A divisão sexual do trabalho como fenômeno social: uma crítica feminista ao trabalho doméstico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbara Almeida Duarte
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BAMJYT
Resumo: A presente pesquisa expõe o modo como a divisão sexual do trabalho foi incorporada pelo sistema de produção capitalista possibilitando que o gênero se mantivesse como uma importante ferramenta de marginalização. Dessa forma, buscou-se no pensamento filosófico de vertente marxista os fundamentos para uma crítica ao modo como a mulher se insere na sociedade. Parte-se, aqui, da visão de que o trabalho, em sentido amplo, diz respeito a transformações que o ser humano realiza na natureza, em si mesmo, e em suas relações com os demais na sociedade. Ao confirmar que a inserção feminina na sociedade se estabelece de forma limitadora ao desenvolvimento das potencialidades propriamente humanas, notadamente sob a vigência do capitalismo, busca-se averiguar como isso se reflete no mundo do trabalho. Ou seja, no trabalho compreendido como uma relação na qual se concretiza o sistema capitalista de produção, que tem como fundamento a separação entre trabalhador e meios de produção e a exploração de um ser humano por outro, é necessário problematizar a ocorrência de cisões de gênero das mais variadas formas como elas se dão, todas elas a corroborar a ideia de que, de fato, o fator gênero se apresenta como um divisor das relações sociais ao lado da classe. A partir de então, foi escolhido o trabalho doméstico para demonstrar a ocorrência e manutenção da dominaçãoexploração da mulher sob a vigência do capitalismo e, ao final, compreender como o direito acaba por refletir essas distinções.
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