Um pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVII
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | https://doi.org/10.22481/odeere.v0i1.1531 http://hdl.handle.net/1843/37314 https://orcid.org/0000-0002-0199-1323 |
Resumo: | Este artigo discute a trajetória de Bento de Jesus, irmão leigo da Ordem Terceira de São Francisco que atuou como pregador da fé católica no arquipélago de Cabo Verde na primeira metade do século XVII e foi condenado à morte pela inquisição portuguesa na sequência de uma experiência mística considerada herética pelos inquisidores lusitanos. Será empreendida uma análise do conteúdo de sua visão extática e da maneira como Bento entendia a doutrina católica e a transmitia aos africanos de Cabo Verde. Pretende-se evidenciar como sua pregação, por meio de uma linguagem religiosa que enfatizava as práticas penitencialistas, corroborava as coordenadas fundamentais de um discurso jesuítico amplamente disseminado no mundo atlântico, o qual legitimava a escravidão africana a partir de uma representação do cativeiro como uma necessária purgação dos supostos pecados dos africanos. Levando-se em conta o fato de que Bento de Jesus era, ele próprio, africano e descendente direto de escravos, intenta-se discutir como essa ideologia de legitimação da escravidão foi apropriada pelos africanos de maneiras ambivalentes (e eventualmente desviantes), que reforçavam o discurso escravista ao mesmo tempo em que o tencionavam e expunham algumas de suas contradições. |
id |
UFMG_bbbf5f8000a3edc61e3d59562aa935a2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/37314 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
2021-08-05T19:46:58Z2021-08-05T19:46:58Z201611831https://doi.org/10.22481/odeere.v0i1.15312525-4715http://hdl.handle.net/1843/37314https://orcid.org/0000-0002-0199-1323Este artigo discute a trajetória de Bento de Jesus, irmão leigo da Ordem Terceira de São Francisco que atuou como pregador da fé católica no arquipélago de Cabo Verde na primeira metade do século XVII e foi condenado à morte pela inquisição portuguesa na sequência de uma experiência mística considerada herética pelos inquisidores lusitanos. Será empreendida uma análise do conteúdo de sua visão extática e da maneira como Bento entendia a doutrina católica e a transmitia aos africanos de Cabo Verde. Pretende-se evidenciar como sua pregação, por meio de uma linguagem religiosa que enfatizava as práticas penitencialistas, corroborava as coordenadas fundamentais de um discurso jesuítico amplamente disseminado no mundo atlântico, o qual legitimava a escravidão africana a partir de uma representação do cativeiro como uma necessária purgação dos supostos pecados dos africanos. Levando-se em conta o fato de que Bento de Jesus era, ele próprio, africano e descendente direto de escravos, intenta-se discutir como essa ideologia de legitimação da escravidão foi apropriada pelos africanos de maneiras ambivalentes (e eventualmente desviantes), que reforçavam o discurso escravista ao mesmo tempo em que o tencionavam e expunham algumas de suas contradições.This paper presents and discusses the life of Bento de Jesus, Catholic lay brother of the Franciscan Order who acted as preacher in Cape Verde during the first half of the 17th century and was condemned to death by the Portuguese Inquisition after a mystical experience which was considered heretical. The contents of his mystical vision will be analysed, as well as the way Bento de Jesus experienced and understood the Catholic dogma and trasmitted it to other Africans in Cape Verde. We intend to show that his preachings, by focusing penitencialist practices and conceptions, reinforced the main aspects of a discourse disseminated in the Portuguese Atlantic world by the Jesuits, according to which African slavery could be considered legitimate because it was represented as a necessary means to purge the alleged sins of African populations. Taking into account the fact that Bento de Jesus was himself and African and a direct descendant of slaves, the paper aims to discuss how the Catholic ideology of slavery was appropriated by Africans in ambivalent (and sometimes deviant) ways, reinforcing slavery discourses and, at the same time, exposing some of their contradictions.FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São PauloporUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIAODEERE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e ContemporaneidadeEscravidão e Igreja Igreja CatólicaInquisiçãoCabo Verde ColonizaçãoEscravidãoCatolicismoIdeologia da escravidãoCatolicismo africanoInquisiçãoIgreja CatólicaCabo VerdeUm pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVIIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/1531Alexandre Almeida Marcussiapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALalexandreMarcussiPregadorAfricano.pdfalexandreMarcussiPregadorAfricano.pdfapplication/pdf5989995https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37314/1/alexandreMarcussiPregadorAfricano.pdf729cdac59675ef657b070d296955d409MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37314/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/373142021-08-05 16:46:58.571oai:repositorio.ufmg.br:1843/37314TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-08-05T19:46:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Um pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVII |
title |
Um pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVII |
spellingShingle |
Um pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVII Alexandre Almeida Marcussi Ideologia da escravidão Catolicismo africano Inquisição Igreja Católica Cabo Verde Escravidão e Igreja Igreja Católica Inquisição Cabo Verde Colonização Escravidão Catolicismo |
title_short |
Um pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVII |
title_full |
Um pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVII |
title_fullStr |
Um pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVII |
title_full_unstemmed |
Um pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVII |
title_sort |
Um pregador africano na inquisição portuguesa: Bento de Jesus e a ideologia da escravidão em Cabo Verde no século XVII |
author |
Alexandre Almeida Marcussi |
author_facet |
Alexandre Almeida Marcussi |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alexandre Almeida Marcussi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ideologia da escravidão Catolicismo africano Inquisição Igreja Católica Cabo Verde |
topic |
Ideologia da escravidão Catolicismo africano Inquisição Igreja Católica Cabo Verde Escravidão e Igreja Igreja Católica Inquisição Cabo Verde Colonização Escravidão Catolicismo |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Escravidão e Igreja Igreja Católica Inquisição Cabo Verde Colonização Escravidão Catolicismo |
description |
Este artigo discute a trajetória de Bento de Jesus, irmão leigo da Ordem Terceira de São Francisco que atuou como pregador da fé católica no arquipélago de Cabo Verde na primeira metade do século XVII e foi condenado à morte pela inquisição portuguesa na sequência de uma experiência mística considerada herética pelos inquisidores lusitanos. Será empreendida uma análise do conteúdo de sua visão extática e da maneira como Bento entendia a doutrina católica e a transmitia aos africanos de Cabo Verde. Pretende-se evidenciar como sua pregação, por meio de uma linguagem religiosa que enfatizava as práticas penitencialistas, corroborava as coordenadas fundamentais de um discurso jesuítico amplamente disseminado no mundo atlântico, o qual legitimava a escravidão africana a partir de uma representação do cativeiro como uma necessária purgação dos supostos pecados dos africanos. Levando-se em conta o fato de que Bento de Jesus era, ele próprio, africano e descendente direto de escravos, intenta-se discutir como essa ideologia de legitimação da escravidão foi apropriada pelos africanos de maneiras ambivalentes (e eventualmente desviantes), que reforçavam o discurso escravista ao mesmo tempo em que o tencionavam e expunham algumas de suas contradições. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-08-05T19:46:58Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-08-05T19:46:58Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/37314 |
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv |
https://doi.org/10.22481/odeere.v0i1.1531 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
2525-4715 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0002-0199-1323 |
url |
https://doi.org/10.22481/odeere.v0i1.1531 http://hdl.handle.net/1843/37314 https://orcid.org/0000-0002-0199-1323 |
identifier_str_mv |
2525-4715 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
ODEERE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37314/1/alexandreMarcussiPregadorAfricano.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37314/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
729cdac59675ef657b070d296955d409 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589540759207936 |