in all RCIs with CK being the lowest (r = 0.52; P <0.001). The application of this new methodology based on the stratification of the number of pixels separated by temperature ranges and reference zones are sensitive to the physiological changes that occur in function of the matches, and provide greater agility, contemplation of all anatomical areas of the muscles, without the need to draw markers thermal images. In this way, it is concluded that the TSK of lower limbs presents a behavior over time similar to that of CK, with increase 24 hours after the accomplishment of the departures and tendency of reduction in M3, but not yet sufficient to return the condition presented pre-game thus this new methodology called “thermopixelgraphic” here can be used in software and specific programs aimed at assisting in the process control of training load, injury prevention and monitoring of the recovery process in soccer players.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorOutra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilFutebolTermografia infravermelhaTemperatura da peleCreatina QuinaseCinética e proposta de análise da temperatura da pele de membros inferiores em atletas de futebol profissionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALALEX-BBT-UFMG-FINAL.pdfALEX-BBT-UFMG-FINAL.pdfapplication/pdf10204448https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30746/1/ALEX-BBT-UFMG-FINAL.pdf6a0008c01795156e7bbf39da3f87709fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30746/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTALEX-BBT-UFMG-FINAL.pdf.txtALEX-BBT-UFMG-FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain185786https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30746/3/ALEX-BBT-UFMG-FINAL.pdf.txte17ec972678d5b1415fab9dfa3963741MD531843/307462019-11-14 13:08:05.062oai:repositorio.ufmg.br:1843/30746TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:08:05Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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