Estabelecimento de medidores moleculares envolvidos no processo de infecção de paracoccidioides brasiliensis em celulas de mamifero in vitro.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/GAES-64ZH2P |
Resumo: | Apesar dos inúmeros estudos empreendidos nas últimas décadas na tentativa de elucidar os mecanismos de interação entre Paracoccidioides brasiliensis versus hospedeiros, durante o curso da paracoccidioidomicose (PCM), poucas são as informações disponíveis na literatura que mostram de maneira precisa como ocorre o processo infectivo. Para auxiliar na melhor compreensão dos possíveis mecanismos moleculares envolvidos na interação de P. brasiliensis com seus hospedeiros, estabeleceu-se um modelo de estudo in vitro, que pudesse evidenciar a participação de mediadores de adesão de superfície celular na interação do fungo (Pb18) com células epiteliais CCL-6 em cultura. Os carboidratos, D-manose, D-fucose, N-acetil-D-glicosamina, sorbitol, D-galactosamina e D-glicosamina, os peptídeos GRGDTP, GRDGS e GRGDSPK, e sobrenadante de cultura líquida de P. brasiliensis, foram utilizados como competidores de inibição de adesão do P. brasiliensis em células CCL-6. Também foram utilizadas, em ensaios citoquímicos, as lectinas ConA, WGA, PNA e SBA conjugadas com o fluorocromo FITC, bem como anticorpos específicos para a subunidade 2 e para as integrinas 111 e CD18. Observou-se que nos tratamentos realizados com os carboidratos D-manose, D-fu cose e N-acetil-glicosamina, o peptídeo GRGDSPK e o sobrenadante de cultura líquida do P. brasiliensis os percentuais de inibição de adesão do fungo a célula CCL-6 foram bastante significativos. Células leveduriformes do P. brasiliensis foram prontamente marcadas nos tratamentos realizados com as lectinas ConA e WGA e com anticorpos anti-integrina 111 e 2. Ensaios cromatográficos, de espectro de ressonância magnética nuclear e de espectro de infravermelho da fração livre de proteínas do sobrenadante da cultura de P. basiliensis, demonstraram a presença de uma substância composta de hidrogênio, carbono e de um grupamento amina, que possivelmente seja a molécula que compete pelo sítio de ligação do fungo a células CCL-6. |
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Ary Correa JuniorMauro Martins TeixeiraMaria Jose dos Santos SoaresCelia maria de Almeida SoaresPatricia Silva CisalpinoFrancisco Laurindo da Silva2019-08-10T05:03:00Z2019-08-10T05:03:00Z2004-06-17http://hdl.handle.net/1843/GAES-64ZH2PApesar dos inúmeros estudos empreendidos nas últimas décadas na tentativa de elucidar os mecanismos de interação entre Paracoccidioides brasiliensis versus hospedeiros, durante o curso da paracoccidioidomicose (PCM), poucas são as informações disponíveis na literatura que mostram de maneira precisa como ocorre o processo infectivo. Para auxiliar na melhor compreensão dos possíveis mecanismos moleculares envolvidos na interação de P. brasiliensis com seus hospedeiros, estabeleceu-se um modelo de estudo in vitro, que pudesse evidenciar a participação de mediadores de adesão de superfície celular na interação do fungo (Pb18) com células epiteliais CCL-6 em cultura. Os carboidratos, D-manose, D-fucose, N-acetil-D-glicosamina, sorbitol, D-galactosamina e D-glicosamina, os peptídeos GRGDTP, GRDGS e GRGDSPK, e sobrenadante de cultura líquida de P. brasiliensis, foram utilizados como competidores de inibição de adesão do P. brasiliensis em células CCL-6. Também foram utilizadas, em ensaios citoquímicos, as lectinas ConA, WGA, PNA e SBA conjugadas com o fluorocromo FITC, bem como anticorpos específicos para a subunidade 2 e para as integrinas 111 e CD18. Observou-se que nos tratamentos realizados com os carboidratos D-manose, D-fu cose e N-acetil-glicosamina, o peptídeo GRGDSPK e o sobrenadante de cultura líquida do P. brasiliensis os percentuais de inibição de adesão do fungo a célula CCL-6 foram bastante significativos. Células leveduriformes do P. brasiliensis foram prontamente marcadas nos tratamentos realizados com as lectinas ConA e WGA e com anticorpos anti-integrina 111 e 2. Ensaios cromatográficos, de espectro de ressonância magnética nuclear e de espectro de infravermelho da fração livre de proteínas do sobrenadante da cultura de P. basiliensis, demonstraram a presença de uma substância composta de hidrogênio, carbono e de um grupamento amina, que possivelmente seja a molécula que compete pelo sítio de ligação do fungo a células CCL-6.Very little is known about the early events in the interaction between Paracoccidioides brasiliensis cells and its host. In order to unveil the role of carbohydrates, peptides and self-produced molecules on the mechanisms of interaction between the fungus and epithelial cell in culture, we analyzed the effect of Sorbitol, D-mannoese, D-fucose, N-acetyl-glucosamine, D-glucosamine, Fructose and D-galactosamine, the peptides GRDSPK, GRGDTP e GRDGS and culture supemadant on the adhesion of P. brasiliensis yeast cells to CCL-6 cells on culture. The fungal cells were cocultivated with the epithelial cell line and different concentrations of the interaction. Six hours after the treatment the cells were fixed and observed on light microscopy. The number of P. brasiliensis cells adhered to the CCL-6 monolayer was estimated. D-fucose, N-acetyl-gçicpsa,ome. D-mannose, D-glucosamine and D-galactosamine treatments diminished the number of adhesion events if compared to the observed with untreated controls. Sorbitol and Fructose treated cells had the same adhesion behavior as the observed in the controls. In order to detect the presence of carbohydrates in the fungus surface, P. brasilienssis propagules were treated with fluorescent lectins. WGA-FITC and Con-A-FITC lectins labeled P.brasiliensis cells while SBA and PNA lectins did not bind to the yeast cell. The peptides GRDSPK, GRGDTP also diminished the number of adhesion events observed and antibodies against 111 and 2 integrins labeled P. brasiliensis cells. Old RPMI culture supernadant of P. brasiliensis also diminished the adhesion events of the fungus on CCL-6 cells. The molecule responsible for such effect is unknown, but is thermostable and non-proteic.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMicrobiologiaMamíferoParacoccidioides brasiliensisParacoccidioides brasiliensisEstabelecimento de medidores moleculares envolvidos no processo de infecção de paracoccidioides brasiliensis em celulas de mamifero in vitro.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_doutorado.pdfapplication/pdf1753186https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GAES-64ZH2P/1/tese_doutorado.pdfc34588c751ee751ea796d4fe8a249882MD51TEXTtese_doutorado.pdf.txttese_doutorado.pdf.txtExtracted texttext/plain134432https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GAES-64ZH2P/2/tese_doutorado.pdf.txtd20606194285b5d550a41e60f5181fe6MD521843/GAES-64ZH2P2019-11-14 09:40:40.915oai:repositorio.ufmg.br:1843/GAES-64ZH2PRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:40:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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