A relação intertemporal entre educação e consumo: os consumidores mais escolarizados são mais pacientes?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alan Andre Borges da Costa
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/AMSA-8FMLE3
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a relação intertemporal entre escolaridade e consumo no Brasil. Mais especificamente, busca-se investigar se os consumidores mais escolarizados são mais pacientes que os menos escolarizados. Para isto utiliza-se uma adaptação do modelo de Lawrance (1991), em que este estima a taxa de desconto intertemporal através de microdados dos EUA. O modelo, estimado originalmente por painel, foi adaptado aos dados brasileiros. É utilizada como base de dados a Pesquisa de Orçamento Familiares, do IBGE, para os anos de 2002-2003 e 2008-2009. Os dados foram agrupados em coorte e em seguida foi estimada a equação de Euler advinda do problema de maximização do consumidor. A taxa de desconto intertemporal é calculada utilizando os coeficientes desta regressão, os momentos dos resíduos e os próprios dados em coorte. Os resultados indicam que: i) tanto as regressões quanto a taxa de desconto intertemporal são robustas à utilização de diferentes taxas de juros; ii) a elasticidade de substituição intertemporal e taxa de desconto intertemporal são próximas dos valores encontrados por Lawrance (1991) e iii) a questão principal deste trabalho é corroborada, ou seja, as coortes localizadas nos maiores decis de escolaridade possuem menores taxas de desconto intertemporal.
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