Ao vaivém do ócio: circulação e tradução da rede de dormir no comércio eletrônico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B24FW3 |
Resumo: | Uma rede de dormir pendurada entre dois coqueiros de frente ao mar tropical, uma imagem que parecera ser suficiente para lembrar a necessidade de uma pausa e o prazer do ócio. Esta pesquisa trata da diversidade de redes de dormir ofertadas no comércio eletrônico, de suas histórias, formas e materiais; trata das empresas que as ofertam e das lojas virtuais onde podem ser compradas; também trata daqueles que fazem as redes e daqueles que as usam; e trata, principalmente, das relações contemporâneas entre o ócio e a rede de dormir. Este móvel, desenvolvido inicialmente pelos grupos indígenas pré-colombianos, começou a ser associado com a preguiça, a vadiagem e a vida ociosa do tropico a partir dos contatos com os colonizadores europeus. Uma tendência suavizada pela cultura popular e apropriada pelas imagens publicitárias da indústria massificada. Esta pesquisa teve como portavozes seis empresas de comércio eletrônico que comercializam redes de dormir para clientes no mundo todo. As empresas foram selecionadas em função da relevância e diversidade da oferta feita, abarcando seis países e três idiomas. Foi feita uma descrição das estratégias das empresas, dos ambientes virtuais e das redes de dormir. O comércio eletrônico configura-se como uma prática representativa da globalização e das tecnologias da informação e da comunicação contemporâneas. O conteúdo multimídia e os comentários de outros usuários oferecem uma experiência virtual da rede de dormir física, um recurso on-line onde o usuário se informa, compara, escolhe e vira cliente. Nos websites a rede é apresentada como um bem cultural sofisticado, um objeto capaz de concretizar os momentos de descanso e relaxamento tão escassos neste mundo acelerado e comprimido. As histórias de circulação da rede retratam a plasticidade material e simbólica desse móvel, assim como a capacidade humana, e por extensão da indústria e do mercado global, para ressignificar os signos sociais. |
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Jose Alfredo Oliveira DebortoliHelder Ferreira IsayamaMaria Jacqueline RodetJuan Sebastian Restrepo Gonzalez2019-08-10T21:13:41Z2019-08-10T21:13:41Z2017-02-15http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B24FW3Uma rede de dormir pendurada entre dois coqueiros de frente ao mar tropical, uma imagem que parecera ser suficiente para lembrar a necessidade de uma pausa e o prazer do ócio. Esta pesquisa trata da diversidade de redes de dormir ofertadas no comércio eletrônico, de suas histórias, formas e materiais; trata das empresas que as ofertam e das lojas virtuais onde podem ser compradas; também trata daqueles que fazem as redes e daqueles que as usam; e trata, principalmente, das relações contemporâneas entre o ócio e a rede de dormir. Este móvel, desenvolvido inicialmente pelos grupos indígenas pré-colombianos, começou a ser associado com a preguiça, a vadiagem e a vida ociosa do tropico a partir dos contatos com os colonizadores europeus. Uma tendência suavizada pela cultura popular e apropriada pelas imagens publicitárias da indústria massificada. Esta pesquisa teve como portavozes seis empresas de comércio eletrônico que comercializam redes de dormir para clientes no mundo todo. As empresas foram selecionadas em função da relevância e diversidade da oferta feita, abarcando seis países e três idiomas. Foi feita uma descrição das estratégias das empresas, dos ambientes virtuais e das redes de dormir. O comércio eletrônico configura-se como uma prática representativa da globalização e das tecnologias da informação e da comunicação contemporâneas. O conteúdo multimídia e os comentários de outros usuários oferecem uma experiência virtual da rede de dormir física, um recurso on-line onde o usuário se informa, compara, escolhe e vira cliente. Nos websites a rede é apresentada como um bem cultural sofisticado, um objeto capaz de concretizar os momentos de descanso e relaxamento tão escassos neste mundo acelerado e comprimido. As histórias de circulação da rede retratam a plasticidade material e simbólica desse móvel, assim como a capacidade humana, e por extensão da indústria e do mercado global, para ressignificar os signos sociais.A hammock hanging between two palm trees facing a tropical sea, an image that seems to be enough to remember the need for a break and the pleasure of leisure. This study deals with the diversity of hammocks offered in e-commerce, their history, forms and materials; Deals with the companies that offer hammocks and with the online stores where they can be bought; It also deals with those who make hammocks and those who use them; And deals mainly with the contemporary relations between leisure and the hammock. This piece of furniture, initially developed by pre-Columbian indigenous groups, began to be associated with laziness, vagrancy, and the idle life of the tropics from contacts with European settlers. A trend smoothed by popular culture and appropriated by advertising images of the mass industry. This study was informed by six e-commerce companies that sell hammocks to customers around the world. The companies were selected based on the relevance and diversity of the offer made, covering six countries and three languages. A description of corporate strategies, online environments and hammocks was made. E-commerce is configured as a representative practice of globalization and contemporary information and communication technologies. Multimedia content and comments from other users provide a virtual experience of the physical hammock, an online resource where the user informs, compares, chooses and becomes a customer. The hammocks are presented as sophisticated cultural goods, an object capable of realizing the moments of rest and relaxation so scarce in this accelerated and compressed world. The circulated history of the hammock portrays the material and symbolic plasticity of this furniture, as well as human capacity, and by extension of industry and the global market, to re-signify social signs.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGTrabalhoRedes de dormirCulturaLazerComercio eletrônicoCirculaçãoComércio EletrônicoTraduçãoÓcioRede de DormirAo vaivém do ócio: circulação e tradução da rede de dormir no comércio eletrônicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALaovaivemdoocio.pdfapplication/pdf2984898https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B24FW3/1/aovaivemdoocio.pdf0017d06a5a6b055f5e7864751cff150dMD51TEXTaovaivemdoocio.pdf.txtaovaivemdoocio.pdf.txtExtracted texttext/plain214732https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B24FW3/2/aovaivemdoocio.pdf.txt654c6023ae823fa2e97d65ef3ac3e61eMD521843/BUOS-B24FW32019-11-14 03:20:28.655oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-B24FW3Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T06:20:28Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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