Papel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruno Cabral de Lima Oliveira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/31827
Resumo: Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) é o modelo animal mais usado para o estudo de esclerose múltipla (EM), uma doença inflamatória do sistema nervoso central (SNC). A família de proteínas dos supressores da sinalização de citocinas desempenha papel crítico na regulação das respostas de citocinas. SOCS2 é conhecido por ser um modulador importante de respostas fisiológicas e na patogênese de determinadas doenças infecciosas e alérgicas. O papel de SOCS2 durante EAE ainda não foi explorado. EAE foi induzida em camundongos WT e SOCS2 deficientes (-/-), utilizando glicoproteína da mielina de (MOG35-55). Amostras de cérebro e medula espinhal foram examinadas durante o pico (dia 14) e fase de recuperação (dia 28) da doença. SOCS2 é regulado positivamente em cérebro de camundongos WT após a indução da EAE e animais SOCS2-/- são mais resistentes ao desenvolvimento de fase aguda. O atraso dos sinais graves da doença em camundongos SOCS2-/- foi associado com diminuição da expressão da 5-LO, AhR e IRF1 no cérebro, redução da frequência de células T inflamatórias (IFN+ e IL-17+) e modulação de citocinas no cérebro e medula espinhal. No entanto, enquanto que nos camundongos WT a escala clínica máxima de EAE foi seguida por uma recuperação progressiva, camundongos SOCS2-/- foram incapazes de recuperar-se dos danos locomotores que ocorreram durante a fase aguda, o que foi associado maior inflamação no SNC, resultando em uma resposta inflamatória prolongada na fase tardia da EAE. Nós também demonstramos que a atividade NLRP3 especificamente no SNC é um fator amplificador de EAE. NLRP3 é expresso e funcional em micróglias, mas não em astrócitos. Além disso, células F4/80+ de órgãos linfóides periféricos de animais com EAE são capazes de ativar NLRP3 em micróglia in vitro, mas não o fazem em astrócitos. Mostrou-se também que a micróglia produz de forma mais eficiente IL-1 após co-cultura com os linfócitos Th17 na presença de MOG. Juntos, estes resultados sugerem que SOCS2 desempenha um papel duplo na resposta imune durante a EAE. É necessário para a indução da fase aguda, mas tem um papel crucial na benéfico a fase de recuperação da doença, controlando o componente regulador de EAE. Além do mais, a atividade específica de NLRP3 no SNC é um fator amplificador da severidade de EAE.
id UFMG_bbef830058afcaf96dfe15c6b68a1875
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/31827
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Fabiana Simão Machadohttp://lattes.cnpq.br/2341866067511648http://lattes.cnpq.br/3245367589012674Bruno Cabral de Lima Oliveira2020-01-13T15:27:16Z2020-01-13T15:27:16Z2015-11-03http://hdl.handle.net/1843/31827Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) é o modelo animal mais usado para o estudo de esclerose múltipla (EM), uma doença inflamatória do sistema nervoso central (SNC). A família de proteínas dos supressores da sinalização de citocinas desempenha papel crítico na regulação das respostas de citocinas. SOCS2 é conhecido por ser um modulador importante de respostas fisiológicas e na patogênese de determinadas doenças infecciosas e alérgicas. O papel de SOCS2 durante EAE ainda não foi explorado. EAE foi induzida em camundongos WT e SOCS2 deficientes (-/-), utilizando glicoproteína da mielina de (MOG35-55). Amostras de cérebro e medula espinhal foram examinadas durante o pico (dia 14) e fase de recuperação (dia 28) da doença. SOCS2 é regulado positivamente em cérebro de camundongos WT após a indução da EAE e animais SOCS2-/- são mais resistentes ao desenvolvimento de fase aguda. O atraso dos sinais graves da doença em camundongos SOCS2-/- foi associado com diminuição da expressão da 5-LO, AhR e IRF1 no cérebro, redução da frequência de células T inflamatórias (IFN+ e IL-17+) e modulação de citocinas no cérebro e medula espinhal. No entanto, enquanto que nos camundongos WT a escala clínica máxima de EAE foi seguida por uma recuperação progressiva, camundongos SOCS2-/- foram incapazes de recuperar-se dos danos locomotores que ocorreram durante a fase aguda, o que foi associado maior inflamação no SNC, resultando em uma resposta inflamatória prolongada na fase tardia da EAE. Nós também demonstramos que a atividade NLRP3 especificamente no SNC é um fator amplificador de EAE. NLRP3 é expresso e funcional em micróglias, mas não em astrócitos. Além disso, células F4/80+ de órgãos linfóides periféricos de animais com EAE são capazes de ativar NLRP3 em micróglia in vitro, mas não o fazem em astrócitos. Mostrou-se também que a micróglia produz de forma mais eficiente IL-1 após co-cultura com os linfócitos Th17 na presença de MOG. Juntos, estes resultados sugerem que SOCS2 desempenha um papel duplo na resposta imune durante a EAE. É necessário para a indução da fase aguda, mas tem um papel crucial na benéfico a fase de recuperação da doença, controlando o componente regulador de EAE. Além do mais, a atividade específica de NLRP3 no SNC é um fator amplificador da severidade de EAE.Experimental Autoimmune Encephalomyelitis (EAE) is the most widely used animal model for the study of Multiple Sclerosis, an inflammatory disease of the central nervous system (CNS). Suppressor of Cytokine Signaling (SOCS) family proteins play a critical role in regulating cytokine responses. SOCS2 is known to be a crucial modulator of physiological responses and in the pathogenesis of certain allergy and infectious diseases. The role of SOCS2 during EAE has not been explored yet. EAE was induced in WT and SOCS2 deficient (-/-) mice using Myelin Oligodendrocyte Glycoprotein peptide (MOG35-55). Brain and spinal cord samples were examined during the peak (day 14) and recovery phase (day 28) of the disease. SOCS2 is upregulated in brain of WT mice after EAE induction and SOCS2-/- mice were more resistant to acute phase development. The postponement of the first severe signs of the disease in SOCS2-/- mice was associated with decreased expression of 5-LO, AhR and IRF1 in the brain and reduced frequency of inflammatory T cells (IFN-+ and IL-17+) and modulation of cytokines in the brain and spinal cord. However, while in WT mice maximal clinical EAE score was followed by a progressive recovery, the SOCS2-/- mice were unable to recover from the locomotor damage that occurred during the acute phase, which was associated with greater inflammation in the CNS, resulting in a prolonged inflammatory response in the late phase of EAE. We also demonstrate that NLRP3 activity specifically in the CNS is an amplifier factor of EAE. NLRP3 is expressed and functional in microglia, but not in astrocytes. Furthermore, F4/80+ cells from peripheral organs from animals with EAE are able to activate microglia NLRP3 in vitro, but do not in astrocytes. It was also shown that microglia produce more efficiently IL-1 after co-culture with lymphocytes Th17 in the presence of MOG. Altogether, these results suggest that SOCS2 plays a dual role in the immune response during EAE. It is necessary for induction of the acute phase but plays a crucial beneficial role in the recovery stage of the disease by controlling the regulatory component of EAE. In addition, NLRP3 specific activity in the CNS is an important factor for severity of disease.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e ImunologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIABioquímicaEncefalomielite Autoimune ExperimentalEsclerose múltiplaProteínas Supressoras da Sinalização de CitocinaEncefalomielite autoimune experimentalSOCS2NLRP3Esclerose múltiplaPapel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALBruno Cabral_Tese.pdfBruno Cabral_Tese.pdfapplication/pdf2259904https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31827/1/Bruno%20Cabral_Tese.pdfea0fcd196892c508e5cc86c0ba5f34b9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31827/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTBruno Cabral_Tese.pdf.txtBruno Cabral_Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain218302https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31827/3/Bruno%20Cabral_Tese.pdf.txt8a97178382203f678ef78c5373900769MD531843/318272020-01-24 16:32:24.619oai:repositorio.ufmg.br:1843/31827TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-24T19:32:24Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Papel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimental
title Papel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimental
spellingShingle Papel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimental
Bruno Cabral de Lima Oliveira
Encefalomielite autoimune experimental
SOCS2
NLRP3
Esclerose múltipla
Bioquímica
Encefalomielite Autoimune Experimental
Esclerose múltipla
Proteínas Supressoras da Sinalização de Citocina
title_short Papel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimental
title_full Papel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimental
title_fullStr Papel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimental
title_full_unstemmed Papel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimental
title_sort Papel de SOCS2 e NLRP3 na encefalomielite autoimune experimental
author Bruno Cabral de Lima Oliveira
author_facet Bruno Cabral de Lima Oliveira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fabiana Simão Machado
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2341866067511648
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3245367589012674
dc.contributor.author.fl_str_mv Bruno Cabral de Lima Oliveira
contributor_str_mv Fabiana Simão Machado
dc.subject.por.fl_str_mv Encefalomielite autoimune experimental
SOCS2
NLRP3
Esclerose múltipla
topic Encefalomielite autoimune experimental
SOCS2
NLRP3
Esclerose múltipla
Bioquímica
Encefalomielite Autoimune Experimental
Esclerose múltipla
Proteínas Supressoras da Sinalização de Citocina
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Bioquímica
Encefalomielite Autoimune Experimental
Esclerose múltipla
Proteínas Supressoras da Sinalização de Citocina
description Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) é o modelo animal mais usado para o estudo de esclerose múltipla (EM), uma doença inflamatória do sistema nervoso central (SNC). A família de proteínas dos supressores da sinalização de citocinas desempenha papel crítico na regulação das respostas de citocinas. SOCS2 é conhecido por ser um modulador importante de respostas fisiológicas e na patogênese de determinadas doenças infecciosas e alérgicas. O papel de SOCS2 durante EAE ainda não foi explorado. EAE foi induzida em camundongos WT e SOCS2 deficientes (-/-), utilizando glicoproteína da mielina de (MOG35-55). Amostras de cérebro e medula espinhal foram examinadas durante o pico (dia 14) e fase de recuperação (dia 28) da doença. SOCS2 é regulado positivamente em cérebro de camundongos WT após a indução da EAE e animais SOCS2-/- são mais resistentes ao desenvolvimento de fase aguda. O atraso dos sinais graves da doença em camundongos SOCS2-/- foi associado com diminuição da expressão da 5-LO, AhR e IRF1 no cérebro, redução da frequência de células T inflamatórias (IFN+ e IL-17+) e modulação de citocinas no cérebro e medula espinhal. No entanto, enquanto que nos camundongos WT a escala clínica máxima de EAE foi seguida por uma recuperação progressiva, camundongos SOCS2-/- foram incapazes de recuperar-se dos danos locomotores que ocorreram durante a fase aguda, o que foi associado maior inflamação no SNC, resultando em uma resposta inflamatória prolongada na fase tardia da EAE. Nós também demonstramos que a atividade NLRP3 especificamente no SNC é um fator amplificador de EAE. NLRP3 é expresso e funcional em micróglias, mas não em astrócitos. Além disso, células F4/80+ de órgãos linfóides periféricos de animais com EAE são capazes de ativar NLRP3 em micróglia in vitro, mas não o fazem em astrócitos. Mostrou-se também que a micróglia produz de forma mais eficiente IL-1 após co-cultura com os linfócitos Th17 na presença de MOG. Juntos, estes resultados sugerem que SOCS2 desempenha um papel duplo na resposta imune durante a EAE. É necessário para a indução da fase aguda, mas tem um papel crucial na benéfico a fase de recuperação da doença, controlando o componente regulador de EAE. Além do mais, a atividade específica de NLRP3 no SNC é um fator amplificador da severidade de EAE.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-11-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-01-13T15:27:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-01-13T15:27:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/31827
url http://hdl.handle.net/1843/31827
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Imunologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31827/1/Bruno%20Cabral_Tese.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31827/2/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31827/3/Bruno%20Cabral_Tese.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ea0fcd196892c508e5cc86c0ba5f34b9
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
8a97178382203f678ef78c5373900769
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589550197440512