Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Flávio Terrigno Barbeitashttp://lattes.cnpq.br/8877943543630986Paulo Sérgio Malheiros dos SantosPedro Henrique Dutra Martins Rocha EliasRobson Bessa CostaAna Cláudia Assishttp://lattes.cnpq.br/6344305211846687Alfredo Werney Lima Torres2022-10-18T13:36:42Z2022-10-18T13:36:42Z2022-05-30http://hdl.handle.net/1843/46297Esta tese investiga as relações entre o Modernismo de 1922 e as canções da bossa nova, enfocando a obra de Antonio Carlos Jobim. A partir da compreensão do pensamento estético de Mário de Andrade e Oswald de Andrade, procura-se mostrar as ressonâncias da poética modernista no discurso de um conjunto de canções, a saber: “A felicidade”, “Desafinado”, “Garota de Ipanema” e “Águas de março”. Registra-se que esse diálogo não se constituiu apenas uma simples correspondência de procedimentos estilísticos, tendo em vista as semelhanças no modo como os referidos movimentos encenaram a modernidade do Brasil e participaram da tessitura da identidade brasileira. A tese aponta a bossa nova como uma tradição moderna que, ao mesmo tempo em que produziu uma linguagem poético-musical caracterizada pelas referências literárias e pela utilização de procedimentos próprios da poesia canonizada, contribuiu sobremaneira para a imersão da música popular nos diversos canais da indústria cultural em ascensão no país. Embora tenha ajudado a tecer um imaginário moderno na cultura brasileira e a promover a utopia progressista da década de 1960, esse movimento musical terminou por revelar as particularidades da experiência de uma modernidade periférica vivenciada nos trópicos. Observa-se ainda que o discurso da canção bossa-novista reflete as transformações culturais e sociais do país ocorridas no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, considerando-se o lirismo que traduz a dinâmica da vida urbanizada, o uso constante de recursos retóricos como o humor e a ironia e o emprego de uma linguagem poética que recusa a transcendência e se volta para a materialidade da existência cotidiana. Do ponto de vista teórico, a tese dialoga com pesquisas sociológicas e históricas que abordam a questão da invenção da identidade brasileira moderna, notadamente com os trabalhos de Mônica Pimenta Veloso e Renato Ortiz; com elementos da crítica literária de matiz sociológica, em especial com o pensamento de Antonio Candido; com a semiótica da canção na perspectiva de Luiz Tatit. A confluência dessas diversas áreas e linhas de pensamento resultou em um modelo de análise que busca examinar a canção como um acontecimento sonoro dinâmico, levando em consideração a integridade orgânica de seus elementos culturais, sociais, musicais, poéticos e performáticos.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MúsicaUFMGBrasilMUSICA - ESCOLA DE MUSICAMúsica - TesesMúsica e literaturaBossa-novaMúsica (Modernismo)Música popular - BrasilJobim, Tom, 1927-1994Bossa novaModernismo de 1922Tom Jobimcanção popular brasileiraMário de AndradeMúsica e literatura: ressonâncias modernistas no discurso poético-musical da bossa novainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese versão final - Alfredo Werney Lima Torres.pdfTese versão final - Alfredo Werney Lima Torres.pdfapplication/pdf3576844https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46297/3/Tese%20vers%c3%a3o%20final%20-%20Alfredo%20Werney%20Lima%20Torres.pdf0f54012ac1d2bf078ff55c30a844ff8aMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46297/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/462972022-10-18 10:36:43.291oai:repositorio.ufmg.br:1843/46297TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-10-18T13:36:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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