Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Letícia Zoccolaro Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/8997326783355094http://lattes.cnpq.br/9040519224169215Juliana Horta Wilke Diniz2022-06-09T15:17:57Z2022-06-09T15:17:57Z2021-03-26http://hdl.handle.net/1843/42393CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoO presente estudo teve por objetivo avaliar a fertilidade do sêmen convencional e sexado utilizado em vacas Nelore multíparas que receberam tratamento com PGF2α no momento da inseminação artificial (IA) e expressaram diferentes intensidades de comportamento de estro (com ou sem expressão de estro) em um protocolo de IATF. Adicionalmente o estudo avaliou laboratorialmente as amostras de sêmen sexado e convencional a fim de comparar as características seminais in vitro com os resultados de fertilidade obtidos a campo. No experimento a campo, foram avaliadas as taxas de concepção (TC) de vacas multíparas lactantes da raça Nelore locadas em duas fazendas comerciais de gado de corte (fazenda 1: n=348 e fazenda 2: n=355). Em ambas as fazendas, as vacas foram submetidas ao mesmo protocolo de IATF. Quarenta e oito hs após a remoção do dispositivo de Progesterona (dia 11; D11), a IA foi realizada com sêmen convencional ou sexado de dois touros diferentes, de forma aleatória. Adicionalmente, no momento da IA, as vacas receberam, aleatoriamente, 12,5 mg im de dinoprost trometamina (Dinoprost; Lutalyse®; tratamento PGF) ou 2,5 mL im de soro fisiológico estéril (Controle). O comportamento estral foi aferido no D11 (momento da IATF) pela ativação do dispositivo estrotect®. Os dados foram analisados por regressão logística a um grau de significância de 5%. No experimento laboratorial, foram avaliadas amostras de sêmen sexado e convencional dos dois touros (touros 1 e 2), utilizados na fazenda 1 deste estudo. Foram analisados parâmetros convencionais de qualidade espermática, avaliação da integridade de membrana plasmática (pelo teste hiposmótico), análise computadorizada do sêmen (CASA) e avaliação de morfometria e parâmetros da cromatina espermática pelo Azul de Toluidina. Os dados laboratoriais foram analisados por ANOVA considerando 5% de significância. De acordo com os resultados do estudo a campo, a TC geral foi de 32,8% na Fazenda 1 e 42,3% na Fazenda 2 (P = 0,01). Escore de condição corporal (P = 0,02), comportamento estral (P=0,01) e tipo de sêmen (P <0,001) foram fatores que afetaram a TC. Vacas inseminadas com sêmen convencional tiveram 2,73 vezes mais probabilidade de tornar-se gestantes do que vacas inseminadas com sêmen sexado e vacas exibindo estro tiveram 2,5 vezes mais chance de gestação do que vacas que não exibiram estro. Nenhum efeito do tratamento com PGF2α (P=0,67) foi detectado em vacas que receberam sêmen convencional ou sexado. Ainda assim, foi detectada tendência estatística de interação (P=0,08) entre o tratamento (PGF ou controle) e o comportamento estral (estro ou não). O tratamento com PGF2α no momento da IA aumentou em 70% a TC das vacas que não expressaram estro. Nas análises laboratoriais, o sêmen convencional de ambos os touros apresentou maior (P<0,05) motilidade visual, concentração espermática, espermatozoides móveis na palheta e integridade de membrana plasmática em relação ao sêmen sexado. Nas avaliações pelo sistema CASA, motilidade total (MT) e progressiva (MP) foram significativamente menores nas amostras de sêmen sexado em relação ao convencional no touro 1 (P<0.05). A amplitude de deslocamento lateral de cabeça (ALH) foi maior (P<0.05) no sêmen sexado comparado ao sêmen convencional nos dois animais avaliados. Os resultados de análise morfométrica demonstraram que o touro 2 apresentou menor elipsidade nos espermatozoides sexados em relação ao sêmen convencional (P<0,05), enquanto no touro 1 foi observado menor Fourier1 no sêmen sexado em relação ao convencional. Não foram observadas diferenças na descompactação e heterogeneidade do DNA, quando comparados sêmen convencional e sexado em ambos os touros. Concluiu-se que a fertilidade do sêmen sexado foi menor do que o sêmen convencional, independente do tratamento com PGF2α. Porém, vacas que não apresentaram estro e receberam o tratamento com PGF2α no momento da IA demonstraram TC semelhante às vacas em estro, independentemente do tipo de sêmen. Além disso, o processo de sexagem prejudicou diversas características de viabilidade espermática, bem como parâmetros cinéticos e morfométricos dos espermatozoides que estão relacionados com menor capacidade de fertilização deste tipo de sêmen.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVacaInseminação artificialNeloreProstaglandinaReprodução animalSêmen convencional e sexado: características in vitro e fertilidade de vacas Nelore com ou sem aplicação de Protaglandina no momento da IATFinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO DE MESTRADO - JULIANA HORTA final.pdfDISSERTAÇÃO DE MESTRADO - JULIANA HORTA final.pdfapplication/pdf2347394https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42393/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20DE%20MESTRADO%20-%20JULIANA%20HORTA%20final.pdf419353d3622a0f0bcbf872a10364a59dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42393/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/423932022-06-09 12:17:58.182oai:repositorio.ufmg.br:1843/42393TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-06-09T15:17:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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