Avaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/50461 |
Resumo: | A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais frequente, sendo que sua incidência aumenta à medida em que a idade avança. A doença é caracterizada por uma ativação elétrica irregular dos átrios, levando á contração desordenada e à formação de trombos atriais, principal causa de acidente vascular encefálico (AVE) e embolia sistêmica. Como a fisiopatologia da FA ainda não está totalmente definida, várias pesquisas estão sendo desenvolvidas, avaliando a contribuição de vias do estresse oxidativo, inflamação e do sistema fibrinolítico, na promoção do remodelamento elétrico e estrutural dos átrios, fibrose intersticial e risco aumentado de AVE. Além da varfarina, atualmente, está disponível para a prevenção primária e secundária de tais eventos, o anticoagulante oral rivaroxabana, um inibidor direto do fator X ativado (FXa). Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar marcadores inflamatórios, de estresse oxidativo e do sistema fibrinolítico em indivíduos com fibrilação atrial, em uso dos anticoagulantes orais varfarina ou rivaroxabana, comparado a um grupo de indivíduos controle sem FA. Em amostras de sangue de 147 indivíduos, incluindo 85 pacientes com FA (38 em uso de rivaroxabana e 47 varfarina) e 62 indivíduos controles, foram determinados os parâmetros do estresse oxidativo, pela dosagem de 3-(4,5-Dimetiltiazol-2γl)-2,5-Difenil Brometo Tetrazolina (MTT) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS); e os parâmetros inibidor do ativador do plasminogênio Tipo 1 (PAI-1), inibor da fibrinólise ativado por trombina (TAFI), haptoglobina (Hp) e vitamina D por ensaio imunoenzimático. Os polimorfismos de Hp foram determinados usando o método de reação em cadeia de polimerase. A capacidade antioxidante, pela expressão de MTT, foi significativamente elevada nos pacientes em uso de rivaroxabana em relação aos pacientes em uso de varfarina e ao grupo controle. Os níveis de PAI-1 foram maiores nos pacientes com FA em comparação ao controle, mas não diferiu quando avaliados segundo o tipo de anticoagulante usado. Já os níveis de TAFI foram menores nos pacientes com FA, e significativamente reduzidos nos pacientes em uso de rivaroxabana quando comparado ao grupo varfarina. Os níveis séricos de Hp e vitamina D não mostraram diferenças significativas entre os grupos controle, varfarina e rivaroxabana. Os resultados encontrados evidenciam estado pró-trombótico na população com a arritmia. O anticoagulante rivaroxabana pode representar ação benéfica pela redução do inibidor fibrinolítico, além do aumento do potencial antioxidante. |
id |
UFMG_bda9a3c98314c5def9e68922f391841a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/50461 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Cláudia Natália Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/5660066502648899Karina Braga Gomes BorgesRicardo SimõesMaria Auxiliadora Parreiras MartinsLara Carvalho GodoiLuci Maria Sant'Ana Dussehttp://lattes.cnpq.br/7213099691938885Luana Bernardes Xavier Costa2023-02-27T18:15:27Z2023-02-27T18:15:27Z2022-08-22http://hdl.handle.net/1843/50461A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais frequente, sendo que sua incidência aumenta à medida em que a idade avança. A doença é caracterizada por uma ativação elétrica irregular dos átrios, levando á contração desordenada e à formação de trombos atriais, principal causa de acidente vascular encefálico (AVE) e embolia sistêmica. Como a fisiopatologia da FA ainda não está totalmente definida, várias pesquisas estão sendo desenvolvidas, avaliando a contribuição de vias do estresse oxidativo, inflamação e do sistema fibrinolítico, na promoção do remodelamento elétrico e estrutural dos átrios, fibrose intersticial e risco aumentado de AVE. Além da varfarina, atualmente, está disponível para a prevenção primária e secundária de tais eventos, o anticoagulante oral rivaroxabana, um inibidor direto do fator X ativado (FXa). Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar marcadores inflamatórios, de estresse oxidativo e do sistema fibrinolítico em indivíduos com fibrilação atrial, em uso dos anticoagulantes orais varfarina ou rivaroxabana, comparado a um grupo de indivíduos controle sem FA. Em amostras de sangue de 147 indivíduos, incluindo 85 pacientes com FA (38 em uso de rivaroxabana e 47 varfarina) e 62 indivíduos controles, foram determinados os parâmetros do estresse oxidativo, pela dosagem de 3-(4,5-Dimetiltiazol-2γl)-2,5-Difenil Brometo Tetrazolina (MTT) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS); e os parâmetros inibidor do ativador do plasminogênio Tipo 1 (PAI-1), inibor da fibrinólise ativado por trombina (TAFI), haptoglobina (Hp) e vitamina D por ensaio imunoenzimático. Os polimorfismos de Hp foram determinados usando o método de reação em cadeia de polimerase. A capacidade antioxidante, pela expressão de MTT, foi significativamente elevada nos pacientes em uso de rivaroxabana em relação aos pacientes em uso de varfarina e ao grupo controle. Os níveis de PAI-1 foram maiores nos pacientes com FA em comparação ao controle, mas não diferiu quando avaliados segundo o tipo de anticoagulante usado. Já os níveis de TAFI foram menores nos pacientes com FA, e significativamente reduzidos nos pacientes em uso de rivaroxabana quando comparado ao grupo varfarina. Os níveis séricos de Hp e vitamina D não mostraram diferenças significativas entre os grupos controle, varfarina e rivaroxabana. Os resultados encontrados evidenciam estado pró-trombótico na população com a arritmia. O anticoagulante rivaroxabana pode representar ação benéfica pela redução do inibidor fibrinolítico, além do aumento do potencial antioxidante.Atrial fibrillation (AF) is the most frequent cardiac arrhythmia, and its incidence increases as age advances. The pathology is characterized by irregular electrical activation of the atria, leading to uncoordinated contraction and the formation of atrial thrombi, the main cause of brain stroke and systemic embolism. As the pathophysiology of AF is not yet fully defined, several studies are being carried out evaluating the contribution of oxidative stress and inflammation pathways, as well as fibrinolytic system, in promoting electrical and structural remodeling of the atria, interstitial fibrosis and increased risk of brain stroke. In addition to warfarin, the direct oral anticoagulant, rivaroxaban, a direct activated factor X inhibitor, is currently available for primary and secondary prevention of such events. In this context, the present study aimed to evaluate and compare the association of inflammatory markers, oxidative stress, genetic and fibrinolytic system in individuals with atrial fibrillation, using oral anticoagulants warfarin or rivaroxaban, as well as in a group of control individuals. In blood samples from 147 subjects, including 85 patients with AF (38 on rivaroxan and 47 on warfarin) and 62 control subjects, the parameters of oxidative stress were determined by the dosage of 3-(4,5-Dimethylthiazol-2γl)-2,5-Diphenyl Tetrazoline Bromide (MTT) and thiobarbituric acid reactive substances (TBARS); and the parameters plasminogen activator inhibitor Type 1 (PAI-1), thrombin-activated fibrinolysis inhibitor (TAFI), haptoglobin (Hp) and vitamin D by enzyme immunoassay. The HP genotype was determined using the polymerase chain reaction method. The antioxidant capacity, measure to MTT expression, was significantly elevated in patients using rivaroxaban compared to patients using warfarin and the control group. PAI-1 levels were higher in patients with AF compared to control, but did not differ between control, warfarin and rivaroxaban. TAFI levels were lower in patients with AF, and significantly reduced in patients using rivaroxaban. Serum levels of Hp and vitamin D did not show significant differences between the control, warfarin and rivaroxaban groups. The results found showed the prothrombotic state in the population with arrhythmia. The anticoagulant rivaroxaban may represent a beneficial action by reducing the fibrinolytic inhibitor, in addition to increasing the antioxidant potential.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Análises Clínicas e ToxicológicasUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessFibrilação atrialSistema fibrinolíticoInflamação e estresse oxidativoRivaroxabanaVarfarinaAvaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial.Evaluation of markers of oxidative stress, inflammation and fibrinolytic system in patients with atrial fibrillation.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50461/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52ORIGINALTese de Doutorado_Luana_2022.pdfTese de Doutorado_Luana_2022.pdfapplication/pdf5469405https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50461/4/Tese%20de%20Doutorado_Luana_2022.pdf618749413b623de7ca59bdacdaf873c6MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50461/5/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD551843/504612023-02-27 15:15:28.244oai:repositorio.ufmg.br:1843/50461TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-02-27T18:15:28Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial. |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Evaluation of markers of oxidative stress, inflammation and fibrinolytic system in patients with atrial fibrillation. |
title |
Avaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial. |
spellingShingle |
Avaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial. Luana Bernardes Xavier Costa Fibrilação atrial Sistema fibrinolítico Inflamação e estresse oxidativo Rivaroxabana Varfarina |
title_short |
Avaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial. |
title_full |
Avaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial. |
title_fullStr |
Avaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial. |
title_full_unstemmed |
Avaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial. |
title_sort |
Avaliação de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e do sistema fibrinolítico em pacientes com fibrilação atrial. |
author |
Luana Bernardes Xavier Costa |
author_facet |
Luana Bernardes Xavier Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Cláudia Natália Ferreira |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5660066502648899 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Karina Braga Gomes Borges |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Ricardo Simões |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Maria Auxiliadora Parreiras Martins |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Lara Carvalho Godoi |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Luci Maria Sant'Ana Dusse |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7213099691938885 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Luana Bernardes Xavier Costa |
contributor_str_mv |
Cláudia Natália Ferreira Karina Braga Gomes Borges Ricardo Simões Maria Auxiliadora Parreiras Martins Lara Carvalho Godoi Luci Maria Sant'Ana Dusse |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fibrilação atrial Sistema fibrinolítico Inflamação e estresse oxidativo Rivaroxabana Varfarina |
topic |
Fibrilação atrial Sistema fibrinolítico Inflamação e estresse oxidativo Rivaroxabana Varfarina |
description |
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais frequente, sendo que sua incidência aumenta à medida em que a idade avança. A doença é caracterizada por uma ativação elétrica irregular dos átrios, levando á contração desordenada e à formação de trombos atriais, principal causa de acidente vascular encefálico (AVE) e embolia sistêmica. Como a fisiopatologia da FA ainda não está totalmente definida, várias pesquisas estão sendo desenvolvidas, avaliando a contribuição de vias do estresse oxidativo, inflamação e do sistema fibrinolítico, na promoção do remodelamento elétrico e estrutural dos átrios, fibrose intersticial e risco aumentado de AVE. Além da varfarina, atualmente, está disponível para a prevenção primária e secundária de tais eventos, o anticoagulante oral rivaroxabana, um inibidor direto do fator X ativado (FXa). Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar marcadores inflamatórios, de estresse oxidativo e do sistema fibrinolítico em indivíduos com fibrilação atrial, em uso dos anticoagulantes orais varfarina ou rivaroxabana, comparado a um grupo de indivíduos controle sem FA. Em amostras de sangue de 147 indivíduos, incluindo 85 pacientes com FA (38 em uso de rivaroxabana e 47 varfarina) e 62 indivíduos controles, foram determinados os parâmetros do estresse oxidativo, pela dosagem de 3-(4,5-Dimetiltiazol-2γl)-2,5-Difenil Brometo Tetrazolina (MTT) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS); e os parâmetros inibidor do ativador do plasminogênio Tipo 1 (PAI-1), inibor da fibrinólise ativado por trombina (TAFI), haptoglobina (Hp) e vitamina D por ensaio imunoenzimático. Os polimorfismos de Hp foram determinados usando o método de reação em cadeia de polimerase. A capacidade antioxidante, pela expressão de MTT, foi significativamente elevada nos pacientes em uso de rivaroxabana em relação aos pacientes em uso de varfarina e ao grupo controle. Os níveis de PAI-1 foram maiores nos pacientes com FA em comparação ao controle, mas não diferiu quando avaliados segundo o tipo de anticoagulante usado. Já os níveis de TAFI foram menores nos pacientes com FA, e significativamente reduzidos nos pacientes em uso de rivaroxabana quando comparado ao grupo varfarina. Os níveis séricos de Hp e vitamina D não mostraram diferenças significativas entre os grupos controle, varfarina e rivaroxabana. Os resultados encontrados evidenciam estado pró-trombótico na população com a arritmia. O anticoagulante rivaroxabana pode representar ação benéfica pela redução do inibidor fibrinolítico, além do aumento do potencial antioxidante. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-08-22 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-02-27T18:15:27Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-02-27T18:15:27Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/50461 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/50461 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Análises Clínicas e Toxicológicas |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50461/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50461/4/Tese%20de%20Doutorado_Luana_2022.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50461/5/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab 618749413b623de7ca59bdacdaf873c6 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801676639371788288 |