Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Paulo Roberto Savassi RochaJose Maria Penido SilvaABRÃO RAPOPORTMaria de Fatima Haueisen S DinizAlexandre de Andrade Sousa2019-08-10T21:02:55Z2019-08-10T21:02:55Z2007-12-10http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7ESHRFOBJETIVOS: avaliar, de forma prospectiva, a incidência de hipocalcemia pósoperatória precoce e no seguimento de 6 meses, dos pacientes submetidos à tireoidectomia pelo Grupo de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Alfa de Gastroenterologia (CCP-IAG) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG); estudar os possíveis fatores envolvidos com a hipocalcemia pós-operatória; identificar os pacientes com hipocalcemia pós-operatória que necessitaram de reposição de cálcio e, desses, quais evoluíram para hipoparatireoidismo definitivo; estudar a evolução da hipocalcemia assintomática; avaliar a importância das alterações dos íons magnésio e fósforo nos pacientes com hipocalcemia pós-operatória, com ou sem manifestações clínicas, e correlacioná-las às alterações do cálcio; tentar sugerir rotina de conduta pós-tireoidectomia (exames pós-operatórios, tempo de internação, administração de cálcio venoso e oral), confrontando-a com a atualmente empregada pelo CCP-IAG. CASUÍSTICA E MÉTODO: foram estudados, prospectivamente, 304 pacientes submetidos a 333 tireoidectomias no HC-UFMG, no período de 2000 a 2005. Os pacientes foram agrupados considerando-se a presença ou não de hipocalcemialaboratorial pós-operatória, e essa variável foi relacionada com: idade e sexo; cálcio iônico, cálcio total, fósforo e magnésio pré-operatórios; função tireoidiana préoperatória; volume tireoidiano pré-operatório; presença e período de ocorrência de manifestações clínicas de hipocalcemia (primeiro ou segundo dia de pós-operatório); número de glândulas paratireóides identificadas no intra-operatório; necessidade de implante das glândulas paratireóides; tipo de operação; tempo operatório; tipo histológico; concentração sérica dos íons cálcio total e iônico, magnésio e fósforo pósoperatórios dosadas no primeiro e no segundo dia pós-tireoidectomia; dosagem de cálcio iônico com 30 dias e com seis meses de pós-operatório; outras complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico e hipoparatireoidismo definitivo. RESULTADOS: houve queda estatisticamente significativa da média do cálcio iônico no pós-operatório de todos os pacientes, sendo ela também significativamente maior nos pacientes com manifestações clínicas de hipocalcemia em relação àqueles com queda do cálcio mas sem sintomas. Cálcio iônico abaixo de 1,03 mmol/l no primeirodia de pós-operatório e abaixo de 1,05 mmol/l no segundo dia predisseram manifestações clínicas em 95% dos pacientes. Pacientes com idade acima de 50 anos apresentaram 1,9 vezes mais chance de evoluir com hipocalcemia que aqueles abaixo de 50 anos. Identificação e implante de glândulas paratireóides não exerceram influência sobre a hipocalcemia pós-operatória. Os íons fósforo e magnésio, embora alterados em relação ao pré-operatório, não influenciaram a hipocalcemia pósoperatória. Outras variáveis que estiveram associadas a maior incidência de hipocalcemia foram tipos de operação, tempo operatório, doença de base, esvaziamento cervical e paralisia de prega vocal. O fator que mais influenciou a hipocalcemia pósoperatóriafoi a extensão da operação (quanto maior o porte, maior a incidência dehipocalcemia). CONCLUSÕES: a incidência de hipocalcemia pós-tireoidectomia é elevada. Os fatores envolvidos com hipocalcemia pós-tireoidectomia são idade (> 50 anos), tipo de operação, tempo operatório, esvaziamento cervical, tipo histológico e paralisia de pregavocal. Inferiu-se também que 95% dos pacientes tireoidectomizados com cálcio iônico abaixo de 1,03 mmol/l no primeiro e de 1,05 mmol/l no segundo dia de pós-operatório apresentam sintomas, com necessidade de reposição de cálcio oral. Pacientes com cálcio iônico acima de 1,07 mmol/l não têm sintomas e apenas os pacientes com sintomas evoluem para hipoparatireoidismo definitivo. Os íons magnésio e fósforo não exercem influência na hipocalcemia pós-operatória. No primeiro dia após a tireoidectomia, pacientes sem fatores de risco para hipocalcemia e com níveis de cálcio iônico normais podem receber alta hospitalar com segurança.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMagnésio/uso diagnósticoMagnésio/sangueTireoidectomia/efeitos adversosHipocalcemia/diagnósticoGlândula paratireóideParestesiaFósforo/sangueEstudos prospectivosHipocalcemia/etiologiaCalcio/uso diagnósticoCálcio/sangue DeCsDoenças da glândula tireóideNeoplasias da glândula tireoide/complicaçõesFósforo/uso diagnósticoHipoparatireoidismo/etiologiaMulheresMeia idadePeríodo pós-operatórioCirurgiaHormônio paratireóideo/deficiênciaCálcioHipocalcemiaMagnésioHipoparatireoidismoFósforoTireoidectomiaHipocalcemia pós-tireoidectomia e evolução do cálcio iônicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALalexandre_de_andrade_souza.pdfapplication/pdf903730https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7ESHRF/1/alexandre_de_andrade_souza.pdf05a8450b5de5e72911422e6c5689bcc8MD51TEXTalexandre_de_andrade_souza.pdf.txtalexandre_de_andrade_souza.pdf.txtExtracted texttext/plain214346https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7ESHRF/2/alexandre_de_andrade_souza.pdf.txt74317e512b57cce3ed6bfcb947fef9edMD521843/ECJS-7ESHRF2019-11-14 09:50:50.447oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7ESHRFRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:50:50Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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