Fatores que dificultam a prática da humanização nas unidades de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carla Elaine Silva Borato
Data de Publicação: 2018
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/44522
Resumo: Atualmente, a humanização da saúde tem possibilitado um melhoramento no atendimento e um ambiente favorável para uma dedicação ao cuidado com os pacientes. Neste sentido, a humanização é tida como uma mudança de atitudes e comportamento frente ao paciente e seus familiares. Nas UTIs tal ação é imprescindível, tendo a necessidade de se realizar uma conscientização constante dos profissionais deste setor. A prática de humanizar o cuidado nessa unidades demanda uma equipe multidisciplinar, tendo esta que se responsabilizar e compreender que o processo de humanização vai além dos preceitos éticos. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de identificar através da Revisão Sistemática os fatores que dificultam a prática da humanização nas unidades de Terapia Intensiva. Para a elaboração do estudo optou-se pelo método de revisão sistemática com a recomendação PRISMA, que consiste em um checklist com 27 itens e possui o objetivo de ajudar os autores a melhorarem o relato de revisões sistemáticas e meta-análises. Nos resultados, observou-se que o estresse envolvendo o paciente, bem como o presenciar a morte são fatores que contribuem para dificultar a prática da humanização do cuidado nas UTIs, além da falta de reconhecimento profissional, dificuldades de relacionamento entre os membros da equipe de trabalho. Destaca-se ainda, a interação com a equipe médica que muita das vezes não ocorre no tempo necessário para colher todas as informações sobre o paciente, e também a falta de qualificação dos profissionais, a deficiência no conhecimento sobre manuseio de tecnologias. Conclui-se que os resultados apontam um nicho para novas pesquisas relacionando, os fatores que dificultam a humanização, considerando a incipiência de estudos nessa área de conhecimento. Assim a autora, espera contribuir com as instituições de saúde na divulgação desse estudo visando melhorar o conhecimento dos profissionais, sobre essa temática.
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