Da escrita de si à escrita fora de si: uma leitura de Objeto gritante e Água viva de Clarice Lispector

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria das Gracas Fonseca Andrade
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-79ZE8S
Resumo: Esse trabalho consiste em uma leitura das duas versões de "Objeto gritante", proto-textos de "Água viva", de Clarice Lispector. Tais versões encontram-se disponíveis na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, e não vieram ainda a público. Este trabalho também tem como objeto o livro publicado em 1973. Nosso objetivo consistiu em acompanhar a trajetória de composição de "Água viva", observar as mudanças ocorridas na passagem de "Objeto gritante", que consideramos uma escrita de si (autobiografia pessoal, íntima) para "Água viva", uma escrita fora de si ( exterior, impessoal, ex-tima).Trata-se de pesquisa bibliográfica onde se discute a questão de gênero em Clarice Lispector para sustentar que "Água viva" é um diário, ainda que não exatamente nos moldes de um diário íntimo. Vimos que "Água viva" foi composto a partir de alguns textos já publicados anteriormente em A legião estrangeira e no Jornal do Brasil. Procedimento, aliás, já utilizado pela autora em "Uma aprendizagem" ou "O livro dos prazeres", de 1969. Fizemos um levantamento de todos os textos já publicados por Clarice e que aparecem em "Objeto gritante", sendo, contudo, eliminados em "Água viva" e também de outros que permaneceram como parte do texto de "Água viva". As questões da escrita de si, da autoria, da citação, do fragmento, do diário são tratados através dos teóricos Michel Foucault, Roland Barthes, Antoine Compagnon, Béatrice Didier, Gaston Bachelard e outros.
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