Frequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontrolada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simone Magnavita Sabino
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7WUF9R
Resumo: Apesar de rara, a acromegalia e uma doenca associada a um risco demortalidade 2 a 4 vezes maior do que aquele da populacao com mesmo sexo e idade. Esse risco e reduzido quando os pacientes passam a apresentar controle da doenca. Alem disso, a principal causa de morte nos acromegalicos e cardiovascular e diversos estudos ja demonstraram aumento da frequencia dos fatores de risco cardiovascular nesses pacientes em comparacao a populacao saudavel. Entretanto, muita controversia ainda existe a respeito devarios aspectos da acromegalia como a definicao do melhor ponto de corte de hormonio do crescimento (GH) que resultaria em controle da doenca. Paralelamente a esses fatos, avancos recentes foram feitos e especial enfase tem sido dada aos aspectos geneticos e moleculares da doenca. Todas essas constatacoes motivaram a realizacao dessa dissertacao na forma de dois artigos. O primeiro artigo teve como objetivo testar a hipotese de que as frequencias dos fatores de risco cardiovascular e sindrome metabolica seriam maiores entre os pacientes acromegalicos com doenca descontrolada em comparacao aqueles com doenca controlada. Para tanto, foram avaliados 68pacientes acompanhados nos ambulatorios de Neuroendocrinologia daFaculdade de Medicina da UFMG, da Santa Casa Belo Horizonte e nosconsultorios particulares de Endocrinologia de Belo Horizonte. Os dados foram coletados de Dezembro de 2006 a Dezembro de 2008. Foram dosados nos pacientes do estudo os niveis basais de GH, IGF-1, colesterol total e fracoes, triglicerides, glicemia em jejum e insulina em jejum. Foram tambem realizadas as medidas de cintura, peso, altura e pressao arterial pelo mesmo observador. Os pacientes foram questionados quanto ao habito tabagico e uso de medicamentos. Apartir dos niveis de GH e IGF-1, os pacientes foram alocados em dois grupos: pacientes com doenca controlada: GH <2.0Êg/L e IGF-1 normal para idade; e pacientes com doenca descontrolada: GH .2.0Êg/L ou IGF-1 acima da faixa de referencia para a idade. Foram avaliadas asfrequencias de HAS, diabetes mellitus, dislipidemia, sindrome metabolica; e alteracoes nos valores de referencia para homeostasis model assessment of insulin-resistance (HOMA IR), indice de massa corporal (IMC) e cintura nos dois grupos. Trinta e tres pacientes (48.52%) apresentavam doenca controlada, enquanto 35 pacientes (51.47%) apresentavam doenca descontrolada apesar do tratamento. Pela analise univariada, nao houve diferenca na frequencia dosfatores de risco cardiovascular e de sindrome metabolica nos dois grupos. Apos analise multivariada, o GH e o IGF-1 se correlacionaram inversamente com o colesterol LDL (p = 0.012 e p = 0.006 respectivamente) e o HOMA IR se correlacionou diretamente com o IGF-1 (p = 0.018). GH tambem mostrou correlacao inversa com a circunferencia abdominal (OR = 9.6, CI = 1.1 . 87.1, p = 0.044). Os valores de corte de GH <1.0 Êg/L e <2.5 Êg/L para controle da doenca tambem foram testados como preditores da presenca de cada um dosfatores de risco e apresentaram baixa sensibilidade. Uma curva ROC foirealizada para calcular qual valor de GH apresentaria melhor sensibilidade em detectar cada uma das variaveis analisadas. Os valores encontrados variaram entre 0.07 e 0.38Êg/L. Concluiu-se que, com os niveis de corte de GH atualmente utilizados, nao houve diferenca na frequencia dos fatores de risco cardiovascular avaliados entre os pacientes com doenca controlada e descontrolada. O segundo artigo foi uma revisao que objetivou avaliar os mais recentes aspectos geneticos e moleculares envolvidos na apresentacao e tratamento da acromegalia. Nesse artigo, descrevemos diversas mutacoes associadas a causas familiares e nao familiares de somatotropinomas e descobertas que podem interferir na resposta ao tratamento da doenca.
id UFMG_bc6ef11ab5d582c1d28c8c4406d5e7b2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7WUF9R
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Antonio Ribeiro de Oliveira JuniorAlexandre Varella GiannettiMaria Marta Sarquis SoaresSimone Magnavita Sabino2019-08-14T05:35:11Z2019-08-14T05:35:11Z2009-09-23http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7WUF9RApesar de rara, a acromegalia e uma doenca associada a um risco demortalidade 2 a 4 vezes maior do que aquele da populacao com mesmo sexo e idade. Esse risco e reduzido quando os pacientes passam a apresentar controle da doenca. Alem disso, a principal causa de morte nos acromegalicos e cardiovascular e diversos estudos ja demonstraram aumento da frequencia dos fatores de risco cardiovascular nesses pacientes em comparacao a populacao saudavel. Entretanto, muita controversia ainda existe a respeito devarios aspectos da acromegalia como a definicao do melhor ponto de corte de hormonio do crescimento (GH) que resultaria em controle da doenca. Paralelamente a esses fatos, avancos recentes foram feitos e especial enfase tem sido dada aos aspectos geneticos e moleculares da doenca. Todas essas constatacoes motivaram a realizacao dessa dissertacao na forma de dois artigos. O primeiro artigo teve como objetivo testar a hipotese de que as frequencias dos fatores de risco cardiovascular e sindrome metabolica seriam maiores entre os pacientes acromegalicos com doenca descontrolada em comparacao aqueles com doenca controlada. Para tanto, foram avaliados 68pacientes acompanhados nos ambulatorios de Neuroendocrinologia daFaculdade de Medicina da UFMG, da Santa Casa Belo Horizonte e nosconsultorios particulares de Endocrinologia de Belo Horizonte. Os dados foram coletados de Dezembro de 2006 a Dezembro de 2008. Foram dosados nos pacientes do estudo os niveis basais de GH, IGF-1, colesterol total e fracoes, triglicerides, glicemia em jejum e insulina em jejum. Foram tambem realizadas as medidas de cintura, peso, altura e pressao arterial pelo mesmo observador. Os pacientes foram questionados quanto ao habito tabagico e uso de medicamentos. Apartir dos niveis de GH e IGF-1, os pacientes foram alocados em dois grupos: pacientes com doenca controlada: GH <2.0Êg/L e IGF-1 normal para idade; e pacientes com doenca descontrolada: GH .2.0Êg/L ou IGF-1 acima da faixa de referencia para a idade. Foram avaliadas asfrequencias de HAS, diabetes mellitus, dislipidemia, sindrome metabolica; e alteracoes nos valores de referencia para homeostasis model assessment of insulin-resistance (HOMA IR), indice de massa corporal (IMC) e cintura nos dois grupos. Trinta e tres pacientes (48.52%) apresentavam doenca controlada, enquanto 35 pacientes (51.47%) apresentavam doenca descontrolada apesar do tratamento. Pela analise univariada, nao houve diferenca na frequencia dosfatores de risco cardiovascular e de sindrome metabolica nos dois grupos. Apos analise multivariada, o GH e o IGF-1 se correlacionaram inversamente com o colesterol LDL (p = 0.012 e p = 0.006 respectivamente) e o HOMA IR se correlacionou diretamente com o IGF-1 (p = 0.018). GH tambem mostrou correlacao inversa com a circunferencia abdominal (OR = 9.6, CI = 1.1 . 87.1, p = 0.044). Os valores de corte de GH <1.0 Êg/L e <2.5 Êg/L para controle da doenca tambem foram testados como preditores da presenca de cada um dosfatores de risco e apresentaram baixa sensibilidade. Uma curva ROC foirealizada para calcular qual valor de GH apresentaria melhor sensibilidade em detectar cada uma das variaveis analisadas. Os valores encontrados variaram entre 0.07 e 0.38Êg/L. Concluiu-se que, com os niveis de corte de GH atualmente utilizados, nao houve diferenca na frequencia dos fatores de risco cardiovascular avaliados entre os pacientes com doenca controlada e descontrolada. O segundo artigo foi uma revisao que objetivou avaliar os mais recentes aspectos geneticos e moleculares envolvidos na apresentacao e tratamento da acromegalia. Nesse artigo, descrevemos diversas mutacoes associadas a causas familiares e nao familiares de somatotropinomas e descobertas que podem interferir na resposta ao tratamento da doenca.Although rare, acromegaly is a disease that has been associated with a 2- to 4- fold increased mortality risk compared to population with the same age and sex. This risk is reduced when patients achieve disease control. Furthermore, the excess of death has been mainly from cardiovascular causes and many studies have already showed increased cardiovascular risk factors in these patients compared to healthy people. There is a lot of controversy about many issues in acromegaly as the best GH cut off level for disease control. Besides these facts, recent progress has been made and special emphasis has been given to genetic and molecular aspects in acromegaly. All these issues motivated the articles presented in this dissertation. The first article tested the hypothesis that there should be a higher frequency of cardiovascular risk factors and metabolic syndrome in uncontrolled acromegalic patients compared to controlled ones. For this purpose, sixty-eight acromegalic patients were selected from outpatients of the Neuroendocrinololy unit of School of Medicine of Federal University of Minas Gerais, Santa Casa of Belo Horizonte and private offices in Belo Horizonte. Patient assessments were performed from December 2006 to December 2008. After an overnight fast, a peripheral venous blood sample was obtained for the measurement of the following variables: basal GH and IGF-1 levels, lipid profile (total cholesterol, HDL cholesterol, very-low-density lipoprotein - VLDL cholesterol, LDL cholesterol, and triglycerides), plasma glucose and insulin levels. Anthropometric measures (BMI and waist circunference) and blood pressure measurements were performed in all study subjects by the same person. Smoking habit and medications in use were assessed. According to GH and IGF-1 levels, patients were allocated in two groups: controlled disease (basal GH < 2.0g/L and IGF-1 in the normal range for age) and uncontrolled disease (basal GH 2.0g/L or IGF-1 above the normal range for age). Frequency of hypertension, diabetes mellitus, dyslipidemia, metabolic syndrome and altered homeostasis model assessment of insulin-resistance HOMA IR, BMI and waist circumference were assessed in the two groups. Thirty-three patients (48.52%) had their disease controlled while 35 patients (51.47%) had uncontrolled acromegaly despite having been treated. After univariate analysis, there was no difference in frequency of cardiovascular risk factors and metabolic syndrome between the two groups. After multivariate analysis, GH and IGF-1 correlated inversely with LDL-cholesterol (p = 0.012 and p = 0.006 respectively) and HOMA IR correlated directly with IGF-1 (p = 0.018). GH was also inversely correlated with waist circunference (OR = 9.6, CI = 1.1 87.1, p = 0.044). GH cut off levels of 1.0g/L and 2.5g/L for disease control criteria were also tested but they both showed low sensitivity in predicting the cardiovascular risk factors evaluated and metabolic syndrome. A ROC curve was designed in order to estimate which GH cut off level would show better sensitivity in detecting the presence of each variable evaluated. The GH values ranged between 0.07 and 0.38g/L, which were very low. We concluded that, with current GH cut off levels for disease control, there was no difference in the frequency of cardiovascular risk factors and metabolic syndrome between controlled and uncontrolled disease groups. The second paper was a review article where we attempted to address the genetic and molecular aspects regarding acromegaly´s presentation and therapeutics. In this article, we assessed the mutations related to familial and non familial somatotropinomas and also the recent discoveries interfering in the results of treatments.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDoenças cardiovascularesDiabetes mellitusHipertensãoFatores de riscoObesidadeAcromegaliaDoenças metabólicasDislipidemiasDiabetes mellitusDislipidemiaObesidadeSíndrome metabólicaAcromegaliaFatores de risco cardiovascularHipertensão arterialFrequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontroladainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALsimone_magnavita_sabino.pdfapplication/pdf568352https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7WUF9R/1/simone_magnavita_sabino.pdfddb71def9e902f601be1777aae27cae5MD51TEXTsimone_magnavita_sabino.pdf.txtsimone_magnavita_sabino.pdf.txtExtracted texttext/plain188862https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7WUF9R/2/simone_magnavita_sabino.pdf.txt43edc64f3b2c2abd7fc9e7b2be1e4517MD521843/ECJS-7WUF9R2019-11-14 21:58:31.462oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7WUF9RRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T00:58:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Frequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontrolada
title Frequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontrolada
spellingShingle Frequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontrolada
Simone Magnavita Sabino
Diabetes mellitus
Dislipidemia
Obesidade
Síndrome metabólica
Acromegalia
Fatores de risco cardiovascular
Hipertensão arterial
Doenças cardiovasculares
Diabetes mellitus
Hipertensão
Fatores de risco
Obesidade
Acromegalia
Doenças metabólicas
Dislipidemias
title_short Frequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontrolada
title_full Frequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontrolada
title_fullStr Frequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontrolada
title_full_unstemmed Frequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontrolada
title_sort Frequência dos fatores de risco cardiovascular nos pacientes acromegálicos com doença controlada e descontrolada
author Simone Magnavita Sabino
author_facet Simone Magnavita Sabino
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Antonio Ribeiro de Oliveira Junior
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Alexandre Varella Giannetti
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Maria Marta Sarquis Soares
dc.contributor.author.fl_str_mv Simone Magnavita Sabino
contributor_str_mv Antonio Ribeiro de Oliveira Junior
Alexandre Varella Giannetti
Maria Marta Sarquis Soares
dc.subject.por.fl_str_mv Diabetes mellitus
Dislipidemia
Obesidade
Síndrome metabólica
Acromegalia
Fatores de risco cardiovascular
Hipertensão arterial
topic Diabetes mellitus
Dislipidemia
Obesidade
Síndrome metabólica
Acromegalia
Fatores de risco cardiovascular
Hipertensão arterial
Doenças cardiovasculares
Diabetes mellitus
Hipertensão
Fatores de risco
Obesidade
Acromegalia
Doenças metabólicas
Dislipidemias
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Doenças cardiovasculares
Diabetes mellitus
Hipertensão
Fatores de risco
Obesidade
Acromegalia
Doenças metabólicas
Dislipidemias
description Apesar de rara, a acromegalia e uma doenca associada a um risco demortalidade 2 a 4 vezes maior do que aquele da populacao com mesmo sexo e idade. Esse risco e reduzido quando os pacientes passam a apresentar controle da doenca. Alem disso, a principal causa de morte nos acromegalicos e cardiovascular e diversos estudos ja demonstraram aumento da frequencia dos fatores de risco cardiovascular nesses pacientes em comparacao a populacao saudavel. Entretanto, muita controversia ainda existe a respeito devarios aspectos da acromegalia como a definicao do melhor ponto de corte de hormonio do crescimento (GH) que resultaria em controle da doenca. Paralelamente a esses fatos, avancos recentes foram feitos e especial enfase tem sido dada aos aspectos geneticos e moleculares da doenca. Todas essas constatacoes motivaram a realizacao dessa dissertacao na forma de dois artigos. O primeiro artigo teve como objetivo testar a hipotese de que as frequencias dos fatores de risco cardiovascular e sindrome metabolica seriam maiores entre os pacientes acromegalicos com doenca descontrolada em comparacao aqueles com doenca controlada. Para tanto, foram avaliados 68pacientes acompanhados nos ambulatorios de Neuroendocrinologia daFaculdade de Medicina da UFMG, da Santa Casa Belo Horizonte e nosconsultorios particulares de Endocrinologia de Belo Horizonte. Os dados foram coletados de Dezembro de 2006 a Dezembro de 2008. Foram dosados nos pacientes do estudo os niveis basais de GH, IGF-1, colesterol total e fracoes, triglicerides, glicemia em jejum e insulina em jejum. Foram tambem realizadas as medidas de cintura, peso, altura e pressao arterial pelo mesmo observador. Os pacientes foram questionados quanto ao habito tabagico e uso de medicamentos. Apartir dos niveis de GH e IGF-1, os pacientes foram alocados em dois grupos: pacientes com doenca controlada: GH <2.0Êg/L e IGF-1 normal para idade; e pacientes com doenca descontrolada: GH .2.0Êg/L ou IGF-1 acima da faixa de referencia para a idade. Foram avaliadas asfrequencias de HAS, diabetes mellitus, dislipidemia, sindrome metabolica; e alteracoes nos valores de referencia para homeostasis model assessment of insulin-resistance (HOMA IR), indice de massa corporal (IMC) e cintura nos dois grupos. Trinta e tres pacientes (48.52%) apresentavam doenca controlada, enquanto 35 pacientes (51.47%) apresentavam doenca descontrolada apesar do tratamento. Pela analise univariada, nao houve diferenca na frequencia dosfatores de risco cardiovascular e de sindrome metabolica nos dois grupos. Apos analise multivariada, o GH e o IGF-1 se correlacionaram inversamente com o colesterol LDL (p = 0.012 e p = 0.006 respectivamente) e o HOMA IR se correlacionou diretamente com o IGF-1 (p = 0.018). GH tambem mostrou correlacao inversa com a circunferencia abdominal (OR = 9.6, CI = 1.1 . 87.1, p = 0.044). Os valores de corte de GH <1.0 Êg/L e <2.5 Êg/L para controle da doenca tambem foram testados como preditores da presenca de cada um dosfatores de risco e apresentaram baixa sensibilidade. Uma curva ROC foirealizada para calcular qual valor de GH apresentaria melhor sensibilidade em detectar cada uma das variaveis analisadas. Os valores encontrados variaram entre 0.07 e 0.38Êg/L. Concluiu-se que, com os niveis de corte de GH atualmente utilizados, nao houve diferenca na frequencia dos fatores de risco cardiovascular avaliados entre os pacientes com doenca controlada e descontrolada. O segundo artigo foi uma revisao que objetivou avaliar os mais recentes aspectos geneticos e moleculares envolvidos na apresentacao e tratamento da acromegalia. Nesse artigo, descrevemos diversas mutacoes associadas a causas familiares e nao familiares de somatotropinomas e descobertas que podem interferir na resposta ao tratamento da doenca.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-09-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-14T05:35:11Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-14T05:35:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7WUF9R
url http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7WUF9R
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7WUF9R/1/simone_magnavita_sabino.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7WUF9R/2/simone_magnavita_sabino.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ddb71def9e902f601be1777aae27cae5
43edc64f3b2c2abd7fc9e7b2be1e4517
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589339908669440